Publicidade
Publicidade
20/05/2006
-
14h36
da France Presse, em Denver (EUA)
Um game que reproduz fielmente a matança na escola de Columbine, ocorrida há sete anos (1999), e cujo criador diz querer "promover o diálogo", gerou mal-estar entre os pais das vítimas do pior massacre já registrado em uma escola secundária americana.
O Super Columbine Massacre RPG, disponível gratuitamente na internet, coloca os jogadores na pele de Eric Harris e Dylan Klebold, os adolescentes que mataram 12 alunos e um professor e depois se suicidaram, em 20 de abril de 1999, na localidade de Columbine, Colorado.
O objetivo do jogo é entrar na escola e atirar contra a multidão. Ele é repleto de referências aos fatos reais, com datas e fotos dos assassinos, inclusive imagens registradas após a sua morte.
O criador do jogo, conhecido pelo pseudônimo de "Columbin", aceita dar entrevistas apenas por e-mail, e defende sua obra como uma ferramenta educativa. "Quero que as pessoas fiquem abaladas, ou que, pelo menos, reflitam", disse nesta semana ao jornal "Rocky Mountain News", de Denver. "Acredito que o objetivo final do jogo seja promover o diálogo sobre os massacres nas escolas, a violência, a mídia, e muitos outros", estimou.
Parentes e amigos das vítimas criticaram o jogo. "Quero que as pessoas saibam o que aconteceu em Columbine, mas não com um video game", protestou Joe Kechter, cujo filho morreu no massacre, que comoveu o mundo e reacendeu o debate sobre o controle de armas nos Estados Unidos. O ataque também foi tema em 2002 do documentário "Bowling for Columbine", do polêmico Michael Moore.
Richard Castaldo, 24, um dos 24 feridos no ataque e que hoje vive em uma cadeira de rodas, quer trabalhar no setor de video games, mas se surpreendeu com o lançamento do Super Columbine Massacre RPG. "Acho que um jogo como esse é possível, mas não é o melhor exemplo do que pode fazer com que as pessoas reflitam e entendam o que aconteceu", comentou.
Leia mais
Massacre da escola Columbine vira jogo virtual
Polícia detém jovens empenhados em repetir massacre de Columbine
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o massacre na escola Columbine
Game sobre massacre em Columbine causa mal-estar nos EUA
Publicidade
Um game que reproduz fielmente a matança na escola de Columbine, ocorrida há sete anos (1999), e cujo criador diz querer "promover o diálogo", gerou mal-estar entre os pais das vítimas do pior massacre já registrado em uma escola secundária americana.
O Super Columbine Massacre RPG, disponível gratuitamente na internet, coloca os jogadores na pele de Eric Harris e Dylan Klebold, os adolescentes que mataram 12 alunos e um professor e depois se suicidaram, em 20 de abril de 1999, na localidade de Columbine, Colorado.
O objetivo do jogo é entrar na escola e atirar contra a multidão. Ele é repleto de referências aos fatos reais, com datas e fotos dos assassinos, inclusive imagens registradas após a sua morte.
O criador do jogo, conhecido pelo pseudônimo de "Columbin", aceita dar entrevistas apenas por e-mail, e defende sua obra como uma ferramenta educativa. "Quero que as pessoas fiquem abaladas, ou que, pelo menos, reflitam", disse nesta semana ao jornal "Rocky Mountain News", de Denver. "Acredito que o objetivo final do jogo seja promover o diálogo sobre os massacres nas escolas, a violência, a mídia, e muitos outros", estimou.
Parentes e amigos das vítimas criticaram o jogo. "Quero que as pessoas saibam o que aconteceu em Columbine, mas não com um video game", protestou Joe Kechter, cujo filho morreu no massacre, que comoveu o mundo e reacendeu o debate sobre o controle de armas nos Estados Unidos. O ataque também foi tema em 2002 do documentário "Bowling for Columbine", do polêmico Michael Moore.
Richard Castaldo, 24, um dos 24 feridos no ataque e que hoje vive em uma cadeira de rodas, quer trabalhar no setor de video games, mas se surpreendeu com o lançamento do Super Columbine Massacre RPG. "Acho que um jogo como esse é possível, mas não é o melhor exemplo do que pode fazer com que as pessoas reflitam e entendam o que aconteceu", comentou.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Novo acelerador de partículas brasileiro deve ficar pronto até 2018
- Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias
- Maratona hacker da ONU premia app que conecta médico a pacientes do SUS
- Confira lista de feeds do site da Folha
- Facebook e Google colaboram para combater notícias falsas na França
+ Comentadas