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16/07/2003
-
09h20
da Folha de S.Paulo
Parece óbvio que para conseguir um emprego o profissional deva fazer com que o empregador saiba de sua existência. Porém especialistas revelam que o internauta à procura de trabalho cadastra seu currículo em apenas um site --ou dois-- por "garantia" de recolocação profissional e espera ansiosamente pela tão aguardada entrevista.
Isso porque "head hunters", ou caçadores de profissionais, entram em praticamente todos os sites de cadastro de currículos em busca de candidatos que melhor correspondem às expectativas da vaga proposta.
Porém a promessa de "emprego garantido ou seu dinheiro de volta" é um desafio que o internauta deve evitar. Para não cair no conto do vigário, muito cuidado é pouco e, antes de se cadastrar em todos os sites pagos de colocação profissional, o internauta deve fazer um teste.
"Em vez de logo de cara já fechar contrato de um ano, opte por um período de experiência para saber se a empresa corresponde às expectativas do candidato e cumpre o que determinou", alerta Lara Rossetti Machado, coordenadora de recrutamento e seleção de efetivo da Across RH.
Ferramenta
A internet não pode ser vista como o único meio de busca de um emprego, mas como uma ferramenta a mais para alcançar o objetivo estabelecido. Para isso, são indispensáveis as velhas técnicas de pesquisa em classificados dos jornais --que ainda exigem envio de currículo pelo correio--, além de ficar atento às mudanças do mercado empresarial.
"Um profissional informado consegue captar as novas oportunidades antes mesmo de elas serem divulgadas ao público. Uma empresa em crescimento, por exemplo, também significa aumento no corpo de funcionários", argumenta Alessandra Luchini Perez, consultora de carreira para executivos da Career Center.
Outra dica da profissional é burlar a hierarquia empregatícia e ir direto ao chefe. Para isso, faça uma triagem rigorosa das empresas que o profissional visa trabalhar e procure saber quem é o responsável pela área ou pela equipe.
Mande diretamente a ele um e-mail descrevendo como sua contratação traria benefícios à empresa, mas não mande apenas seu currículo, "pois a possibilidade de a mensagem ir parar direto nos itens excluídos é grande".
Evite exageros
Se dúvidas sobre qual o melhor meio para divulgar os dados profissionais ainda desnorteiam o internauta, uma coisa é inquestionável: exageros no currículo estragam a imagem de quem está à procura de emprego.
Engana-se quem acredita que incrementar o visual do currículo pode ajudar, dizem especialistas. Abuso de mudança de fontes, negrito e itálico, por exemplo, atrapalha a interpretação dos dados e chama mais a atenção --negativamente-- do que a experiência do candidato.
Outra dica é ser bem sucinto. Colocar número da identidade ou anexar foto é descartável e deve-se escrever a idade em vez de apenas a data de nascimento. Por último: use corretor ortográfico e jamais minta pensando em impressionar.
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ANA PAULA DE OLIVEIRAda Folha de S.Paulo
Parece óbvio que para conseguir um emprego o profissional deva fazer com que o empregador saiba de sua existência. Porém especialistas revelam que o internauta à procura de trabalho cadastra seu currículo em apenas um site --ou dois-- por "garantia" de recolocação profissional e espera ansiosamente pela tão aguardada entrevista.
Isso porque "head hunters", ou caçadores de profissionais, entram em praticamente todos os sites de cadastro de currículos em busca de candidatos que melhor correspondem às expectativas da vaga proposta.
Porém a promessa de "emprego garantido ou seu dinheiro de volta" é um desafio que o internauta deve evitar. Para não cair no conto do vigário, muito cuidado é pouco e, antes de se cadastrar em todos os sites pagos de colocação profissional, o internauta deve fazer um teste.
"Em vez de logo de cara já fechar contrato de um ano, opte por um período de experiência para saber se a empresa corresponde às expectativas do candidato e cumpre o que determinou", alerta Lara Rossetti Machado, coordenadora de recrutamento e seleção de efetivo da Across RH.
Ferramenta
A internet não pode ser vista como o único meio de busca de um emprego, mas como uma ferramenta a mais para alcançar o objetivo estabelecido. Para isso, são indispensáveis as velhas técnicas de pesquisa em classificados dos jornais --que ainda exigem envio de currículo pelo correio--, além de ficar atento às mudanças do mercado empresarial.
"Um profissional informado consegue captar as novas oportunidades antes mesmo de elas serem divulgadas ao público. Uma empresa em crescimento, por exemplo, também significa aumento no corpo de funcionários", argumenta Alessandra Luchini Perez, consultora de carreira para executivos da Career Center.
Outra dica da profissional é burlar a hierarquia empregatícia e ir direto ao chefe. Para isso, faça uma triagem rigorosa das empresas que o profissional visa trabalhar e procure saber quem é o responsável pela área ou pela equipe.
Mande diretamente a ele um e-mail descrevendo como sua contratação traria benefícios à empresa, mas não mande apenas seu currículo, "pois a possibilidade de a mensagem ir parar direto nos itens excluídos é grande".
Evite exageros
Se dúvidas sobre qual o melhor meio para divulgar os dados profissionais ainda desnorteiam o internauta, uma coisa é inquestionável: exageros no currículo estragam a imagem de quem está à procura de emprego.
Engana-se quem acredita que incrementar o visual do currículo pode ajudar, dizem especialistas. Abuso de mudança de fontes, negrito e itálico, por exemplo, atrapalha a interpretação dos dados e chama mais a atenção --negativamente-- do que a experiência do candidato.
Outra dica é ser bem sucinto. Colocar número da identidade ou anexar foto é descartável e deve-se escrever a idade em vez de apenas a data de nascimento. Por último: use corretor ortográfico e jamais minta pensando em impressionar.
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