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Chávez pede que Obama liberte cubanos presos nos EUA
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da Efe, em Caracas
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pediu hoje que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, liberte os cinco agentes cubanos presos há 11 anos naquele país por espionagem. A titular do Ministério da Mulher e a Igualdade de Gênero da Venezuela, María Leão, também ergueu a mesma bandeira.
"Com um novo governo americano recém-eleito, abre-se outra oportunidade para colocar em liberdade os cubanos e levantar o embargo comercial dos EUA", afirmou. "Estamos exigindo que os EUA abram as portas dessas masmorras", disse a ministra na manifestação em Caracas.
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O presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, apelou neste sábado em Havana à condição de homem decente de Obama e capaz de fazer justiça. Alarcón esclareceu que nunca pensou em fazer esse pedido porque havia "um bandido" na Casa Branca, referindo-se ao presidente anterior dos EUA, George W. Bush.
O governo de Havana insiste que Obama ordene as libertações sem recorrer a nenhum tribunal, especialmente após uma recente decisão da Corte Suprema americana que não aceitou uma apelação para revisar a pena dos cubanos.
Gerardo Hernández, René González, Ramón Labañino, Fernando González e Antonio Guerrero foram condenados em 2001 a penas que variam entre 15 a 30 anos, e alguns com prisão perpétua, por espionagem e conspiração nos Estados Unidos e por serem agentes não registrados de um governo estrangeiro, entre outras acusações.
As autoridades cubanas confirmaram que eles eram agentes, mas que buscavam impedir atos terroristas contra Cuba e que não representavam uma ameaça para a segurança dos Estados Unidos.
O dirigente estudantil venezuelano César Trompiz disse à agência estatal venezuelana de notícias "ABN" que a libertação destas pessoas é uma luta pela humanidade. "Eles estavam defendendo a estabilidade e a soberania de Cuba e também dos Estados Unidos", ressaltou.
Em 2005, o caso parecia caminhar a favor dos cinco cubanos, mas um tribunal de apelações dos EUA anulou as sentenças de primeira instância e a Corte Suprema dos Estados Unidos, recentemente, resolveu não aceitar mais apelações.
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