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26/03/2003
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10h15
As organizações não-governamentais foram as pioneiras na criação de espaços comunitários com acesso à internet para população de baixa renda. Uma das primeiras a apostar na capacitação em informática foi o Centro para Democratização da Informática (CDI), criado por Rodrigo Baggio em 95, quando a internet começava a engatinhar no país.
A entidade começou com uma Escola de Informática e Cidadania no Morro Santa Marta, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, com dez jovens e cinco computadores. Hoje a ONG conta com 770 escolas, que já formaram mais de 359 mil pessoas.
A proposta pedagógica é usar a tecnologia como meio e não fim. "É uma adaptação do método Paulo Freire à era da informação", diz Baggio. Ao final do curso, o jovem recebe um certificado que o habilita a operar programas do pacote Office e usar a internet, entre outras tarefas.
O foco principal das escolas são comunidades de baixa renda -favelas-, mas a ONG cria cursos em hospitais psiquiátricos, penitenciárias e com população de rua.
A ONG Meninos do Morumbi nasceu da iniciativa do músico Flavio Pimenta, em 1996. Atende hoje a mais de 3.000 crianças entre 5 e 18 anos e conta com mais de 24 atividades, entre elas percussão, dança e música.
A primeira sala de informática na entidade surgiu entre 98 e 99. Hoje conta com 92 máquinas conectadas à internet com acesso de alta velocidade. Além de oferecer aulas de computação, a Meninos do Morumbi iniciou, em parceria com a HP, a Garagem Digital.
De 120 alunos inscritos, 86 se formaram no ano passado, com habilidade para a criação de sites. Para a segunda edição, 286 alunos disputaram 120 vagas.
O Aprendiz, liderado por Gilberto Dimenstein, tem três projetos de inclusão digital, como o Redação-Escola e o Usina de Sites.
O Instituto Ayrton Senna tem entre seus projetos o Cidadão 21, em que jovens aprendem a produzir a informação em várias formas, como a criação de sites.
Entidades femininas também oferecem cursos de capacitação em tecnologia. É o caso do Rede Mulher de Educação, fundado por Moema Viezer, com projetos de mulheres para o uso da informática em projetos comunitários.
No Rio, a comunidade Viva Favela conta com rádio on-line e informa cursos de informática populares na cidade.
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ONGs atendem comunidades de baixa renda
da Folha de S.PauloAs organizações não-governamentais foram as pioneiras na criação de espaços comunitários com acesso à internet para população de baixa renda. Uma das primeiras a apostar na capacitação em informática foi o Centro para Democratização da Informática (CDI), criado por Rodrigo Baggio em 95, quando a internet começava a engatinhar no país.
A entidade começou com uma Escola de Informática e Cidadania no Morro Santa Marta, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, com dez jovens e cinco computadores. Hoje a ONG conta com 770 escolas, que já formaram mais de 359 mil pessoas.
A proposta pedagógica é usar a tecnologia como meio e não fim. "É uma adaptação do método Paulo Freire à era da informação", diz Baggio. Ao final do curso, o jovem recebe um certificado que o habilita a operar programas do pacote Office e usar a internet, entre outras tarefas.
O foco principal das escolas são comunidades de baixa renda -favelas-, mas a ONG cria cursos em hospitais psiquiátricos, penitenciárias e com população de rua.
A ONG Meninos do Morumbi nasceu da iniciativa do músico Flavio Pimenta, em 1996. Atende hoje a mais de 3.000 crianças entre 5 e 18 anos e conta com mais de 24 atividades, entre elas percussão, dança e música.
A primeira sala de informática na entidade surgiu entre 98 e 99. Hoje conta com 92 máquinas conectadas à internet com acesso de alta velocidade. Além de oferecer aulas de computação, a Meninos do Morumbi iniciou, em parceria com a HP, a Garagem Digital.
De 120 alunos inscritos, 86 se formaram no ano passado, com habilidade para a criação de sites. Para a segunda edição, 286 alunos disputaram 120 vagas.
O Aprendiz, liderado por Gilberto Dimenstein, tem três projetos de inclusão digital, como o Redação-Escola e o Usina de Sites.
O Instituto Ayrton Senna tem entre seus projetos o Cidadão 21, em que jovens aprendem a produzir a informação em várias formas, como a criação de sites.
Entidades femininas também oferecem cursos de capacitação em tecnologia. É o caso do Rede Mulher de Educação, fundado por Moema Viezer, com projetos de mulheres para o uso da informática em projetos comunitários.
No Rio, a comunidade Viva Favela conta com rádio on-line e informa cursos de informática populares na cidade.
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