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15/09/2005
-
17h20
da Folha Online
Pela primeira vez em dez anos, o mercado ilegal de computadores apresentou queda no Brasil, indo de 74% no final de 2004 para 65% em agosto deste ano. As informações foram divulgadas pela consultoria IDC nesta quinta-feira.
Segundo a empresa, vários fatores contribuíram para a redução do mercado cinza. Entre eles estão a atuação da Receita Federal, que trabalhou para coibir o contrabando de componentes, e a MP do Bem.
Esta medida promoveu a isenção de PIS/Pasep e Cofins, tornando mais atraentes os preços oferecidos pelos fabricantes. Com custo mais baixo, aumentam as chances de os consumidores optarem por micros vendidos na legalidade.
Para explicar a redução de quase dez pontos percentuais, a IDC também considera as várias alternativas referentes a sistemas operacionais --item que tem impacto direto no preço final do produto. Apesar das diversas opções, no entanto, os programas ilegais ainda representam uma grande fatia do mercado de software.
Vendas
Ao contrário do que aconteceu com o mercado cinza, a venda de PCs cresceu. O número de unidades comercializadas chegou a 2,5 milhões no primeiro semestre de 2005, um crescimento de 44% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Mais uma vez a MP do Bem contribuiu para o resultado, já que houve um aumento na demanda pela primeira máquina. Entre os consumidores que fazem a segunda compra, diz a IDC, nota-se uma preocupação em obter micros que ofereçam alternativas voltadas para o entretenimento digital.
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Pela primeira vez, mercado ilegal de PCs apresenta queda no país
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Pela primeira vez em dez anos, o mercado ilegal de computadores apresentou queda no Brasil, indo de 74% no final de 2004 para 65% em agosto deste ano. As informações foram divulgadas pela consultoria IDC nesta quinta-feira.
Segundo a empresa, vários fatores contribuíram para a redução do mercado cinza. Entre eles estão a atuação da Receita Federal, que trabalhou para coibir o contrabando de componentes, e a MP do Bem.
Esta medida promoveu a isenção de PIS/Pasep e Cofins, tornando mais atraentes os preços oferecidos pelos fabricantes. Com custo mais baixo, aumentam as chances de os consumidores optarem por micros vendidos na legalidade.
Para explicar a redução de quase dez pontos percentuais, a IDC também considera as várias alternativas referentes a sistemas operacionais --item que tem impacto direto no preço final do produto. Apesar das diversas opções, no entanto, os programas ilegais ainda representam uma grande fatia do mercado de software.
Vendas
Ao contrário do que aconteceu com o mercado cinza, a venda de PCs cresceu. O número de unidades comercializadas chegou a 2,5 milhões no primeiro semestre de 2005, um crescimento de 44% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Mais uma vez a MP do Bem contribuiu para o resultado, já que houve um aumento na demanda pela primeira máquina. Entre os consumidores que fazem a segunda compra, diz a IDC, nota-se uma preocupação em obter micros que ofereçam alternativas voltadas para o entretenimento digital.
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