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11/08/2005 - 12h32

Isenção fiscal chega a dobrar venda de micros, diz varejo

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JULIANA CARPANEZ
da Folha Online

Cerca de dois meses depois de publicada a medida provisória que deixou 9,25% mais baratos os computadores, o varejo comemora o aumento de até 100% nas vendas. A isenção de PIS/Pasep e Cofins para micros com preço abaixo de R$ 2.500, em vigor desde 15 de junho, é parte do programa de inclusão digital "Computador Para Todos".

De acordo com o Extra, primeira rede varejista a colocar o projeto em prática, o volume de vendas aumentou 60%, se comparado com os meses que antecederam o desconto. Já o faturamento na área de informática cresceu 42%.

"A isenção fiscal teve um efeito muito positivo. A quantidade de itens vendidos aumentou, enquanto o valor do tiquete médio das compras diminuiu", afirma Rita Bellizia, gerente de categoria eletro do grupo Pão de Açúcar.

O Magazine Luiza, por sua vez, fala em 100% de aumento nas vendas e 80% no faturamento. "Quando o financiamento do BNDES for colocado em prática, esperamos que o valor inicial triplique", diz Fabricio Bittar Garcia, gerente de compras do Magazine Luiza.

As duas redes de varejo afirmam que o crescimento está dentro do esperado. Essas companhias lembram que, além da isenção fiscal, outro fator pode ter contribuído para impulsionar os negócios: a chegada de novos micros com software livre às lojas.

Procuradas pela reportagem, Casas Bahia e Ponto Frio não quiseram dar entrevista.

Espera

Outra frente do projeto, aguardada com ansiedade pelo setor, deve entrar em vigor ainda este mês. Trata-se do financiamento de micros de até R$ 1.400 que seguem as configurações estipuladas pelo governo. Essas máquinas poderão ser parceladas em até 24 prestações de R$ 70, sendo que o valor final inclui juros reduzidos da venda a prazo.

A viabilidade dessa iniciativa depende agora do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que disponibilizará aos varejistas, até o final de 2006, um total de R$ 300 milhões.

O banco diz que vai enviar, no prazo de dez dias, uma carta circular para os agentes repassadores (bancos). Quando isso acontecer, as instituições podem negociar com as redes, e o aguardado financiamento facilitado entra em prática.

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