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30/08/2006 - 12h26

Documentário sobre Fidel Castro estréia na Argentina

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da Ansa, em Buenos Aires

Um documentário sobre Fidel Castro, da produtora cubana Amanda Chávez, estréia em 15 de setembro no 13º Festival Latino-americano de Vídeo Rosario 2006, que ocorre de 8 a 17 de setembro na cidade de Rosario, 300 quilômetros ao norte de Buenos Aires.

O documentário "A importância de se chamar Fidel", com roteiro do jornalista argentino Marcelo Izquierdo, ex-correspondente da agência Ansa em Cuba, foi realizado nos últimos cinco anos e tem dezenas de entrevistas em várias cidades, em especial Havana e Miami.

Com 60 minutos de duração, o documentário foi filmado de forma totalmente independente e reúne opiniões de personagens anônimos sobre o presidente cubano em Cuba, Estados Unidos, Venezuela, Brasil, Argentina, Inglaterra, Italia, França e Espanha, entre outros países.

"A idéia é apresentar a opinião de pessoas anônimas de cidades distintas do mundo sobre Fidel, tanto em Havana, como em Miami (onde vivem mais de um milhão de cubanos) ou no resto do mundo. Buscamos respostas sobre a situação cubana com perguntas simples mas que muito poucos podem contestar ou precisar, como por exemplo, onde vive ou quantos filhos tem", afirma Amanda Chávez.

O filme revela as profundas feridas abertas no exílio cubano em Miami e as diferenças entre os próprios cubanos que vivem em seu país: alguns elogiam Fidel e o sistema socialista; outros são mais cautelosos ou optam por desafiar o governante e a Revolução.

"Partimos de uma premissa: jamais deveríamos citar o nome completo, Fidel Castro, em nossas perguntas. Sempre nos referimos só a Fidel. Começamos as entrevistas com a simples pergunta 'Você conhece Fidel?'. A grande maioria começou a falar de Fidel Castro. Em Cuba e Miami isto é compreensível, mas no resto do mundo é um dos poucos casos em que um nome, Fidel, alude a um personagem que, acima de qualquer polêmica, transcendeu internacionalmente", disse Chávez, que estudou na Escola Nacional de Arte de Havana e vive na Argentina desde 2001.

Este é o segundo documentário de Chávez e Izquierdo sobre a realidade cubana. O anterior, "Seqüências Inconclusas", tratou da crise do cinema cubano nos anos 90 e refletiu as duras críticas de diretores, atores e produtores cubanos à política cinematográfica cubana. Este primeiro filme estreou em Caracas em 1998 e participou em Miami de uma mostra cinematográfica organizada pela Universidade de Miami-Dade, mas foi proibido em Cuba.

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