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29/11/2009 - 08h15

Art Spiegelman e Joe Sacco são principais nomes dos quadrinhos

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FERNANDA MENA
da Folha de S.Paulo

Formato que no passado era associado à fantasia e aos super-heróis, só recentemente os quadrinhos têm sido utilizados no Brasil como recurso para contar histórias da vida real.

O americano Art Spiegelman, precursor do gênero, já havia retratado os horrores da Segunda Guerra no formato de HQ em "Maus", baseado em entrevistas com seu pai, um sobrevivente do Holocausto. O primor de sua história de memórias em quadrinhos recebeu o prêmio Pulitzer em 1992.

Quem consolidou o gênero de jornalismo em quadrinhos, no entanto, foi Joe Sacco, narrador-personagem de uma série de livros em que retrata sua própria experiência em territórios marcados por guerras.

Nascido em Malta, em 1960, e radicado nos Estados Unidos, Sacco desenhou seus descaminhos por regiões inóspitas --como Sarajevo e Gorazde, em plena guerra da Bósnia, além de Iraque e Faixa de Gaza-- em livros-HQ premiados.

Agora, ele retorna à temática do Oriente Médio com "Footnotes from Gaza" (notas de rodapé de Gaza), publicado neste mês nos EUA --sem previsão de lançamento no Brasil.

A HQ mistura representações das entrevistas feitas pelo jornalista-narrador com retratos das memórias de seus interlocutores. Sacco retoma eventos ocorridos em 1956 nas cidades de Rafah e Khan Younis, quando centenas de refugiados palestinos foram mortos pelas forças israelenses. Diante da magnitude do conflito no Oriente Médio, os dois episódios seriam apenas "notas de rodapé", como sugere o título.

O livro foi destaque no jornal britânico "The Guardian", que o definiu como o trabalho mais "ambicioso" de Sacco, "enraizado tanto no presente como no passado" da região.

Outros trabalhos que seguiram os passos do jornalista-cartunista americano são "Persépolis", de Marjane Satrapi, "Pyongyang - Uma Viagem à Coréia do Norte", de Guy Delisle, e "É Tudo Mais ou Menos Verdade", de Allan Sieber.

 

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