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05/01/2007
-
12h30
da Folha Online
Oficiais da Justiça brasileira disseram nesta quinta-feira que um juiz ordenou que o YouTube encontre uma forma de fazer com que os brasileiros parem de assistir ao vídeo de Daniella Cicarelli e seu namorado.
O comunicado foi divulgado hoje pela agência internacional de notícias Associated Press, em nota reproduzida por diversos jornais internacionais.
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Segundo a agência, em setembro foi determinado que o YouTube removesse o vídeo que mostrava Cicarelli e o banqueiro Renato Malzoni em cenas íntimas em uma praia espanhola na cidade de Cadiz. Mas o clip continua sendo exibido periodicamente no YouTube, violando a ordem de Enio Santarelli Zuliani, do Tribunal de Justiça de São Paulo.
"Cicarelli é uma das modelos mais conhecidas no Brasil. Ela apresenta um programa na MTV brasileira e esteve anteriormente envolvida com o jogador de futebol Ronaldo, que atua no time espanhol Real Madrid", afirma a agência.
O juiz afirmou que o YouTube precisa encontrar um modo de filtragem para que o vídeo pare de ser veiculado pelo site, de propriedade da empresa Google Inc., afirma a nota. O advogado que representa o namorado de Cicarelli, Rubens Decousseau Tilkian, afirmou que o YouTube não havia feito o bastante para prevenir o acesso ao clip, de forma que os internautas permanecem postando o vídeo sob diferentes nomes.
"A internet é democrática e defendemos isso, mas deve haver um certo nível de controle para evitar a infração de direitos fundamentais, como à privacidade e à intimidade", afirmou a Associated Press citando uma declaração de Tilkian por telefone.
Procurada pela agência, a porta-voz do YouTube, Jennifer Nielsen, recusou-se a comentar a decisão.
Após a repercussão nacional e internacional, links prometendo exibir o vídeo voltaram a aparecer no YouTube nesta quinta-feira, mas seguidos da tradicional mensagem que alerta sobre a remoção do vídeo por violação de termos de uso do site ("This video has been removed due to terms of use violation").
Segundo a agência, citando um comunicado oficial da Justiça brasileira, mesmo que Zuliani seja juiz de um Estado brasileiro (São Paulo, onde o uso da internet é intenso), sua decisão poderia afetar todo o país.
O caso, agora, segue para um comitê de três juízes que vão decidir se a ordem deve ser mantida ou se uma multa de US$ 119 (por vídeo) seria aplicada ao site YouTube, afirmou a Associated Press, citando declarações de Tilkian.
"O advogado representou Cicarelli e Malzoni desde o início, ganhando a causa pela retirada do vídeo no site. Agora, Malzoni decidiu ir mais longe, buscando banir o YouTube no Brasil depois que o vídeo continuou a ser exibido", diz a nota.
"O problema é que o sistema [de controle do YouTube] é falho", afirmou o advogado. "Nosso objetivo é simplesmente colocar este vídeo off-line."
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O comunicado foi divulgado hoje pela agência internacional de notícias Associated Press, em nota reproduzida por diversos jornais internacionais.
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Divulgação |
Casal flagrado em cenas de intimidade virou assunto mais comentado que reeleição de Lula |
"Cicarelli é uma das modelos mais conhecidas no Brasil. Ela apresenta um programa na MTV brasileira e esteve anteriormente envolvida com o jogador de futebol Ronaldo, que atua no time espanhol Real Madrid", afirma a agência.
O juiz afirmou que o YouTube precisa encontrar um modo de filtragem para que o vídeo pare de ser veiculado pelo site, de propriedade da empresa Google Inc., afirma a nota. O advogado que representa o namorado de Cicarelli, Rubens Decousseau Tilkian, afirmou que o YouTube não havia feito o bastante para prevenir o acesso ao clip, de forma que os internautas permanecem postando o vídeo sob diferentes nomes.
"A internet é democrática e defendemos isso, mas deve haver um certo nível de controle para evitar a infração de direitos fundamentais, como à privacidade e à intimidade", afirmou a Associated Press citando uma declaração de Tilkian por telefone.
Procurada pela agência, a porta-voz do YouTube, Jennifer Nielsen, recusou-se a comentar a decisão.
Após a repercussão nacional e internacional, links prometendo exibir o vídeo voltaram a aparecer no YouTube nesta quinta-feira, mas seguidos da tradicional mensagem que alerta sobre a remoção do vídeo por violação de termos de uso do site ("This video has been removed due to terms of use violation").
Segundo a agência, citando um comunicado oficial da Justiça brasileira, mesmo que Zuliani seja juiz de um Estado brasileiro (São Paulo, onde o uso da internet é intenso), sua decisão poderia afetar todo o país.
O caso, agora, segue para um comitê de três juízes que vão decidir se a ordem deve ser mantida ou se uma multa de US$ 119 (por vídeo) seria aplicada ao site YouTube, afirmou a Associated Press, citando declarações de Tilkian.
"O advogado representou Cicarelli e Malzoni desde o início, ganhando a causa pela retirada do vídeo no site. Agora, Malzoni decidiu ir mais longe, buscando banir o YouTube no Brasil depois que o vídeo continuou a ser exibido", diz a nota.
"O problema é que o sistema [de controle do YouTube] é falho", afirmou o advogado. "Nosso objetivo é simplesmente colocar este vídeo off-line."
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