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22/06/2006 - 15h37

Internet rápida cresce no Brasil; exclusão digital ainda é barreira

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JULIANA CARPANEZ
da Folha Online

O preço de acesso à banda larga no Brasil apresentou queda nos últimos anos, tornando esta alternativa mais popular entre os internautas brasileiros --atualmente, são 4,3 milhões de conexões deste tipo no país. Animados com esta tendência, mas cientes das dificuldades existentes no mercado local, empresas de telefonia e tecnologia se reuniram nesta quinta-feira para divulgar e comentar os resultados do estudo "Barômetro Cisco de Banda Larga".

Elaborada pela consultoria IDC, esta pesquisa indica aumento de 8% na base instalada entre o último trimestre de 2005 e o primeiro trimestre de 2006. Durante todo o ano passado, o crescimento ficou em 73%, enquanto as previsões para 2006 estão em torno dos 48%. Os números referem-se às conexões rápidas no ambiente doméstico (86,3%), além de pequenas e médias empresas (13,7%).

Apesar de as porcentagens indicarem a popularização do acesso, ainda há diversas barreiras que podem atrapalhar a meta de 10 milhões de conexões de banda larga até 2010. "O acesso digital barateou, mas ainda custa caro por conta da tributação [taxas impostas pelo governo]. No Brasil, o acesso rápido chega a ser três vezes mais caro do que em outros países", afirma Mauricio Giusti, diretor de coordenação estratégica da Telefônica.

Além disso, o executivo também aponta como problema a baixa penetração de PCs entre a população mais carente. O presidente da Cisco do Brasil, Rafael Steinhauser, faz coro: "O programa do governo para inclusão digital aumentou a venda de computadores, mas ainda não facilitou a conexão destas máquinas à internet", afirma. Os beneficiados por programas deste tipo são vistos como possíveis assinantes da banda larga no futuro, depois que passarem pela experiência da conexão discada.

As classes A e B, já incluídas digitalmente, acham que vale a pena pagar pela internet mais rápida --o valor médio de conexões com velocidades entre 256 Kbps e 512 Kbps, que era de R$ 101 em 2004, passou para R$ 55 em 2005. No entanto, ainda deve demorar alguns anos até que a queda nos preços também seja vantajosa para outras classes sociais, que há pouco entraram no processo de aquisição de PCs populares.

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