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17/05/2007
-
20h06
da France Presse, em Madri
Um prólogo inédito do poeta chileno Pablo Neruda para o livro "Retorno al Futuro", do escritor guatemalteco Luis Cardoza y Aragón, elogia a União Soviética dos anos 1950. O texto foi divulgado hoje em um site.
O texto não chegou a ser publicado por uma desavença entre os dois autores. O conteúdo do escrito elogia o regime comunista da ex-União Soviética e a esquerda latino-americana adepta daquela linha. Neruda também ataca as ingerências dos Estados Unidos na América Latina.
O escritor chileno, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, diz que "a União Soviética, apesar da matilha, cada vez mais ameaçadora em seus latidos, continua sendo para nossos povos o baluarte da paz e da criação".
O livro conta as experiências de Cardoza y Aragón durante sua permanência em Moscou, onde em 1946 --em pleno estalinismo- foi embaixador do governo revolucionário do presidente guatemalteco Juan José Arévalo (1945-1951).
Neruda e Cardoza y Aragón se conheceram no México. O chileno era cônsul-geral de seu país e o guatemalteco estava ali exilado.
Neruda retirou a autorização para o uso do prólogo por não concordar com a crítica de Cardoza y Aragón ao sistema comunista após a queda do governo de Jacobo Arbenz (1951-1954).
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Um prólogo inédito do poeta chileno Pablo Neruda para o livro "Retorno al Futuro", do escritor guatemalteco Luis Cardoza y Aragón, elogia a União Soviética dos anos 1950. O texto foi divulgado hoje em um site.
Divulgação |
Escritor elogiou a URSS em prólogo |
O escritor chileno, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, diz que "a União Soviética, apesar da matilha, cada vez mais ameaçadora em seus latidos, continua sendo para nossos povos o baluarte da paz e da criação".
O livro conta as experiências de Cardoza y Aragón durante sua permanência em Moscou, onde em 1946 --em pleno estalinismo- foi embaixador do governo revolucionário do presidente guatemalteco Juan José Arévalo (1945-1951).
Neruda e Cardoza y Aragón se conheceram no México. O chileno era cônsul-geral de seu país e o guatemalteco estava ali exilado.
Neruda retirou a autorização para o uso do prólogo por não concordar com a crítica de Cardoza y Aragón ao sistema comunista após a queda do governo de Jacobo Arbenz (1951-1954).
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