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17/11/2004
-
09h31
FERNANDO BADÔ
da Folha de S.Paulo
A maior revolução no modo de ver TV desde que as transmissões passaram a ser em cores já começou. A TV de alta-definição, ou simplesmente HDTV (sigla em inglês para high-definition digital television), é o auge --por enquanto-- no que diz respeito à qualidade de som e vídeo, que já é similar à do cinema.
Essa é a boa notícia. A má é que será necessário trocar o televisor por um de alta-definição para aproveitar totalmente o sistema. Para continuar com aparelhos analógicos, é preciso adquirir um conversor de sinais. Nesse caso, o sistema não é 100% aproveitado.
As emissoras também terão de realizar investimentos para alterar a estrutura de difusão de sinais. Isso está acontecendo nos EUA, país que optou por esse padrão de TV digital e determinou que as transmissões devem ser totalmente de alta-definição até 2007.
Por ora, nem você nem as emissoras que atuam no Brasil precisam se preocupar. O padrão de transmissão digital a ser adotado no país ainda está em estudo pelo governo.
Na Europa, o crescimento da quantidade de HDTVs ainda não é grande. De acordo com a companhia de pesquisas de mercado Intex Management, as TVs de alta-resolução devem estar presentes em 17% dos domicílios do continente até 2009.
Nos EUA, o maior problema está nas emissoras, especialmente nas locais: existem cerca de 10 milhões de HDTV, mas apenas metade recebe sinal apropriado, segundo o Yankee Group .
Maior e melhor
A TV de alta-definição é apenas um dos padrões oferecidos pela transmissão digital, que é capaz de enviar quase 20 megabits por segundo, muito mais do que as ondas de rádio que levam o sinal analógico até as residências atualmente.
Combinando essa capacidade de transmissão de dados com a alta capacidade de definição, os equipamentos de HDTV oferecem resoluções de até 2 milhões de pixels, dez vezes maior do que um modelo de tubo que captura apenas sinais analógicos.
Quando as emissoras passarem a transmitir sinais de alta-resolução, as dimensões das imagens captadas pelo televisor também terão mudanças para melhor. Hoje, a proporção da imagem é de 4:3, ou seja, para cada quatro polegadas de largura há três de altura, um formato praticamente quadrado. Uma TV de 25 polegadas, por exemplo, tem 20 polegadas de largura e 15 de altura.
A HDTV recebe imagens no formato 16:9, para o qual foram projetadas as telas widescreen (retangulares), sem distorcer proporções, como ocorre hoje quando se assiste TV em um aparelho desse tipo --nesse caso, a imagem 4:3 é esticada para preencher a tela.
Como o sinal chega?
A melhor maneira é via cabo, mas não é a única. O sinal para as HDTVs também pode ser transmitido via satélite ou pelas tradicionais ondas de rádio.
O cabo será explorado pelas operadoras de TV por assinatura, como já acontece no Brasil. Mas, para obter o sinal digital, quando ele for implementado totalmente no Brasil, algo cuja previsão para ocorrer ainda é incerta, você não precisará necessariamente pagar por ele. Os canais abertos usarão satélites e ondas de rádio, como acontece atualmente.
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da Folha de S.Paulo
A maior revolução no modo de ver TV desde que as transmissões passaram a ser em cores já começou. A TV de alta-definição, ou simplesmente HDTV (sigla em inglês para high-definition digital television), é o auge --por enquanto-- no que diz respeito à qualidade de som e vídeo, que já é similar à do cinema.
Essa é a boa notícia. A má é que será necessário trocar o televisor por um de alta-definição para aproveitar totalmente o sistema. Para continuar com aparelhos analógicos, é preciso adquirir um conversor de sinais. Nesse caso, o sistema não é 100% aproveitado.
As emissoras também terão de realizar investimentos para alterar a estrutura de difusão de sinais. Isso está acontecendo nos EUA, país que optou por esse padrão de TV digital e determinou que as transmissões devem ser totalmente de alta-definição até 2007.
Por ora, nem você nem as emissoras que atuam no Brasil precisam se preocupar. O padrão de transmissão digital a ser adotado no país ainda está em estudo pelo governo.
Na Europa, o crescimento da quantidade de HDTVs ainda não é grande. De acordo com a companhia de pesquisas de mercado Intex Management, as TVs de alta-resolução devem estar presentes em 17% dos domicílios do continente até 2009.
Nos EUA, o maior problema está nas emissoras, especialmente nas locais: existem cerca de 10 milhões de HDTV, mas apenas metade recebe sinal apropriado, segundo o Yankee Group .
Maior e melhor
A TV de alta-definição é apenas um dos padrões oferecidos pela transmissão digital, que é capaz de enviar quase 20 megabits por segundo, muito mais do que as ondas de rádio que levam o sinal analógico até as residências atualmente.
Combinando essa capacidade de transmissão de dados com a alta capacidade de definição, os equipamentos de HDTV oferecem resoluções de até 2 milhões de pixels, dez vezes maior do que um modelo de tubo que captura apenas sinais analógicos.
Quando as emissoras passarem a transmitir sinais de alta-resolução, as dimensões das imagens captadas pelo televisor também terão mudanças para melhor. Hoje, a proporção da imagem é de 4:3, ou seja, para cada quatro polegadas de largura há três de altura, um formato praticamente quadrado. Uma TV de 25 polegadas, por exemplo, tem 20 polegadas de largura e 15 de altura.
A HDTV recebe imagens no formato 16:9, para o qual foram projetadas as telas widescreen (retangulares), sem distorcer proporções, como ocorre hoje quando se assiste TV em um aparelho desse tipo --nesse caso, a imagem 4:3 é esticada para preencher a tela.
Como o sinal chega?
A melhor maneira é via cabo, mas não é a única. O sinal para as HDTVs também pode ser transmitido via satélite ou pelas tradicionais ondas de rádio.
O cabo será explorado pelas operadoras de TV por assinatura, como já acontece no Brasil. Mas, para obter o sinal digital, quando ele for implementado totalmente no Brasil, algo cuja previsão para ocorrer ainda é incerta, você não precisará necessariamente pagar por ele. Os canais abertos usarão satélites e ondas de rádio, como acontece atualmente.
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