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22/02/2005 - 09h25

Primeiro vírus de celular chega aos Estados Unidos

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da Folha de S.Paulo

O primeiro vírus a atacar telefones celulares e causar danos chegou aos Estados Unidos, oito meses depois de surgir nas Filipinas, segundo a empresa de antivírus F-Secure.

O vírus, chamado Cabir, tem 15 variações e é relativamente inócuo: o maior dano que ele causa é esvaziar a bateria do celular.

Mikko Hypponen, diretor da F-Secure, diz que o vírus foi identificado ontem em uma loja de eletrônicos em Santa Monica, nos EUA, por um consumidor que viu um sinal característico do vírus na tela de um celular na loja.

A variedade de funções dos novos modelos de celulares fazem com que eles fiquem mais vulneráveis aos ataques de vírus. O Cabir, por exemplo, se espalha a curtas distâncias por meio da tecnologia Bluetooth, de comunicação sem fio entre eletrônicos.

Diferentemente dos vírus de internet, que se espalham muito mais rápido, o Cabir viaja apenas curtas distâncias, de um celular a outro, o que faz com que ele se propague lentamente.

No entanto, a ameaça dos vírus de celular tende a aumentar, segundo analistas, porque os desenvolvedores de vírus ficarão mais sofisticados.
Além disso, o setor de telefonia celular está no processo de unificar tecnologias, o que facilitará a propagação dos ataques. Hoje, os celulares usam vários sistemas operacionais e de comunicação diferentes.

O Cabir passa de um país a outro quando o dono de um celular infectado o leva a outro país. O vírus já foi achado em 12 países, da China ao Reino Unido.

Velasco

No mês passado, um brasileiro de Volta Redonda (RJ) atraiu a atenção da imprensa internacional ao inventar o primeiro vírus a se instalar em telefones celulares.

O Velasco, criado pelo analista de segurança e programador Marcos Velasco, 32, não causa danos ao celular, apenas se espalha, também usando a tecnologia Bluetooth.

Marcos Velasco publicou o código-fonte do vírus no site de sua empresa. Segundo Velasco, o vírus foi criado "para espalhar conhecimento".

Na época, Hypponen, da F-Secure, disse que considerava o brasileiro "perigoso". "Ele torna públicos os códigos-fonte desses vírus de forma que qualquer um pode baixá-los e usá-los".

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