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16/12/2004 - 10h03

Comissão de comércio dos EUA entra na discussão sobre redes P2P

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da Folha Online

Um encontro de dois dias sediado na FTC (comissão federal de comércio, na sigla em inglês) dos Estados Unidos oficializa o interesse do órgão sobre as redes P2P (peer-to-peer). Durante o evento, que termina hoje à tarde, representantes dessa indústria debatem suas atividades com detentores de direitos autorais --caso de gravadoras e estúdios de cinema.

A FTC passou a envolver-se com o assunto por causa de diversas reclamações de consumidores, que afirmam ser bombardeados com spyware, vírus e material pornográfico quando trocam arquivos utilizando programas como o Kazaa, Donkey e Morpheus.

Executivos que oferecem ferramentas P2P disseram ontem que as detentoras de direitos autorais atribuem à troca de arquivos na web características "horríveis", para tentar extingui-la.

Do outro lado, os interessados em lucrar com o tráfego de materiais com proteção da propriedade intelectual afirmaram que o objetivo não é eliminar as redes, mas fazer com que elas sejam responsáveis pelas ações de seus clientes e o material trocado por eles.

De acordo com o site "Wired", a FTC poderia criar algumas leis para o uso de redes P2P. Dessa forma, haveria algum tipo de controle sobre o conflito de interesse dos dois lados e também sobre a propagação de spyware e vírus.

"Vocês receberam um monte de informações equivocadas. As empresas que promovem a troca de arquivos são controladas por pessoas sérias e não por um bando de Darth Vaders [vilão do filme "Guerra nas Estrelas]", disse à FTC Adam Eisgrau, diretor-executivo da P2P United, grupo de redes de compartilhamento de arquivos via web.

Ontem, os membros da P2P United foram acusados diversas vezes de enriquecerem às custas de cópias ilegais de filmes e músicas que trafegam em suas redes. De acordo com a Riaa (associação que representa as gravadoras norte-americanas), 99% dos arquivos trocados via softs P2P deveriam pagar direitos autorais, mas não fazem isso.

Informações relacionadas à pornografia infantil também foram divulgadas. Michelle Collins, diretora do NCMEC (centro nacional de crianças desaparecidas e exploradas, na sigla em inglês), disse que recebe 2.000 denúncias todas as semanas sobre pedofilia na web, sendo que a maioria desse material está nas redes P2P.

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