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03/06/2003
-
14h28
da Folha Online
O índice de pirataria de software no Brasil caiu 28% desde o primeiro levantamento feito pela Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software) e a BSA (Business Software Alliance), em 1994. Segundo dados divulgados hoje pela associação, esse número passou de 77% para 55%, em 2002.
Apesar da baixa significativa, a tendência de queda perdeu a velocidade --nos últimos quatro anos, o índice caiu apenas 4%. André de Almeida, advogado da Abes, diz que a "taxa ainda é alarmante".
Segundo ele, o setor de software é o motor propulsor de crescimento no setor de TI (tecnologia da informação) e na economia como um todo. O controle parcial do índice de pirataria gerou a criação de 91 mil novos empregos no país desde 1995 e um incremento de 4,5 bilhões no faturamento do setor nesse mesmo período.
Além disso, a Abes estima que uma redução de outros 10% na taxa de pirataria no Brasil resultaria em US$ 309 milhões adicionais para o setor de software e US$ 2,1 bilhões para o mercado de TI. O estudo ainda prevê a criação de 13 mil novos postos de trabalho, caso essa redução seja alcançada.
Mercado cinza
José de Miranda Dias, presidente da BSA no Brasil, diz que o mercado cinza de hardware --que cresceu assustadoramente com o advento da internet-- representa cerca de dois terços do mercado brasileiro de PCs domésticos. Para ele, essa indústria é grande incentivadora da pirataria no país.
Porém, Dias acredita que a melhor forma de combate à pirataria não está somente no combate a esse segmento paralelo do mercado, nem na redução de preços dos produtos, mas em uma melhor aplicação das leis contra ela.
A Abes e a BSA realizam no país ações educativas contra a pirataria,bem como processos policiais e judiciais com o objetivo de reduzir o índice local de pirataria.
Agora, as instituições estão apostando em linhas de financiamento para a compra de software e a parceria com sindicatos, que também temem o corte de empregos em decorrência da pirataria de produtos.
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Taxa mundial de pirataria cai 20% em oito anos
Índice de pirataria de software no Brasil cai 28% em oito anos
FERNANDA K. ÂNGELOda Folha Online
O índice de pirataria de software no Brasil caiu 28% desde o primeiro levantamento feito pela Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software) e a BSA (Business Software Alliance), em 1994. Segundo dados divulgados hoje pela associação, esse número passou de 77% para 55%, em 2002.
Apesar da baixa significativa, a tendência de queda perdeu a velocidade --nos últimos quatro anos, o índice caiu apenas 4%. André de Almeida, advogado da Abes, diz que a "taxa ainda é alarmante".
Segundo ele, o setor de software é o motor propulsor de crescimento no setor de TI (tecnologia da informação) e na economia como um todo. O controle parcial do índice de pirataria gerou a criação de 91 mil novos empregos no país desde 1995 e um incremento de 4,5 bilhões no faturamento do setor nesse mesmo período.
Além disso, a Abes estima que uma redução de outros 10% na taxa de pirataria no Brasil resultaria em US$ 309 milhões adicionais para o setor de software e US$ 2,1 bilhões para o mercado de TI. O estudo ainda prevê a criação de 13 mil novos postos de trabalho, caso essa redução seja alcançada.
Mercado cinza
José de Miranda Dias, presidente da BSA no Brasil, diz que o mercado cinza de hardware --que cresceu assustadoramente com o advento da internet-- representa cerca de dois terços do mercado brasileiro de PCs domésticos. Para ele, essa indústria é grande incentivadora da pirataria no país.
Porém, Dias acredita que a melhor forma de combate à pirataria não está somente no combate a esse segmento paralelo do mercado, nem na redução de preços dos produtos, mas em uma melhor aplicação das leis contra ela.
A Abes e a BSA realizam no país ações educativas contra a pirataria,bem como processos policiais e judiciais com o objetivo de reduzir o índice local de pirataria.
Agora, as instituições estão apostando em linhas de financiamento para a compra de software e a parceria com sindicatos, que também temem o corte de empregos em decorrência da pirataria de produtos.
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