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17/11/2004
-
09h43
da Folha de S.Paulo
O recurso das transmissões digitais que mais irá mexer com os hábitos de ver TV é o DVR, sigla em inglês de digital video recorder (gravador digital de vídeo).
Assim como os videocassetes, os DVRs gravam o conteúdo exibido e podem ser programados para se auto-ativarem quando você não estiver em casa. Mas as semelhanças terminam por aí.
Com um DVR, o telespectador poderá se dar ao luxo de pausar uma transmissão ao vivo, ir buscar uma bebida e retomar aquilo que estava assistindo do ponto em que houve a interrupção ou até retroceder um pouco.
Isso é possível porque o equipamento, grosso modo, é um computador com disco rígido em que as informações da transmissão digital começam a ser armazenadas no instante do acionamento do botão de pausa.
A capacidade do disco rígido (HD) varia entre 30 e 320 horas de programação, dependendo do modelo e da configuração da qualidade da imagem. O Tivo, o mais popular DVR do mercado americano, tem um HD de 30 Gbytes.
No modo de gravação com resolução mínima, ele tem espaço para 30 horas de programação. No modo de melhor qualidade, cada hora ocupa 4 Gbytes, o que torna o espaço suficiente para apenas nove horas. Mesmo assim, a capacidade é superior à de fitas cassetes e tem mais qualidade.
Como todo computador, um DVR é equipado com um processador, memória e sistema operacional. O TiVo, por exemplo, usa uma versão de Linux.
Nos EUA, além do TiVo, ocupam uma boa fatia do mercado os DVRs ReplayTV e UltimateTV.
O DVR funciona como receptor de TV digital e pode ser usado nas TVs de alta-resolução. A maioria deles também está habilitada para instalação em televisores analógicos. Mais do que isso, alguns modelos estão preparados para gravar, inclusive, a TV convencional. Para isso, eles têm um conversor, que transforma os sinais analógicos em dados digitais, que são gravados no disco rígido e transformados novamente em sinais analógicos e, só então, enviados para a TV.
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O recurso das transmissões digitais que mais irá mexer com os hábitos de ver TV é o DVR, sigla em inglês de digital video recorder (gravador digital de vídeo).
Assim como os videocassetes, os DVRs gravam o conteúdo exibido e podem ser programados para se auto-ativarem quando você não estiver em casa. Mas as semelhanças terminam por aí.
Com um DVR, o telespectador poderá se dar ao luxo de pausar uma transmissão ao vivo, ir buscar uma bebida e retomar aquilo que estava assistindo do ponto em que houve a interrupção ou até retroceder um pouco.
Isso é possível porque o equipamento, grosso modo, é um computador com disco rígido em que as informações da transmissão digital começam a ser armazenadas no instante do acionamento do botão de pausa.
A capacidade do disco rígido (HD) varia entre 30 e 320 horas de programação, dependendo do modelo e da configuração da qualidade da imagem. O Tivo, o mais popular DVR do mercado americano, tem um HD de 30 Gbytes.
No modo de gravação com resolução mínima, ele tem espaço para 30 horas de programação. No modo de melhor qualidade, cada hora ocupa 4 Gbytes, o que torna o espaço suficiente para apenas nove horas. Mesmo assim, a capacidade é superior à de fitas cassetes e tem mais qualidade.
Como todo computador, um DVR é equipado com um processador, memória e sistema operacional. O TiVo, por exemplo, usa uma versão de Linux.
Nos EUA, além do TiVo, ocupam uma boa fatia do mercado os DVRs ReplayTV e UltimateTV.
O DVR funciona como receptor de TV digital e pode ser usado nas TVs de alta-resolução. A maioria deles também está habilitada para instalação em televisores analógicos. Mais do que isso, alguns modelos estão preparados para gravar, inclusive, a TV convencional. Para isso, eles têm um conversor, que transforma os sinais analógicos em dados digitais, que são gravados no disco rígido e transformados novamente em sinais analógicos e, só então, enviados para a TV.
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