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29/09/2005
-
12h08
da Folha Online
O MIT (Massachusetts Institute of Technology) divulgou nesta quarta-feira detalhes sobre o laptop para estudantes de países em desenvolvimento (concepção artística abaixo) --a novidade deve custar US$ 100. Por causa do público-alvo, que também inclui crianças, o equipamento deve ser "inquebrável".
Um protótipo da novidade deve ser apresentado em novembro. Já se sabe que ela terá um processador de 500 MHz da AMD, memória flash, software livre e tecnologia Wi-Fi (para acesso sem fio à internet).
Uma das características do computador é permitir que os estudantes o carreguem utilizando o adaptador AC como alça. Além disso, uma espécie de manivela poderá fornecer energia em caso de falta de eletricidade --cada minuto de movimento manual garante dez minutos de funcionamento.
O computador também será protegido por uma capa de borracha porque precisa ser "totalmente indestrutível", afirmou Nicholas Negroponte, professor do MIT responsável pelo projeto.
O pesquisador teve a idéia de criar um laptop de US$ 100 depois de testemunhar um projeto de inclusão digital em uma vila do Camboja (Ásia meridional). Nesta experiência, as crianças podiam levar para suas casas os computadores móveis oferecidos pela escola onde estudavam --os micros haviam sido doados pela fundação da mulher de Negroponte.
Segundo o especialista, os estudantes de todo o mundo só poderão se beneficiar com a internet se houver iniciativas de produção de laptops baratos. Desta forma, diz, os países em desenvolvimento poderão reduzir as taxas de exclusão digital.
O Brasil está nos planos da ONG "One Laptop Per Child" (Um Laptop Por Criança), de Negroponte. O projeto prevê a produção de 5 milhões a 15 milhões de máquinas até o final do ano que vem. Estes computadores poderão ser utilizados no Brasil, China, Egito, Tailândia e África do Sul.
Para evitar que os micros sejam roubados e vendidos nestes países, Negroponte aposta no design. "Eles serão tão diferentes que apenas professores e alunos poderão carregá-los pelas ruas", disse Negroponte. "Seria como pegar algo de uma igreja: todos saberiam a origem daquele objeto", comparou.
Com agências internacionais
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MIT revela detalhes sobre laptop "inquebrável" de US$ 100
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O MIT (Massachusetts Institute of Technology) divulgou nesta quarta-feira detalhes sobre o laptop para estudantes de países em desenvolvimento (concepção artística abaixo) --a novidade deve custar US$ 100. Por causa do público-alvo, que também inclui crianças, o equipamento deve ser "inquebrável".
Reuters |
Concepção artística do laptop de US$ 100 --protótipo deve ser apresentado em novembro |
Uma das características do computador é permitir que os estudantes o carreguem utilizando o adaptador AC como alça. Além disso, uma espécie de manivela poderá fornecer energia em caso de falta de eletricidade --cada minuto de movimento manual garante dez minutos de funcionamento.
O computador também será protegido por uma capa de borracha porque precisa ser "totalmente indestrutível", afirmou Nicholas Negroponte, professor do MIT responsável pelo projeto.
O pesquisador teve a idéia de criar um laptop de US$ 100 depois de testemunhar um projeto de inclusão digital em uma vila do Camboja (Ásia meridional). Nesta experiência, as crianças podiam levar para suas casas os computadores móveis oferecidos pela escola onde estudavam --os micros haviam sido doados pela fundação da mulher de Negroponte.
Segundo o especialista, os estudantes de todo o mundo só poderão se beneficiar com a internet se houver iniciativas de produção de laptops baratos. Desta forma, diz, os países em desenvolvimento poderão reduzir as taxas de exclusão digital.
O Brasil está nos planos da ONG "One Laptop Per Child" (Um Laptop Por Criança), de Negroponte. O projeto prevê a produção de 5 milhões a 15 milhões de máquinas até o final do ano que vem. Estes computadores poderão ser utilizados no Brasil, China, Egito, Tailândia e África do Sul.
Para evitar que os micros sejam roubados e vendidos nestes países, Negroponte aposta no design. "Eles serão tão diferentes que apenas professores e alunos poderão carregá-los pelas ruas", disse Negroponte. "Seria como pegar algo de uma igreja: todos saberiam a origem daquele objeto", comparou.
Com agências internacionais
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