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13/11/2002
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10h16
O aumento do dólar e a diminuição das vendas afligem o setor de informática há meses.
Segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), no primeiro trimestre de 2002, o setor de informática já sofreu retração no faturamento. Segundo a associação, o setor recuou 4% no mercado interno e perdeu 6% do faturamento total, que leva em conta as exportações.
Para Cassio Fernandes Augusto, diretor de marketing e comercialização da Metron, a crise no mercado de informática começou a ser refletida nos preços a partir de julho. O aumento continuou a acontecer nos meses seguintes.
Na tentativa de driblar a crise, a Metron coloca no mercado, a partir desta semana, computadores com sistema operacional Linux no lugar do Windows.
"Não tínhamos mais como cortar custos. Não há gordura no preço nem nos componentes, então resolvemos dar essa opção ao nosso cliente."
Augusto afirma que, no produto final, a não-adoção do Windows representa uma economia de US$ 120 para o consumidor.
O executivo confirma o que diz Marcelo Quintãs, do IDC: o preço dos micros só cairá ou se estabilizará a partir do momento que o dólar se estabilizar, o que, na opinião de Augusto, só deve acontecer daqui a alguns meses.
Enquanto isso, as empresas procuram alternativas. Assim como a Metron, a Semp Toshiba também oferece aos seus clientes micros com o sistema operacional Linux.
Leia também:
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da Folha de S.PauloO aumento do dólar e a diminuição das vendas afligem o setor de informática há meses.
Segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), no primeiro trimestre de 2002, o setor de informática já sofreu retração no faturamento. Segundo a associação, o setor recuou 4% no mercado interno e perdeu 6% do faturamento total, que leva em conta as exportações.
Para Cassio Fernandes Augusto, diretor de marketing e comercialização da Metron, a crise no mercado de informática começou a ser refletida nos preços a partir de julho. O aumento continuou a acontecer nos meses seguintes.
Na tentativa de driblar a crise, a Metron coloca no mercado, a partir desta semana, computadores com sistema operacional Linux no lugar do Windows.
"Não tínhamos mais como cortar custos. Não há gordura no preço nem nos componentes, então resolvemos dar essa opção ao nosso cliente."
Augusto afirma que, no produto final, a não-adoção do Windows representa uma economia de US$ 120 para o consumidor.
O executivo confirma o que diz Marcelo Quintãs, do IDC: o preço dos micros só cairá ou se estabilizará a partir do momento que o dólar se estabilizar, o que, na opinião de Augusto, só deve acontecer daqui a alguns meses.
Enquanto isso, as empresas procuram alternativas. Assim como a Metron, a Semp Toshiba também oferece aos seus clientes micros com o sistema operacional Linux.
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