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10/10/2006 - 16h07

Parceria com rede varejista impulsiona fabricante de PCs

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CLÁUDIA TREVISAN
Enviada especial da Folha de S.Paulo a Curitiba

O caminho do Positivo até a liderança na venda de computadores no varejo passou por uma bem-sucedida aliança com o Magazine Luiza, rede que possui 350 lojas em sete Estados do país.

Maior cliente individual do Computador para Todos, o Magazine Luiza já obteve financiamentos de R$ 80 milhões, de um total de R$ 158 milhões que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) liberou para o programa desde dezembro do ano passado. A maior parte da linha de crédito foi destinada à venda de computadores da marca Positivo, principal parceiro da rede varejista nesse segmento.

O encontro entre as duas empresas ocorreu no início de 2005, quando o Magazine Luiza buscava um fornecedor permanente entre as empresas nacionais e o Positivo tentava encontrar uma forma de vender seus computadores no varejo.

"As redes de varejo não conseguiam fazer uma planejamento de longo prazo nesse segmento porque nenhum fornecedor dava sustentabilidade para isso", diz Marcelo Neves, gerente de compras do núcleo de informática do Magazine Luiza, que vende computadores há seis anos. O Positivo ofereceu o que a rede procurava.

A redução no preço das máquinas e o financiamento oficial permitiram que consumidores da classe C tivessem acesso ao produto. A conseqüência das mudanças que o setor mais festeja é a redução da parcela de mercado ocupada por computadores contrabandeados, que passou de 74% em 2004 para 52% no segundo trimestre de 2006, de acordo com a IDC.

"O grande sucesso do Computador para Todos e da queda de tributação sobre o setor foi derrubar o contrabando", diz Flávio Philbert, da Itautec.
Neves ressalta que o aumento na venda de computadores não está restrito aos modelos de até R$ 1.400, beneficiados pelo financiamento oficial. Segundo ele, um dos produtos de maior aceitação entre os consumidores foi o PCTV do Positivo, que pode ser usado como computador, TV, DVD, rádio e MP3 e custa R$ 1.899.

O diretor do Magazine Luiza acrescenta que também houve crescimento nas vendas de notebooks, mais caros que os computadores de mesa. Mas a marca não é a líder nesse segmento, lugar ocupado pela HP. A Positivo não aparece nem mesmo entre as cinco empresas que mais vendem notebooks no país, já que só passou a lançar modelos de forma mais agressiva no início de 2006.

Os dados da IDC mostram que a venda de notebooks subiu 113% no primeiro semestre de 2006 em relação a igual período de 2005. Entre janeiro e junho, foram vendidas 216 mil unidades, número próximo aos 275 mil registrados em todo o ano passado, quando as vendas já haviam crescido 47%.

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