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18/11/2005
-
16h04
da Folha Online
da France Presse
A Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, realizada na Tunísia, terminou nesta sexta-feira com o compromisso de aproximar os países pobres da revolução tecnológica. A proposta de reduzir o abismo digital, no entanto, não conseguiu promessas de investimentos pesados.
Após reunir em Túnis mais de 18 mil participantes de 176 países, tornando-se a maior cúpula já realizada pela ONU (Organização das Nações Unidas), o evento terminou com o Compromisso de Túnis e a Agenda de Túnis para a Sociedade da Informação.
Ambos reafirmam as promessas feitas na primeira etapa do encontro --realizada em Genebra há dois anos-- de intensificar os esforços para ajudar os países pobres a obter os benefícios econômicos e sociais da tecnologia da informação.
Fundo
A agenda detalhou o plano da comunidade internacional de acabar com o abismo digital entre as nações. No entanto, para a decepção dos países em desenvolvimento, as nações ricas rejeitaram o compromisso de uma contribuição obrigatória para o Fundo de Solidariedade Digital.
Criado em Genebra, o fundo arrecadou até agora US$ 9,4 milhões. Ele tem o objetivo permitir aos países pobres a aquisição de novas tecnologias por um preço menor.
O presidente do Senegal, Abdulaye Wade, lembrou como a África continua desconectada do universo tecnológico. Segundo ele, o continente tem o mesmo número de telefones da ilha de Manhattan, em Nova York. Wade reconheceu que a cúpula permitiu à África se integrar ao mundo da comunicação. "É melhor estar no último vagão do que em nenhum."
Fórum
No saldo do evento também está a criação do Fórum de Governança da Internet, um grupo internacional que discutirá assuntos relacionados à web. Antes da cúpula, diversos países protestavam contra o atual sistema de governança da web, considerado unilateral por muitos.
Apesar da novidade, os Estados Unidos vão manter o controle do sistema que guia o tráfego de informação na internet. O país faz isso via Icann (Corporação da Internet para Nomes e Números Designados, em inglês), órgão criado em 1998 que fica sob responsabilidade do Departamento de Comércio norte-americano.
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Cúpula mundial termina com compromisso de ajuda
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da France Presse
A Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, realizada na Tunísia, terminou nesta sexta-feira com o compromisso de aproximar os países pobres da revolução tecnológica. A proposta de reduzir o abismo digital, no entanto, não conseguiu promessas de investimentos pesados.
Após reunir em Túnis mais de 18 mil participantes de 176 países, tornando-se a maior cúpula já realizada pela ONU (Organização das Nações Unidas), o evento terminou com o Compromisso de Túnis e a Agenda de Túnis para a Sociedade da Informação.
Ambos reafirmam as promessas feitas na primeira etapa do encontro --realizada em Genebra há dois anos-- de intensificar os esforços para ajudar os países pobres a obter os benefícios econômicos e sociais da tecnologia da informação.
Fundo
A agenda detalhou o plano da comunidade internacional de acabar com o abismo digital entre as nações. No entanto, para a decepção dos países em desenvolvimento, as nações ricas rejeitaram o compromisso de uma contribuição obrigatória para o Fundo de Solidariedade Digital.
Criado em Genebra, o fundo arrecadou até agora US$ 9,4 milhões. Ele tem o objetivo permitir aos países pobres a aquisição de novas tecnologias por um preço menor.
O presidente do Senegal, Abdulaye Wade, lembrou como a África continua desconectada do universo tecnológico. Segundo ele, o continente tem o mesmo número de telefones da ilha de Manhattan, em Nova York. Wade reconheceu que a cúpula permitiu à África se integrar ao mundo da comunicação. "É melhor estar no último vagão do que em nenhum."
Fórum
No saldo do evento também está a criação do Fórum de Governança da Internet, um grupo internacional que discutirá assuntos relacionados à web. Antes da cúpula, diversos países protestavam contra o atual sistema de governança da web, considerado unilateral por muitos.
Apesar da novidade, os Estados Unidos vão manter o controle do sistema que guia o tráfego de informação na internet. O país faz isso via Icann (Corporação da Internet para Nomes e Números Designados, em inglês), órgão criado em 1998 que fica sob responsabilidade do Departamento de Comércio norte-americano.
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