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26/11/2006 - 09h32

Trama intrincada e mistérios aproximam "Heroes" de "Lost

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LÚCIO RIBEIRO
Colaboração para a Folha de S.Paulo

O que deu fama a "Lost" pode estar começando a trazer grandes benefícios a "Heroes", o tal "novo 'Lost'": a trama intrincada e misteriosa que leva os espectadores a formularem teorias na internet e fazer disso um marketing viral e gratuito para o seriado.

Outra coisa que aproxima "Lost" de "Heroes" é que os roteiristas desta última bolaram o começo da história e, atualmente, não têm idéia de como ela vai acabar.

"Acho que 'Heroes' é mesmo uma história sem fim. Explicaram para nós que o seriado deve não ter mesmo um final exato, porque quando a porta de uma trama se fecha, uma outra vai abrir", contou o ator Adrian Pasdar, na teleconferência de imprensa.

"Foram meses depois de ter sido escolhido para o meu papel [do enfermeiro Peter], e já com o cenário armado em Nova York, que o Tim [Kring, o criador da série] chegou para mim e disse: 'Acho que já sabemos qual será a habilidade de Peter'", revelou Ventimiglia.

Leia a seguir o que os atores Adrian Pasdar e Milo Ventimiglia falaram à imprensa sobre "Heroes".

O ROTEIRO
"Quando eu leio no roteiro a parte que meu personagem tem que voar, dá vontade de rir. Mas depois penso que é uma coisa extremamente excitante. Na hora de ler o roteiro você raciocina como se fossem personagens normais interagindo. Mas definitivamente logo vem a sensação gostosa de pensar que o que você tem que fazer não é real. E isso é legal", falou Ventimiglia.

"Tenho que dizer que eu estive um pouco hesitante em atuar, no começo. Eu achava o máximo quando eu lia, mas pensava que aquilo tudo poderia resultar em algo bobo. Mas aí vinha um pensamento infantil, e eu pensava que ia ser no mínimo divertido participar de algo assim", acrescenta.

ESTUPRO E DROGAS ÀS 21H
"Acho que isso cabe, porque está sendo visto por um ângulo de que a série pode ser também classificada de ficção científica. Se ainda assim a história pode pender para algo além do aceitável? Considero que as pessoas, quando sentam com suas crianças diante da TV para ver 'Heroes', sabem o que podem ver. O programa não glorifica o pintor por usar heroína, muito pelo contrário", defende Adrian Pasdar.

E prossegue: "Acho que está havendo sim um cuidado e uma responsabilidade por parte dos criadores em mexer com esses assuntos e ter essa licença para contar uma boa história."

ETERNOS HERÓIS
"Se vamos ficar estigmatizados com o papel de super-heróis, agora que a série se tornou sucesso? Pode até ser, mas nossos papéis são construídos baseados em relações bem humanas. São dramas humanos que coincidentemente acontecem com pessoas que têm poderes não-humanos. Não acho que corremos grandes riscos, não", afirmou Pasdar.

QUADRINHOS
Eu cresci lendo quadrinhos e adorava o Batman, porque ele tinha habilidade normal, não era poder de outro mundo. Particularmente, prefiro histórias desse tipo. Mas também era empolgante acompanhar as aventuras do Superman, algo mais próximo da temática de 'Heroes', por que não?", disse Ventimiglia.

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