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30/11/2006
-
17h43
da France Presse, em Los Angeles
O ator e cineasta Mel Gibson afirmou que se "sente realmente mal" pelo momento que atravessa o comediante Michael Richards, o Kramer de "Seinfeld", que fez insultos racistas a um negro durante um show.
"Eu me sinto realmente mal com a situação dele. Era óbvio que se encontrava em estado de estresse. Não é preciso estar bêbado para ficar fora de si", disse o diretor do aguardado "Apocalypto' em entrevista à revista "Entertainment Weekly" publicada na internet e cuja edição impressa estará nas bancas em 8 de dezembro.
"Provavelmente o torturem um pouco e depois o deixarão. Gosto dele", disse Gibson a respeito de Richards, que na semana passada fez uma série de insultos racistas a um espectador de um clube californiano, provocando a ira do público, que deixou a sala.
Uma filmagem amadora do incidente, divulgada pelo site dedicado à vida das celebridades TMZ, mostrou Richards reagindo furioso depois que um espectador disse que não era engraçado.
"Fala, fala agora. Que o deixem falar. É um negro! É um negro! Olhem, há um negro!", gritou o comediante, após uma série de falas em que usou o termo "nigger", depreciativo para os negros nos Estados Unidos.
"Lamento o que ocorreu e peço desculpas ao público, aos negros, aos latinos e aos brancos, todos os que estavam ali e sofreram esse nojo, esse ódio", disse o comediante à emissora CBS, sem conseguir acalmar a situação. Organizações e líderes de minorias pediram que seu trabalho fosse boicotado.
Mel Gibson disse conhecer bem o tipo de ira vivida pelo colega. Ele foi detido em julho passado por dirigir embriagado e ter insultado um dos policiais com palavras anti-semitas, razão pela qual também surgiram apelos para que Hollywood boicotasse seus trabalhos. Ele também pediu perdão em comunicados e programas de televisão.
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O ator e cineasta Mel Gibson afirmou que se "sente realmente mal" pelo momento que atravessa o comediante Michael Richards, o Kramer de "Seinfeld", que fez insultos racistas a um negro durante um show.
"Eu me sinto realmente mal com a situação dele. Era óbvio que se encontrava em estado de estresse. Não é preciso estar bêbado para ficar fora de si", disse o diretor do aguardado "Apocalypto' em entrevista à revista "Entertainment Weekly" publicada na internet e cuja edição impressa estará nas bancas em 8 de dezembro.
"Provavelmente o torturem um pouco e depois o deixarão. Gosto dele", disse Gibson a respeito de Richards, que na semana passada fez uma série de insultos racistas a um espectador de um clube californiano, provocando a ira do público, que deixou a sala.
Uma filmagem amadora do incidente, divulgada pelo site dedicado à vida das celebridades TMZ, mostrou Richards reagindo furioso depois que um espectador disse que não era engraçado.
"Fala, fala agora. Que o deixem falar. É um negro! É um negro! Olhem, há um negro!", gritou o comediante, após uma série de falas em que usou o termo "nigger", depreciativo para os negros nos Estados Unidos.
"Lamento o que ocorreu e peço desculpas ao público, aos negros, aos latinos e aos brancos, todos os que estavam ali e sofreram esse nojo, esse ódio", disse o comediante à emissora CBS, sem conseguir acalmar a situação. Organizações e líderes de minorias pediram que seu trabalho fosse boicotado.
Mel Gibson disse conhecer bem o tipo de ira vivida pelo colega. Ele foi detido em julho passado por dirigir embriagado e ter insultado um dos policiais com palavras anti-semitas, razão pela qual também surgiram apelos para que Hollywood boicotasse seus trabalhos. Ele também pediu perdão em comunicados e programas de televisão.
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