Publicidade
Publicidade
20/11/2002
-
11h41
da Folha de S.Paulo
Ao adquirir um micro, o usuário típico costuma comparar os modelos disponíveis de acordo com seu processador central (CPU). Esse componente, que coordena a operação da máquina, é o coração do computador.
Criado em 1979, o processador 8088 foi a peça central do primeiro computador pessoal a ser vendido em larga escala -o IBM PC. O chip, que tinha 29 mil circuitos, atingia frequência de operação de 5 MHz. Grosso modo, isso significa que os circuitos daquele processador eram acionados 5 milhões de vezes por segundo.
Com a evolução da tecnologia, os micros foram ficando mais rápidos, o que possibilitou avanços fundamentais, como a interface gráfica -os ícones e janelas acionados pelo mouse.
A indústria de informática trabalha com um postulado chamado Lei de Moore, que estipula o seguinte: a performance dos chips disponíveis no mercado dobra a cada 18 meses.
Na semana passada, a Intel lançou uma nova versão do Pentium 4, que atinge um novo patamar de desempenho -opera a 3,06 GHz, ou seja, seus circuitos são acionados 3,06 bilhões de vezes por segundo. O processador tem 55 milhões de circuitos embutidos.
A frequência de operação -taxa de "clock"- não é o único fator que influencia o desempenho de um processador: ele também depende da quantidade de informações computada de cada vez e da arquitetura interna do chip.
Em alguns casos, as demais peças do micro (principalmente a memória RAM, a placa de vídeo e o disco rígido) também afetam a performance real. Mas o novo Pentium 4, que traz uma tecnologia que agiliza a operação do micro, oferece desempenho marcantemente superior aos chips fabricados nos últimos anos.
Essa melhoria, que está chegando aos PCs fabricados no Brasil, não é uma panacéia: não acelera a navegação na internet, por exemplo. Além disso, a maioria das pessoas não precisa de tanto desempenho ao utilizar o micro de forma rotineira.
Nesta edição, confira o teste exclusivo de uma das primeiras máquinas com o novo Pentium 4 e saiba em que casos sua potência realmente é importante.
Leia também:
Novo Pentium 4 tem 55 milhões de circuitos internos
Componentes de micro da Positivo limitam desempenho do Pentium 4
Fabricantes já desenvolvem chips de 64 bits para o PC
Empresas preparam PCs com o novo Pentium 4 de 3,06 GHz
Novo Pentium 4 de 3,06 GHz exibe alto desempenho
Tecnologia do novo Pentium 4 cria processador virtual
Novo Pentium 4 tem 55 milhões de circuitos internos
BRUNO GARATTONIda Folha de S.Paulo
Ao adquirir um micro, o usuário típico costuma comparar os modelos disponíveis de acordo com seu processador central (CPU). Esse componente, que coordena a operação da máquina, é o coração do computador.
Criado em 1979, o processador 8088 foi a peça central do primeiro computador pessoal a ser vendido em larga escala -o IBM PC. O chip, que tinha 29 mil circuitos, atingia frequência de operação de 5 MHz. Grosso modo, isso significa que os circuitos daquele processador eram acionados 5 milhões de vezes por segundo.
Com a evolução da tecnologia, os micros foram ficando mais rápidos, o que possibilitou avanços fundamentais, como a interface gráfica -os ícones e janelas acionados pelo mouse.
A indústria de informática trabalha com um postulado chamado Lei de Moore, que estipula o seguinte: a performance dos chips disponíveis no mercado dobra a cada 18 meses.
Na semana passada, a Intel lançou uma nova versão do Pentium 4, que atinge um novo patamar de desempenho -opera a 3,06 GHz, ou seja, seus circuitos são acionados 3,06 bilhões de vezes por segundo. O processador tem 55 milhões de circuitos embutidos.
A frequência de operação -taxa de "clock"- não é o único fator que influencia o desempenho de um processador: ele também depende da quantidade de informações computada de cada vez e da arquitetura interna do chip.
Em alguns casos, as demais peças do micro (principalmente a memória RAM, a placa de vídeo e o disco rígido) também afetam a performance real. Mas o novo Pentium 4, que traz uma tecnologia que agiliza a operação do micro, oferece desempenho marcantemente superior aos chips fabricados nos últimos anos.
Essa melhoria, que está chegando aos PCs fabricados no Brasil, não é uma panacéia: não acelera a navegação na internet, por exemplo. Além disso, a maioria das pessoas não precisa de tanto desempenho ao utilizar o micro de forma rotineira.
Nesta edição, confira o teste exclusivo de uma das primeiras máquinas com o novo Pentium 4 e saiba em que casos sua potência realmente é importante.
Leia também:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Novo acelerador de partículas brasileiro deve ficar pronto até 2018
- Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias
- Maratona hacker da ONU premia app que conecta médico a pacientes do SUS
- Confira lista de feeds do site da Folha
- Facebook e Google colaboram para combater notícias falsas na França
+ Comentadas