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04/02/2005
-
11h32
da Folha Online
Uma técnica utilizada por spammers pode aumentar muito o tráfego de mensagens não-solicitadas nos próximos meses. De acordo com especialistas, essas pessoas mal intencionadas passaram a utilizar a rede dos provedores de acesso para espalhar as mensagens não-solicitadas.
Quando um pirata adota essa técnica, consegue atingir um número muito maior de destinatários. Isso porque muitas vezes seu IP (Protocolo da Internet, que permite a identificação do computador) é identificado, entra na "lista negra", e suas mensagens não chegam aos destinatários.
Seria impossível, no entanto, bloquear todos os e-mails vindos de um provedor de internet --a ação certamente prejudicaria a comunicação via meios eletrônicos.
"Notamos um aumento muito grande no volume de mensagens enviadas dessa maneira", afirma Steve Linford, responsável pela organização anti-spam Spamhaus Project, ao jornal "The Washington Post". "Teremos um grande problema se os provedores não tomarem medidas rapidamente."
De acordo com Carl Hutzler, diretor das operações anti-spam da America Online, 95% das mensagens não-solicitadas enviadas aos 29 milhões de usuários da AOL têm como origem servidores dessas empresas.
Os especialistas ouvidos pelo "The Washington Post" afirmam que os provedores devem tomar atitudes para coibir a prática. Entre elas, limitar o número de mensagens enviadas, por meio de suas redes, da máquina de cada usuário --muitas vezes esses PCs são infectados por vírus e "trabalham" para o spammer, repassando os e-mails.
Um estudo realizado pela universidade de Maryland, nos Estados Unidos, mostra que o tempo gasto por funcionários para deletar spams custa às empresas norte-americanas US$ 22 bilhões por ano. O valor é calculado com base na diminuição de produtividade dos usuários de tecnologia.
Em média, cada pessoa recebe 18,5 mensagens por dia e gasta cerca de 2,8 minutos para deletá-las.
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Empresas dos EUA perdem US$ 22 bilhões por ano com spam
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Estratégia deve aumentar tráfego de spams pela internet
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Uma técnica utilizada por spammers pode aumentar muito o tráfego de mensagens não-solicitadas nos próximos meses. De acordo com especialistas, essas pessoas mal intencionadas passaram a utilizar a rede dos provedores de acesso para espalhar as mensagens não-solicitadas.
Quando um pirata adota essa técnica, consegue atingir um número muito maior de destinatários. Isso porque muitas vezes seu IP (Protocolo da Internet, que permite a identificação do computador) é identificado, entra na "lista negra", e suas mensagens não chegam aos destinatários.
Seria impossível, no entanto, bloquear todos os e-mails vindos de um provedor de internet --a ação certamente prejudicaria a comunicação via meios eletrônicos.
"Notamos um aumento muito grande no volume de mensagens enviadas dessa maneira", afirma Steve Linford, responsável pela organização anti-spam Spamhaus Project, ao jornal "The Washington Post". "Teremos um grande problema se os provedores não tomarem medidas rapidamente."
De acordo com Carl Hutzler, diretor das operações anti-spam da America Online, 95% das mensagens não-solicitadas enviadas aos 29 milhões de usuários da AOL têm como origem servidores dessas empresas.
Os especialistas ouvidos pelo "The Washington Post" afirmam que os provedores devem tomar atitudes para coibir a prática. Entre elas, limitar o número de mensagens enviadas, por meio de suas redes, da máquina de cada usuário --muitas vezes esses PCs são infectados por vírus e "trabalham" para o spammer, repassando os e-mails.
Um estudo realizado pela universidade de Maryland, nos Estados Unidos, mostra que o tempo gasto por funcionários para deletar spams custa às empresas norte-americanas US$ 22 bilhões por ano. O valor é calculado com base na diminuição de produtividade dos usuários de tecnologia.
Em média, cada pessoa recebe 18,5 mensagens por dia e gasta cerca de 2,8 minutos para deletá-las.
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