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12/02/2003
-
08h50
Décadas antes de tomar conta de televisões e cinemas, a ficção científica nascia --ainda que sem esse nome-- na literatura.
Dois dos pais do gênero são o francês Jules Verne (1828-1905) e o inglês Herbert George Wells (1866-1946). No século 19, as histórias de Verne falavam de aviões, submarinos e até da viagem à Lua, que ocorreu somente em 1969. Confira em jv.gilead.org.il a "bibliobiografia" do autor das "Viagens Extraordinárias".
H.G. Wells (www.kirjasto.sci.fi/hgwells) --se não "previu" tanto quanto Verne-- publicou, nos últimos anos da década de 1890, três livros que tiveram grande importância para a ficção científica no século 20: "A Máquina do Tempo", "O Homem Invisível" e "A Guerra dos Mundos".
Livros de ambos podem ser encontrados em bibliotecas virtuais, como a onlinebooks.library.upenn.edu, em que também há títulos de Edgar Rice Burroughs (1875-1950) e George Orwell (1903-1950). Burroughs, que ficou conhecido pela saga de Tarzan (www.tarzan.org), também escreveu sobre Barsoom e Amtor (os planetas Marte e Vênus).
Já Orwell foi o primeiro a falar do "Grande Irmão", um tipo de vigilância contínua que lembra as câmeras de segurança difundidas nos dias de hoje. Conheça mais sobre o autor de "1984" em pages.citenet.net/users/charles.
No campo da robótica, um dos principais expoentes é Isaac Asimov (1920-1992), que difundiu três leis que devem ser seguidas para que robôs e seres humanos convivam em paz. O www.asimovonline.com as explica.
Arthur C. Clarke (www.lsi.usp.br/~rbianchi/clarke), que vive no Sri Lanka, é autor de "2001: Uma Odisséia no Espaço" e previu, na década de 1940, a órbita dos satélites geoestacionários.
Frases célebres de Asimov e Clarke estão no www.testermanscifi.org, site dedicado aos "anos dourados" da ficção científica.
Outro importante autor é o polonês Stanislaw Lem. No site oficial dele (cyberiad.info), você lê, por exemplo, o comentário a respeito da adaptação de seu principal livro para o cinema, "Solaris", que estréia em março no Brasil.
A ficção científica também discutiu a "droga da felicidade". Aldous Huxley (1894-1963), em "Admirável Mundo Novo" (1932), fala da "soma", que alguns comparam ao ecstasy. Veja mais sobre o autor e o livro em somaweb.org e www.huxley.net.
"Fahrenheit 451", de Ray Bradbury (www.raybradbury.com), relata um futuro em que todo material impresso deve ser queimado. O www.classicnote.com/ClassicNotes/Titles/fahrenheit discute se o texto é ficção científica ou uma obra política.
A rede traz também autores de uma ficção científica recente, como Philip K. Dick e William Gibson. Dick (www.philipkdick.com) escreveu "Minority Report" e o texto que inspirou "Blade Runner". Gibson, que tem um blog em www.williamgibsonbooks.com, falava do ciberespaço em "Neuromancer" (1984).
Veja também o www.scifan.com, um índice com referências a quase 10 mil autores.
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da Folha de S.PauloDécadas antes de tomar conta de televisões e cinemas, a ficção científica nascia --ainda que sem esse nome-- na literatura.
Dois dos pais do gênero são o francês Jules Verne (1828-1905) e o inglês Herbert George Wells (1866-1946). No século 19, as histórias de Verne falavam de aviões, submarinos e até da viagem à Lua, que ocorreu somente em 1969. Confira em jv.gilead.org.il a "bibliobiografia" do autor das "Viagens Extraordinárias".
H.G. Wells (www.kirjasto.sci.fi/hgwells) --se não "previu" tanto quanto Verne-- publicou, nos últimos anos da década de 1890, três livros que tiveram grande importância para a ficção científica no século 20: "A Máquina do Tempo", "O Homem Invisível" e "A Guerra dos Mundos".
Livros de ambos podem ser encontrados em bibliotecas virtuais, como a onlinebooks.library.upenn.edu, em que também há títulos de Edgar Rice Burroughs (1875-1950) e George Orwell (1903-1950). Burroughs, que ficou conhecido pela saga de Tarzan (www.tarzan.org), também escreveu sobre Barsoom e Amtor (os planetas Marte e Vênus).
Já Orwell foi o primeiro a falar do "Grande Irmão", um tipo de vigilância contínua que lembra as câmeras de segurança difundidas nos dias de hoje. Conheça mais sobre o autor de "1984" em pages.citenet.net/users/charles.
No campo da robótica, um dos principais expoentes é Isaac Asimov (1920-1992), que difundiu três leis que devem ser seguidas para que robôs e seres humanos convivam em paz. O www.asimovonline.com as explica.
Arthur C. Clarke (www.lsi.usp.br/~rbianchi/clarke), que vive no Sri Lanka, é autor de "2001: Uma Odisséia no Espaço" e previu, na década de 1940, a órbita dos satélites geoestacionários.
Frases célebres de Asimov e Clarke estão no www.testermanscifi.org, site dedicado aos "anos dourados" da ficção científica.
Outro importante autor é o polonês Stanislaw Lem. No site oficial dele (cyberiad.info), você lê, por exemplo, o comentário a respeito da adaptação de seu principal livro para o cinema, "Solaris", que estréia em março no Brasil.
A ficção científica também discutiu a "droga da felicidade". Aldous Huxley (1894-1963), em "Admirável Mundo Novo" (1932), fala da "soma", que alguns comparam ao ecstasy. Veja mais sobre o autor e o livro em somaweb.org e www.huxley.net.
"Fahrenheit 451", de Ray Bradbury (www.raybradbury.com), relata um futuro em que todo material impresso deve ser queimado. O www.classicnote.com/ClassicNotes/Titles/fahrenheit discute se o texto é ficção científica ou uma obra política.
A rede traz também autores de uma ficção científica recente, como Philip K. Dick e William Gibson. Dick (www.philipkdick.com) escreveu "Minority Report" e o texto que inspirou "Blade Runner". Gibson, que tem um blog em www.williamgibsonbooks.com, falava do ciberespaço em "Neuromancer" (1984).
Veja também o www.scifan.com, um índice com referências a quase 10 mil autores.
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