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12/03/2007
-
11h12
da Efe, em Lisboa
O tenor espanhol Plácido Domingo disse que trabalhará até o último dia de vida. Segundo o tenor, além do amor pela música, ele sente-se obrigado a devolver o carinho recebido do público em seus 50 anos de carreira.
"Acho que se Deus me der saúde, vou continuar trabalhando sempre, dirigindo os dois teatros [Ópera de Los Angeles e Ópera Nacional de Washington]. É algo que eu não posso abandonar. Minha vida vai ser trabalhar até o último dia", disse o tenor em entrevista publicada hoje no dominical "Pública".
No entanto, Domingo adiantou que o mais "prudente" seria parar de cantar ópera antes de completar 70 anos, em janeiro de 2011.
O tenor destacou que a tarefa demanda uma energia muito especial e que, depois de se aposentar dos grandes concertos, pretende se dedicar a cantar outros tipos de música, como zarzuelas, operetas e cantigas.
Domingo considerou um "milagre" o fato de ainda poder cantar e enfatizou que não precisa mais provar nada a ninguém. Segundo ele, só a sorte de ter tido uma carreira tão longa e bem-sucedida já é motivo de agradecimento eterno.
"Não tenho que provar nada. Se neste momento Deus me dissesse 'Plácido, você já não pode mais cantar', eu cairia de joelhos e agradeceria a tudo o que Ele me deu", declarou.
O cantor espanhol disse que será muito honesto consigo mesmo e saberá a hora certa de parar. Mas enquanto esse momento não chega, o tenor afirmou ficará contente se o público continuar enchendo os teatros e sair satisfeito do espetáculo.
Domingo reconheceu que, em 2006, tomou um susto ao pensar que não poderia mais cantar devido ao problema muscular que teve após participar da versão de "Parsifal", montada por Bob Wilson.
Apesar do incidente, Domingo disse que deseja voltar a interpretar a obra de Wagner no próximo ano em Berlim, sob a direção do argentino Daniel Barenboim.
O tenor acrescentou que já fez tudo o que era importante em sua carreira, mas que sempre encontra coisas novas para os meses seguintes, como cantar na ópera "Simón Boccanegra" como barítono e na versão para os palcos do filme "A Mosca", com música de Howard Shore e direção cênica do diretor canadense David Cronenberg.
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O tenor espanhol Plácido Domingo disse que trabalhará até o último dia de vida. Segundo o tenor, além do amor pela música, ele sente-se obrigado a devolver o carinho recebido do público em seus 50 anos de carreira.
"Acho que se Deus me der saúde, vou continuar trabalhando sempre, dirigindo os dois teatros [Ópera de Los Angeles e Ópera Nacional de Washington]. É algo que eu não posso abandonar. Minha vida vai ser trabalhar até o último dia", disse o tenor em entrevista publicada hoje no dominical "Pública".
Santiago Llanquin/AP |
Placido Domingo disse que precisa retrubuir o carinho do público em 50 anos de carreira |
O tenor destacou que a tarefa demanda uma energia muito especial e que, depois de se aposentar dos grandes concertos, pretende se dedicar a cantar outros tipos de música, como zarzuelas, operetas e cantigas.
Domingo considerou um "milagre" o fato de ainda poder cantar e enfatizou que não precisa mais provar nada a ninguém. Segundo ele, só a sorte de ter tido uma carreira tão longa e bem-sucedida já é motivo de agradecimento eterno.
"Não tenho que provar nada. Se neste momento Deus me dissesse 'Plácido, você já não pode mais cantar', eu cairia de joelhos e agradeceria a tudo o que Ele me deu", declarou.
O cantor espanhol disse que será muito honesto consigo mesmo e saberá a hora certa de parar. Mas enquanto esse momento não chega, o tenor afirmou ficará contente se o público continuar enchendo os teatros e sair satisfeito do espetáculo.
Domingo reconheceu que, em 2006, tomou um susto ao pensar que não poderia mais cantar devido ao problema muscular que teve após participar da versão de "Parsifal", montada por Bob Wilson.
Apesar do incidente, Domingo disse que deseja voltar a interpretar a obra de Wagner no próximo ano em Berlim, sob a direção do argentino Daniel Barenboim.
O tenor acrescentou que já fez tudo o que era importante em sua carreira, mas que sempre encontra coisas novas para os meses seguintes, como cantar na ópera "Simón Boccanegra" como barítono e na versão para os palcos do filme "A Mosca", com música de Howard Shore e direção cênica do diretor canadense David Cronenberg.
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