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25/03/2003
-
10h12
da Folha de S.Paulo
Imagine 36 milhões de pessoas usando apenas o celular para realizar suas tarefas cotidianas como comprar ingressos, reservar passagens de trens, acessar e-mails, ver a cotação da bolsa de valores, ou simplesmente se divertindo jogando seus Pokémons enquanto aguardam o metrô. E tudo isso com tarifas acessíveis. Pois essa realidade já existe no Japão há mais de três anos, graças ao serviço i-mode da DoCoMo, maior operadora de comunicação móvel do mundo.
É para relatar esse sucesso empresarial e popular, criado pela gigante japonesa, que a Telexpo convidou o seu diretor-executivo e de estratégia do i-mode,Takeshi Natsuno.
O executivo falará no dia 27, às 14h30, no pavilhão do congresso.
Segundo Natsuno, que adiantou alguns tópicos de sua palestra para a Folha, será enfatizado o conceito de "Cadeia de Valor do i-mode", ou seja, "para que o serviço conquistasse êxito foi necessário o envolvimento de vários segmentos, entre fornecedores de conteúdos de internet, fabricantes de aparelhos móveis e operadoras de serviços sem fio", explicou.
E lógico, dos usuários, porque o Japão tem hoje cerca de 79 milhões de assinantes de celulares, e sem eles o i-mode não decolaria.
"O i-mode teve êxito porque não é um serviço isolado, e envolveu todos no objetivo de atingir o maior número de pessoas possível." Além disso, Natsuno lembra que o i-mode é um serviço interativo, fácil de usar e principalmente porque faz o que qualquer PC conectado à internet faria.
Hoje, os japoneses de qualquer parte do país já podem acessar conteúdos de mais de 60 mil sites de joguinhos, download de músicas, resultados de esportes, horóscopo, karaokê, rádios FM, além de serviços de e-mail (responsável por 40% do tráfego), consulta de extratos e operações bancárias, compras de ingressos, reservas em restaurantes e hotéis, ações da bolsa de valores e horários de trens, tempo etc.
Natsuno diz que existe até um conteúdo em português, o "Pokebras" que dispõe de informações sobre o Brasil, notícias e tons de chamada.
O bom de tudo isso é que o serviço é barato para os padrões japneses, uma vez que as contas são cobradas por volume de dados transmitidos e não pelas horas em que o usuário fica conectado. Ou seja, se o assinante acessar, em média, oito e-mails e alguns sites por dia vai pagar o equivalente a 300 yenes (cerca de R$ 8,60) mensais.
Em junho do ano passado, a DoCoMo lançou os aparelhos da série 251i com câmera embutida e que permitem aos usuários do i-mode tirar fotos digitais e anexar arquivos aos e-mails com o toque de alguns botões. Para 2004 está previsto o lançamento de celulares equipados com novos browsers e linguagem Java.
Neste mês, a operadora fechou uma parceria com a Samsung para a produção de aparelhos de mão compatíveis com redes de segunda geração GSM/ GPRS. A estratégia agora da DoCoMo é espalhar a cultura i-mode para a Europa.
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BARBARA OLIVEIRAda Folha de S.Paulo
Imagine 36 milhões de pessoas usando apenas o celular para realizar suas tarefas cotidianas como comprar ingressos, reservar passagens de trens, acessar e-mails, ver a cotação da bolsa de valores, ou simplesmente se divertindo jogando seus Pokémons enquanto aguardam o metrô. E tudo isso com tarifas acessíveis. Pois essa realidade já existe no Japão há mais de três anos, graças ao serviço i-mode da DoCoMo, maior operadora de comunicação móvel do mundo.
É para relatar esse sucesso empresarial e popular, criado pela gigante japonesa, que a Telexpo convidou o seu diretor-executivo e de estratégia do i-mode,Takeshi Natsuno.
O executivo falará no dia 27, às 14h30, no pavilhão do congresso.
Segundo Natsuno, que adiantou alguns tópicos de sua palestra para a Folha, será enfatizado o conceito de "Cadeia de Valor do i-mode", ou seja, "para que o serviço conquistasse êxito foi necessário o envolvimento de vários segmentos, entre fornecedores de conteúdos de internet, fabricantes de aparelhos móveis e operadoras de serviços sem fio", explicou.
E lógico, dos usuários, porque o Japão tem hoje cerca de 79 milhões de assinantes de celulares, e sem eles o i-mode não decolaria.
"O i-mode teve êxito porque não é um serviço isolado, e envolveu todos no objetivo de atingir o maior número de pessoas possível." Além disso, Natsuno lembra que o i-mode é um serviço interativo, fácil de usar e principalmente porque faz o que qualquer PC conectado à internet faria.
Hoje, os japoneses de qualquer parte do país já podem acessar conteúdos de mais de 60 mil sites de joguinhos, download de músicas, resultados de esportes, horóscopo, karaokê, rádios FM, além de serviços de e-mail (responsável por 40% do tráfego), consulta de extratos e operações bancárias, compras de ingressos, reservas em restaurantes e hotéis, ações da bolsa de valores e horários de trens, tempo etc.
Natsuno diz que existe até um conteúdo em português, o "Pokebras" que dispõe de informações sobre o Brasil, notícias e tons de chamada.
O bom de tudo isso é que o serviço é barato para os padrões japneses, uma vez que as contas são cobradas por volume de dados transmitidos e não pelas horas em que o usuário fica conectado. Ou seja, se o assinante acessar, em média, oito e-mails e alguns sites por dia vai pagar o equivalente a 300 yenes (cerca de R$ 8,60) mensais.
Em junho do ano passado, a DoCoMo lançou os aparelhos da série 251i com câmera embutida e que permitem aos usuários do i-mode tirar fotos digitais e anexar arquivos aos e-mails com o toque de alguns botões. Para 2004 está previsto o lançamento de celulares equipados com novos browsers e linguagem Java.
Neste mês, a operadora fechou uma parceria com a Samsung para a produção de aparelhos de mão compatíveis com redes de segunda geração GSM/ GPRS. A estratégia agora da DoCoMo é espalhar a cultura i-mode para a Europa.
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