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16/02/2007
-
10h48
SILVANA ARANTES
Enviada especial da Folha de S.Paulo a Berlim
"Esse filme foi feito com coração e alma. Espero que vocês gostem", disse o diretor brasileiro Chico Teixeira, anteontem à noite, na abertura da sessão de seu "A Casa de Alice", que integra a mostra Panorama, no 57º Festival de Berlim.
O público, numeroso, deu sinais de apreço, aplaudindo ao final da projeção e permanecendo (em bom número) para debater o filme com o diretor --praxe no Festival de Berlim.
A seção Panorama traz 50 títulos nesta edição. É paralela à disputa pelo Urso de Ouro (na qual está o brasileiro "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburger) mas também reserva prêmios aos seus participantes, como o de melhor filme, segundo a escolha do público.
No roteiro, Teixeira teve a parceria de Marcelo Gomes, diretor de "Cinema, Aspirinas e Urubus". "A Casa de Alice" segue a tendência em ascensão no cinema brasileiro de ficções realizadas com registro documental, interpretação naturalista e histórias mínimas.
Pequenezas e picuinhas
O longa se debruça sobre o cotidiano de uma família de classe média baixa em São Paulo. Alice (Carla Ribas) é manicure, casada com Lindomar (Zé Carlos Machado), motorista de táxi. Na casa moram ainda os três filhos adolescentes do casal e a mãe dela (Berta Zemel).
A trama dispensa os grandes acontecimentos, para olhar com ternura as pequenezas do dia-a-dia. Assim, o dinheiro curto e as picuinhas existentes entre os irmãos, entre o casal ou entre o genro e a sogra sedimentam "A Casa de Alice".
A particularidade de cada morador é dada pela forma como ele enfrenta e administra o desejo sexual.
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Especial
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Aplaudido em Berlim, "Casa de Alice" retrata classe média baixa
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Enviada especial da Folha de S.Paulo a Berlim
"Esse filme foi feito com coração e alma. Espero que vocês gostem", disse o diretor brasileiro Chico Teixeira, anteontem à noite, na abertura da sessão de seu "A Casa de Alice", que integra a mostra Panorama, no 57º Festival de Berlim.
O público, numeroso, deu sinais de apreço, aplaudindo ao final da projeção e permanecendo (em bom número) para debater o filme com o diretor --praxe no Festival de Berlim.
Divulgação |
"Casa de Alice" foi aplaudido em Berlim |
No roteiro, Teixeira teve a parceria de Marcelo Gomes, diretor de "Cinema, Aspirinas e Urubus". "A Casa de Alice" segue a tendência em ascensão no cinema brasileiro de ficções realizadas com registro documental, interpretação naturalista e histórias mínimas.
Pequenezas e picuinhas
O longa se debruça sobre o cotidiano de uma família de classe média baixa em São Paulo. Alice (Carla Ribas) é manicure, casada com Lindomar (Zé Carlos Machado), motorista de táxi. Na casa moram ainda os três filhos adolescentes do casal e a mãe dela (Berta Zemel).
A trama dispensa os grandes acontecimentos, para olhar com ternura as pequenezas do dia-a-dia. Assim, o dinheiro curto e as picuinhas existentes entre os irmãos, entre o casal ou entre o genro e a sogra sedimentam "A Casa de Alice".
A particularidade de cada morador é dada pela forma como ele enfrenta e administra o desejo sexual.
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