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29/06/2006
-
10h47
da France Presse, em Ottawa
Cientistas canadenses lançaram um projeto para rastrear as reservas mundiais de peixes e mamíferos marinhos utilizando etiquetas eletrônicas similares a dos códigos de barras.
O projeto chamado Ocean Tracking Network (rede de rastreamento oceânico) tem como objetivo coletar dados sobre as migrações de animais marítimos com uso de microchips. Estes equipamentos --com que tem tamanhos variados, como o de um amendoim ou uma pilha-- serão colocados em salmões, baleias, ursos polares e pingüins, entre outros.
Os dispositivos transmitirão informações sobre seus deslocamentos, a temperatura das águas, a salinidade e também a luminosidade em diversas profundidades e localizações. Estas informações são coletadas sempre que os animais passarem perto dos receptores situados no leito marítimo ou via satélite, quando subiram à superfície ou forem recapturados.
"Hoje sabemos menos sobre a vida marinha do que sobre a face escura da lua", disse o diretor do projeto, Ron O'Dor.
A informação coletada pode ser usada pelas autoridades para decidir quando abrir as temporadas de pesca e quando encerrá-las para preservar as espécies em risco. Além disso, o projeto vai fornecer informações sobre como o aquecimento das águas pode mudar a conduta destes animais, explicou.
"Ao contrário das visões do século 19 de que os oceanos eram essencialmente inesgotáveis, o século 20 nos mostrou que as atividades humanas podem transformar os ecossistemas oceânicos em larga escala. E, até agora, o século 21 deixa poucas dúvidas de que os problemas se agravarão com as mudanças climáticas", continuou.
Um grupo de 35 acadêmicos, cientistas e especialistas técnicos reunidos em Halifax (leste do Canadá) pretende conseguir US$ 32 milhões do governo canadense para concluir o projeto, que deve consumir US$ 150 milhões no total.
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Cientistas canadenses lançaram um projeto para rastrear as reservas mundiais de peixes e mamíferos marinhos utilizando etiquetas eletrônicas similares a dos códigos de barras.
O projeto chamado Ocean Tracking Network (rede de rastreamento oceânico) tem como objetivo coletar dados sobre as migrações de animais marítimos com uso de microchips. Estes equipamentos --com que tem tamanhos variados, como o de um amendoim ou uma pilha-- serão colocados em salmões, baleias, ursos polares e pingüins, entre outros.
Os dispositivos transmitirão informações sobre seus deslocamentos, a temperatura das águas, a salinidade e também a luminosidade em diversas profundidades e localizações. Estas informações são coletadas sempre que os animais passarem perto dos receptores situados no leito marítimo ou via satélite, quando subiram à superfície ou forem recapturados.
"Hoje sabemos menos sobre a vida marinha do que sobre a face escura da lua", disse o diretor do projeto, Ron O'Dor.
A informação coletada pode ser usada pelas autoridades para decidir quando abrir as temporadas de pesca e quando encerrá-las para preservar as espécies em risco. Além disso, o projeto vai fornecer informações sobre como o aquecimento das águas pode mudar a conduta destes animais, explicou.
"Ao contrário das visões do século 19 de que os oceanos eram essencialmente inesgotáveis, o século 20 nos mostrou que as atividades humanas podem transformar os ecossistemas oceânicos em larga escala. E, até agora, o século 21 deixa poucas dúvidas de que os problemas se agravarão com as mudanças climáticas", continuou.
Um grupo de 35 acadêmicos, cientistas e especialistas técnicos reunidos em Halifax (leste do Canadá) pretende conseguir US$ 32 milhões do governo canadense para concluir o projeto, que deve consumir US$ 150 milhões no total.
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