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03/06/2003
-
15h18
da Folha Online
O último estudo divulgado pela BSA (Business Software Alliance) revelou que o índice de falsificação de software em todo o mundo caiu 20,4%, para 39%, desde 1994, quando a organização fez o primeiro levantamento oficial do setor.
De acordo com a BSA, oito anos atrás, a taxa de pirataria de software no mundo era de 49% e apresentou queda até 1999, quando o índice foi de 36%. Em 2000, o número voltou a crescer --para 37%--, batendo a casa dos 40% em 2001.
2002
No ano passado, o índice mundial médio de pirataria de programas para computadores foi de 39%, de acordo com a BSA. A América Latina tem a segunda taxa mais alta, com 55% dos programas instalados ilegalmente, sendo superada apenas pela Europa Oriental, que atingiu 71%. A região foi a única a apresentar alta em 2002. Na América do Norte, o índice é de 24%, contra 35% na Europa Ocidental e 50% no Oriente Médio.
Perdas
Apesar da queda nas taxas de pirataria da maioria das regiões --e do mundo--, as perdas de receita em virtude de cópias ilegais aumentaram 19% em 2002, chegando a mais de US$ 13 bilhões.
A América Latina foi a única região em que as perdas diminuíram em relação a 2001. Ainda assim, elas representaram 48% do total mundial, atingindo aproximadamente US$ 824 milhões. Só os membros da BSA estabelecidos no Brasil sofrem com quase metade de todo o prejuízo dos países latino-americanos e 3% das perdas do mundo.
Suposição
Um estudo sobre os impactos da falsificação de software em todo o mundo, realizado pela IDC (International Data Corporation), demonstrou que uma redução de 10% na taxa latino-americana de pirataria até 2006 promoveria um crescimento de US$ 38 bilhões em receitas no setor, além de gerar 750 mil novos empregos.
O Brasil, que detém o maior setor de TI (tecnologia da informação) da região, agregaria US$ 3,2 bilhões à sua economia --mesmo valor de todos os países latino-americanos combinados.
Leia mais
Índice de pirataria de software no Brasil cai 28% em oito anos
Taxa mundial de pirataria cai 20% em oito anos, diz BSA
FERNANDA K. ÂNGELOda Folha Online
O último estudo divulgado pela BSA (Business Software Alliance) revelou que o índice de falsificação de software em todo o mundo caiu 20,4%, para 39%, desde 1994, quando a organização fez o primeiro levantamento oficial do setor.
De acordo com a BSA, oito anos atrás, a taxa de pirataria de software no mundo era de 49% e apresentou queda até 1999, quando o índice foi de 36%. Em 2000, o número voltou a crescer --para 37%--, batendo a casa dos 40% em 2001.
2002
No ano passado, o índice mundial médio de pirataria de programas para computadores foi de 39%, de acordo com a BSA. A América Latina tem a segunda taxa mais alta, com 55% dos programas instalados ilegalmente, sendo superada apenas pela Europa Oriental, que atingiu 71%. A região foi a única a apresentar alta em 2002. Na América do Norte, o índice é de 24%, contra 35% na Europa Ocidental e 50% no Oriente Médio.
Perdas
Apesar da queda nas taxas de pirataria da maioria das regiões --e do mundo--, as perdas de receita em virtude de cópias ilegais aumentaram 19% em 2002, chegando a mais de US$ 13 bilhões.
A América Latina foi a única região em que as perdas diminuíram em relação a 2001. Ainda assim, elas representaram 48% do total mundial, atingindo aproximadamente US$ 824 milhões. Só os membros da BSA estabelecidos no Brasil sofrem com quase metade de todo o prejuízo dos países latino-americanos e 3% das perdas do mundo.
Suposição
Um estudo sobre os impactos da falsificação de software em todo o mundo, realizado pela IDC (International Data Corporation), demonstrou que uma redução de 10% na taxa latino-americana de pirataria até 2006 promoveria um crescimento de US$ 38 bilhões em receitas no setor, além de gerar 750 mil novos empregos.
O Brasil, que detém o maior setor de TI (tecnologia da informação) da região, agregaria US$ 3,2 bilhões à sua economia --mesmo valor de todos os países latino-americanos combinados.
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