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03/10/2006 - 09h32

Bienal de SP aquece exposições em seis galerias

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MARIO GIOIA
da Folha de S.Paulo

Aproveitando a efervescência das artes plásticas no começo deste mês, em razão da abertura da 27ª Bienal de São Paulo --nesta quinta para convidados-, as galerias paulistanas apresentam uma série de exposições com muitos de seus melhores artistas.

Os seletos visitantes internacionais que vêm visitar a Bienal --curadores, críticos de arte, diretores de museus, artistas-- podem visitar instituições públicas e, de quebra, conhecer artistas nacionais do "elenco" das galerias.

Uma das formas encontradas para melhor apresentar os artistas é contratar um curador, que faz um corte nos nomes representados pela galeria e exibe uma mostra que evita a dispersão de coletivas e que busca, em tese, criar diálogos entre as obras. A Luisa Strina e a Marília Razuk fizeram tal opção.

Na Luisa Strina, Carolina Grau selecionou em "Contrabando" obras de Marepe, Fernanda Gomes e Tonico Lemos Auad, entre outros.

Já na Marília Razuk, Cauê Alves --um dos curadores da mostra "MAM na Oca"-- selecionou para "Singular e Plural" obras de Cabelo, Débora Bolsoni, Ester Grinspum, José Resende, Roberto Bethônico e Rodrigo Andrade, entre outros.

Nomes de maior projeção também ganharam individuais. Janaina Tschäpe e Nuno Ramos exibem novas obras na Fortes Vilaça; Rosângela Rennó expõe na Vermelho; Jac Leirner é atração da Baró Cruz.

Artistas históricos também podem ser vistos. Mira Schendel (1919-1988) tem aberta amanhã mostra com cerca de cem obras na Millan Antonio.

Confira as boas mostrs off-Bienal:

ROSÂNGELA RENNÓ
É um velório, praticamente. Antes de serem lacradas em caixas de madeira, várias máquinas fotográficas foram usadas para registrar fotos do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Os retratos de "A Última Foto" foram feitos por Eder Chiodetto, Rafael Assef, Rochelle Costi e Rogério Dias, entre outros 42 fotógrafos, e sofreram uma espécie de apropriação no trabalho individual de Rosângela Rennó
Onde: Vermelho (r. Minas Gerais, 350, região central, tel. 3257-2033).
Quando: abertura hoje, às 19h. Ter. a sex., das 10h às 19h; sáb., das 11h às 17h. Até 4/11

MIRA SCHENDEL
Com cerca de cem obras, a mostra organizada por André Millan e Ada Schendel teve por definição exibir trabalhos menos conhecidos de Mira Schendel (1919-1988). Na parte térrea, há a remontagem da instalação "Ondas Paradas de Probabilidade" (1969), na qual milhares de fios de nylon formam um grande cubo translúcido. Já no andar superior, com grande cuidado, dezenas de obras inéditas de Schendel são expostas em vitrines de modo a parecer suspensas --há "Discos", "Toquinhos" de acrílico, cadernos, monotipias e desenhos
Onde: Millan Antonio (r. Fradique Coutinho, 1.360, SP, tel. 3031-6007)
Quando: abertura amanhã (dia 4), das 10h às 22h. Seg. a sex., das 10h às 19h; sáb., das 11h às 15h. Até 11/11

CONTRABANDO
Em um possível jogo entre as artes conceitual e o neoconcreta, a exposição se estrutura bem no meio de campo. A coletiva, com curadoria da espanhola Carolina Grau, traz trabalhos de Laura Belém, Alexandre da Cunha, Cildo Meireles e dos espanhóis Felix Curto e Ângela de la Cruz, entre outros artistas, para tecer associação entre objetos e imagens simbólicas
Onde: Luisa Strina (r. Oscar Freire, 502, Cerqueira César, região oeste, tel. 3088-2471)
Quando: abertura amanhã (dia 4), às 10h. Seg. a sex., das 10h às 19h; sáb., das 10h às 17h. Até 10/11

SINGULAR E PLURAL
A galeria Marília Razuk também reúne seus principais artistas para uma coletiva, com curadoria de Cauê Alvez, que explicita sentidos dicotômicos de cada uma das peças expostas: ou como trabalho único e singular, ou como parte de um contexto e fração da obra de seu autor. Participam Claudio Cretti, Cabelo, Débora Bolsoni, Ester Grisnpum, Germana Monte-Mór, José Resende, Paulo Monteiro e Rodrigo Andrade, entre outros
Onde: Marília Razuk (r. Jerônimo da Veiga, 62, lj.2, Itaim Bibi, tel. 3079-0853).
Quando: abertura amanhã (dia 4): 11h. Seg. a sex., das 10h30 às 19h; sáb., das 10h30 às 15h6. Até 12/11

JAC LEIRNER
A exposição "Little Lights" traz as recorrentes questões estéticas de Jac Leirner em novo formato: o uso de materiais cotidianos surge não mais na forma de cédulas de dinheiro ou sacolas de plástico, mas como 4.000 metros de fio de cobre que conduzem energia para acender uma única lâmpada. Na compahia de Dan Flavin, Gonzalez-Torres e Bruce Nauman, a artista inscreve sua "luzinha" na história da arte
Onde: Baró Cruz (r. Clodomiro Amazonas, 528-6, tel.: 0/xx/11/3167-0830)
Quando: abertura amanhã (dia 4), das 19h às 22h. Ter. a sex., das 11h às 19h; sáb., das 11h às 17h. Até 4/11

JANAINA TSCHÄPE E NUNO RAMOS
Mais conhecida por sua produção fotográfica e em vídeo, a artista alemã Janaína Tschäpe apresenta aquarelas, pinturas em têmpera e 13 imagens em Polaroid --seus trabalhos anteriores são tema de grande mostra no Paço das Artes. No andar de cima, a galeria expõe a instalação inédita de Nuno Ramos "Ai de Mim", em que duas esculturas --uma em vidro outra em ferro-- "dialogam" por meio de alto-falantes
Onde: Fortes Vilaça (r. Fradique Coutinho, 1.500, tel. 0/xx/11/3032-7066)
Quando:abertura amanhã (dia 4), das 10h às 22h. Ter. a sex., das 10h às 19h; sáb., das 10h às 17h. Até 3/11

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