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16/02/2006
-
12h25
da Folha Online
A obsessão dos japoneses com tecnologia tomou um rumo que pode ser considerado bizarro para muitos: celulares com câmeras viraram item "obrigatório" nos funerais daquele país. A idéia, dizem os adeptos, é registrar os últimos momentos dos mortos.
"Tenho a impressão de que as pessoas não respeitam mais a morte. Este hábito é perturbador", afirmou um executivo do setor funerário ao jornal "Mainichi Shimbun".
Durante um velório descrito pela agência de notícias Reuters, diversas pessoas se reuniram em volta do caixão com seus modernos telefones para fotografar o morto. "Tenho certeza de que ninguém gostaria de ter sua imagem registrada em um momento como este", afirmou uma funcionária que trabalha no local.
Segundo Toru Takeda, um analista social entrevistado pelo jornal japonês, esta prática é um sinal dos tempos modernos. "Algumas pessoas só acreditam que algo é real se tiverem uma foto para ver e distribuir entre os amigos", disse.
A prática se popularizou no ano passado, durante o funeral do papa João Paulo 2º. Diversas pessoas tiraram fotos do pontífice com a câmera de seus telefones celulares. Em 1996, João Paulo 2º estipulou alguns ritos funerários para papas --entre eles, a proibição de fotografias "em seu leito de morte ou depois de morto, com exceção de imagens feitas por fotógrafos autorizados".
Com agências internacionais
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Câmera vira item "obrigatório" em funerais japoneses
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A obsessão dos japoneses com tecnologia tomou um rumo que pode ser considerado bizarro para muitos: celulares com câmeras viraram item "obrigatório" nos funerais daquele país. A idéia, dizem os adeptos, é registrar os últimos momentos dos mortos.
"Tenho a impressão de que as pessoas não respeitam mais a morte. Este hábito é perturbador", afirmou um executivo do setor funerário ao jornal "Mainichi Shimbun".
Durante um velório descrito pela agência de notícias Reuters, diversas pessoas se reuniram em volta do caixão com seus modernos telefones para fotografar o morto. "Tenho certeza de que ninguém gostaria de ter sua imagem registrada em um momento como este", afirmou uma funcionária que trabalha no local.
Segundo Toru Takeda, um analista social entrevistado pelo jornal japonês, esta prática é um sinal dos tempos modernos. "Algumas pessoas só acreditam que algo é real se tiverem uma foto para ver e distribuir entre os amigos", disse.
A prática se popularizou no ano passado, durante o funeral do papa João Paulo 2º. Diversas pessoas tiraram fotos do pontífice com a câmera de seus telefones celulares. Em 1996, João Paulo 2º estipulou alguns ritos funerários para papas --entre eles, a proibição de fotografias "em seu leito de morte ou depois de morto, com exceção de imagens feitas por fotógrafos autorizados".
Com agências internacionais
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