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03/12/2003
-
08h48
JULIANO BARRETO
da Folha de S.Paulo
Quem viaja para os Estados Unidos, meca das compras de produtos eletrônicos, pode trazer, sem pagar impostos, o equivalente a US$ 500. Sobre o valor que passar essa quantia será cobrada uma taxa de 50%. Quem trouxer, por exemplo, uma câmera digital de US$ 700, vai pagar imposto no valor equivalente a US$ 100.
No entanto existe uma infinidade de produtos eletrônicos, como câmeras digitais, videogames e placas de vídeo que não ultrapassam esse valor. O problema é que, na maioria dos casos, produtos comprados no exterior não têm garantia no Brasil.
Nas lojas do grupo BestBuy (www.bestbuy.com), cartões de memória com capacidade de armazenar 128 Mbytes de dados custam entre US$ 40 e US$ 60, enquanto no Brasil o preço gira em torno de R$ 400.
Os monitores com tela de cristal líquido de 17 polegadas da linha SyncMaster, da Samsung, custam US$ 469. No Brasil, um modelo de 15 polegadas da mesma sai por aproximadamente R$ 1.500.
Outro exemplo notável é o do videogame Sony PlayStation 2. O console é vendido fora do país por US$ 149,99 e no mercado nacional por aproximadamente R$ 900.
Os CDs com jogos para o PS2 também apresentam variações de preço consideráveis, os lançamentos custam US$ 49,99 lá fora. No Brasil saem pelo menos por R$ 200 cada um.
Contudo alguns cuidados devem ser tomados para realizar compras no exterior.
O Procon-SP (www.procon.sp.gov.br), órgão de defesa dos direitos do consumidor, alerta que negociar aparelhos através de camelôs ou amigos pode resultar em problemas.
Os importadores irregulares não emitem nota fiscal, de forma que o comprador perde seus direitos legais para devolução, garantia e assistência técnica dos produtos. Saiba mais sobre o assunto visitando a seção de dicas do site da instituição (www.procon.sp.gov.br/infpressprodimportados.shtml).
Se você decidir comprar em site estrangeiro, o Procon lembra que "as páginas hospedadas fora do Brasil seguem as normas de seus países de origem. Quem tiver problemas ao comprar produtos em sites internacionais terá que resolvê-los diretamente com a empresa, porque, nesse caso, legalmente ele é considerado o importador direto das mercadorias".
É recomendável comparar os preços de produtos importados e nacionais. Incluindo os impostos e taxas, o aparelho comprado no exterior pode ficar com um preço muito semelhante ao comprado no Brasil. E deve-se considerar que, no caso de defeito, nem sempre há peças de reposição no país.
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da Folha de S.Paulo
Quem viaja para os Estados Unidos, meca das compras de produtos eletrônicos, pode trazer, sem pagar impostos, o equivalente a US$ 500. Sobre o valor que passar essa quantia será cobrada uma taxa de 50%. Quem trouxer, por exemplo, uma câmera digital de US$ 700, vai pagar imposto no valor equivalente a US$ 100.
No entanto existe uma infinidade de produtos eletrônicos, como câmeras digitais, videogames e placas de vídeo que não ultrapassam esse valor. O problema é que, na maioria dos casos, produtos comprados no exterior não têm garantia no Brasil.
Nas lojas do grupo BestBuy (www.bestbuy.com), cartões de memória com capacidade de armazenar 128 Mbytes de dados custam entre US$ 40 e US$ 60, enquanto no Brasil o preço gira em torno de R$ 400.
Os monitores com tela de cristal líquido de 17 polegadas da linha SyncMaster, da Samsung, custam US$ 469. No Brasil, um modelo de 15 polegadas da mesma sai por aproximadamente R$ 1.500.
Outro exemplo notável é o do videogame Sony PlayStation 2. O console é vendido fora do país por US$ 149,99 e no mercado nacional por aproximadamente R$ 900.
Os CDs com jogos para o PS2 também apresentam variações de preço consideráveis, os lançamentos custam US$ 49,99 lá fora. No Brasil saem pelo menos por R$ 200 cada um.
Contudo alguns cuidados devem ser tomados para realizar compras no exterior.
O Procon-SP (www.procon.sp.gov.br), órgão de defesa dos direitos do consumidor, alerta que negociar aparelhos através de camelôs ou amigos pode resultar em problemas.
Os importadores irregulares não emitem nota fiscal, de forma que o comprador perde seus direitos legais para devolução, garantia e assistência técnica dos produtos. Saiba mais sobre o assunto visitando a seção de dicas do site da instituição (www.procon.sp.gov.br/infpressprodimportados.shtml).
Se você decidir comprar em site estrangeiro, o Procon lembra que "as páginas hospedadas fora do Brasil seguem as normas de seus países de origem. Quem tiver problemas ao comprar produtos em sites internacionais terá que resolvê-los diretamente com a empresa, porque, nesse caso, legalmente ele é considerado o importador direto das mercadorias".
É recomendável comparar os preços de produtos importados e nacionais. Incluindo os impostos e taxas, o aparelho comprado no exterior pode ficar com um preço muito semelhante ao comprado no Brasil. E deve-se considerar que, no caso de defeito, nem sempre há peças de reposição no país.
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