Publicidade
Publicidade
30/01/2004
-
09h01
da Folha Online
Apenas 72 horas após ter surgido na internet, no dia 26 de janeiro, o vírus MyDoom, já considerado o de mais rápida disseminação da história, gerou prejuízo de mais de US$ 22,6 bilhões para empresas em cerca de 170 países. Os dados são da empresa de segurança digital Mi2g.
Segundo a companhia, a rápida propagação do MyDoom, que inclusive já ganhou sua primeira variante, fez dele o segundo vírus mais dispendioso criado até hoje. A praga perde apenas para o Sobig, que custou US$ 37 bilhões desde que apareceu na internet, em agosto de 2003.
A Mi2g explica que os prejuízos são calculados com base na perda de produtividade e de negócios, consumo desnecessário de banda larga e custos de recuperação das redes.
MyDoom
Diferentemente dos vírus de disseminação em massa, o MyDoom não tenta enganar suas vítimas com promessas de fotos pornográficas ou falsas mensagens. Ao invés disso, um dos textos usados pela praga traz o seguinte texto: "The message contains Unicode characters and has been sent as a binary attachment." Algo como "esta mensagem contém caracteres Unicode e foi enviada como um anexo binário".
Por soar tão técnico, o internauta pode acreditar que se trata de algo legítimo, diz Steve Trilling, diretor de pesquisas da Symantec.
As linhas de texto e remetentes variam, mas incluem, entre outras, frases como "Mail Delivery System" e "Mail Transaction Failed". Os anexos possuem extensões .exe, .scr, .cmd ou .pif e vêm compactados em arquivos ZIP.
Cura
Quem já foi infectado pelo vírus pode baixar uma vacina gratuita da Sophos em www.sophos.co.uk/support/disinfection/mydooma.html. Também é possível usar o antivírus on-line gratuito da Trend Micro em housecall.antivirus.com. Os softs antivírus mais comuns no mercado, como o Norton, da Symantec, e o VirusScan, da McAfee, também já possuem vacinas contra a praga. Para se proteger do vírus, basta atualizar o seu.
Leia mais
Praga MyDoom se espalha rapidamente pela internet
Vírus MyDoom caminha para ser um dos piores da história
MyDoom pode ser arma do mundo Linux contra a SCO
Especial
Defenda-se dos vírus com Dicas & Truques
Prejuízo do MyDoom chega a US$ 22,6 bi; segundo pior da história
Publicidade
Apenas 72 horas após ter surgido na internet, no dia 26 de janeiro, o vírus MyDoom, já considerado o de mais rápida disseminação da história, gerou prejuízo de mais de US$ 22,6 bilhões para empresas em cerca de 170 países. Os dados são da empresa de segurança digital Mi2g.
Segundo a companhia, a rápida propagação do MyDoom, que inclusive já ganhou sua primeira variante, fez dele o segundo vírus mais dispendioso criado até hoje. A praga perde apenas para o Sobig, que custou US$ 37 bilhões desde que apareceu na internet, em agosto de 2003.
A Mi2g explica que os prejuízos são calculados com base na perda de produtividade e de negócios, consumo desnecessário de banda larga e custos de recuperação das redes.
MyDoom
Diferentemente dos vírus de disseminação em massa, o MyDoom não tenta enganar suas vítimas com promessas de fotos pornográficas ou falsas mensagens. Ao invés disso, um dos textos usados pela praga traz o seguinte texto: "The message contains Unicode characters and has been sent as a binary attachment." Algo como "esta mensagem contém caracteres Unicode e foi enviada como um anexo binário".
Por soar tão técnico, o internauta pode acreditar que se trata de algo legítimo, diz Steve Trilling, diretor de pesquisas da Symantec.
As linhas de texto e remetentes variam, mas incluem, entre outras, frases como "Mail Delivery System" e "Mail Transaction Failed". Os anexos possuem extensões .exe, .scr, .cmd ou .pif e vêm compactados em arquivos ZIP.
Cura
Quem já foi infectado pelo vírus pode baixar uma vacina gratuita da Sophos em www.sophos.co.uk/support/disinfection/mydooma.html. Também é possível usar o antivírus on-line gratuito da Trend Micro em housecall.antivirus.com. Os softs antivírus mais comuns no mercado, como o Norton, da Symantec, e o VirusScan, da McAfee, também já possuem vacinas contra a praga. Para se proteger do vírus, basta atualizar o seu.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Novo acelerador de partículas brasileiro deve ficar pronto até 2018
- Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias
- Maratona hacker da ONU premia app que conecta médico a pacientes do SUS
- Confira lista de feeds do site da Folha
- Facebook e Google colaboram para combater notícias falsas na França
+ Comentadas