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01/02/2007
-
18h28
da Folha Online
Para os jornalistas Rodolfo Lucena (editor do caderno Informática da Folha) e José Antonio Ramalho (colunista de Informática da Folha e da Folha Online), o novo Windows Vista "tem muitos novos recursos de segurança" e "é um salto de tecnologia na vida cotidiana". Mas, segundo eles, isso tudo pode ser para o seu próximo PC.
A dupla participou nesta quinta-feira (1º) de uma conversa com 475 internautas sobre o último lançamento da Microsoft e explicou que a troca para este novo sistema operacional é relativa às necessidades de cada usuário, e não obrigatória.
"Acho que o Vista deve ser o sistema operacional da sua próxima máquina. Tomando como base uma máquina mediana, você terá que gastar pelo menos uns R$ 1.000 para deixá-la adequada ao Vista", disse Ramalho. Para Lucena, neste início, "só os mais interessados em ter tudo superatualizado farão a migração." "Todos os analistas estão sugerindo que o usuário migre para o Vista quando for trocar sua máquina", afirmou.
O PC ideal para rodar o Vista, que foi lançado nesta semana, precisa ser equipado com processador de 1 GHz, 1Gb de memória, uma placa de vídeo com 128 Mbytes e 15 Gbytes de espaço em disco. A outra opção é ter uma máquina classificada de "Windows Vista Capable": 512 Mbytes de memória, processador de 800 MHz e placa de vídeo compatível. Neste caso, não há tanta pirotecnia.
Entretenimento e Segurança
Tamanha exigência de hardware não é por acaso. O Vista pede muito do PC, mas oferece "o centro de entretenimento da sua casa", segundo Ramalho. "A versão foi desenvolvida para rodar diversos aplicativos pesados, como tocador de música, filmes, editores de imagem, tudo ao mesmo tempo e com performance adequada", lembrou o colunista.
Lucena apontou também para um forte nicho de quem utiliza computadores turbinados e que irá procurar o Vista: o dos games. "Os produtores de jogos, pelo menos, estão muito entusiasmados", disse.
Outro tópico abordado pela dupla de jornalistas está entre a diversão dos compradores e a segurança das corporações: direitos autorais. Lucena analisa que a Microsoft está na linha divisória entre a proteção dos direitos dos donos do conteúdo e a restrição da ação do usuário, o que está causando manifestações de quem defende o software livre.
"A sociedade toda e também as empresas têm de se questionar se a criação de tantos controles não pode redundar em mais prejuízos do que benefícios", questionou o editor do caderno Informática.
Sobre a segurança do novo sistema operacional em si, ambos jornalistas foram céticos. "Se o pessoal da Microsoft é bom para aumentar o nivel de segurança, os crackers são igualmente competentes", resumiu Ramalho.
Futuro
Chegando ao fim do bate-papo, houve questionamentos sobre o que vem após o Vista. O fim dos "grandes" sistemas operacionais? Apenas produtos em código aberto? Os jornalistas arriscaram.
"Ele será 'o grande' até que a Microsoft lance um sucessor ou que outra empresa consiga apresentar um produto tão bom e com tanto apelo de marketing que ganhe o público mundial", disse Lucena.
Já para José Ramalho, "é pouco provável que Bill Gates abra o código do sistema operacional, tornando-o gratuito. Mas nunca se sabe, as vezes, você dá com uma mão e toma com a outra", ressaltou Ramalho.
Saiba mais
Rodolfo Lucena é jornalista desde 1975 e está na Folha há 16 anos. Coordena, junto com sua equipe, o blog Circuito Integrado, extensão da cobertura dos mundos da tecnologia e da internet publicada semanalmente no caderno Informática do jornal.
Desde novembro do ano passado, assina o blog + corrida, sobre o esporte. Publicou em 1976 o livro de contos "Abertura 1812" (ed.Movimento) e, no ano passado, "Maratonando, Desafios e Descobertas nos Cinco Continentes" (ed. Record), de reportagens sobre suas aventuras em maratonas pelo mundo. É co-fundador da equipe Nossa Turma e primeiro integrante do grupo MarathonManiacs na América Latina.
José Antonio Ramalho é escritor, jornalista, fotógrafo e colunista do caderno Informática da Folha. Publica semanalmente a coluna "Canal Aberto" na Folha Online. Ramalho publicou 102 livros sobre tecnologia, mitologia grega e fotografia, traduzidos para o inglês, espanhol, polonês, indonésio e chinês. Ganhou dois prêmios de jornalismo técnico.
Os bate-papos com jornalistas da Folha são abertos ao público em geral, mesmo para quem não é assinante da Folha ou do UOL. Para participar, basta estar conectado à internet e acessar o site da Folha Online, no www.folha.com.br.
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Confira a íntegra do bate-papo com Rodolfo Lucena e José Ramalho sobre o Vista
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Veja o blog do caderno Informática da Folha
Confira o blog + corrida
Especial
Veja como foram os bate-papos anteriores
Para jornalistas, Windows Vista é o sistema operacional da "próxima máquina"
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Para os jornalistas Rodolfo Lucena (editor do caderno Informática da Folha) e José Antonio Ramalho (colunista de Informática da Folha e da Folha Online), o novo Windows Vista "tem muitos novos recursos de segurança" e "é um salto de tecnologia na vida cotidiana". Mas, segundo eles, isso tudo pode ser para o seu próximo PC.
A dupla participou nesta quinta-feira (1º) de uma conversa com 475 internautas sobre o último lançamento da Microsoft e explicou que a troca para este novo sistema operacional é relativa às necessidades de cada usuário, e não obrigatória.
Divulgação |
Navegar de uma pasta para outra é um lazer à parte no novo Windows Vista, da Microsoft |
"Acho que o Vista deve ser o sistema operacional da sua próxima máquina. Tomando como base uma máquina mediana, você terá que gastar pelo menos uns R$ 1.000 para deixá-la adequada ao Vista", disse Ramalho. Para Lucena, neste início, "só os mais interessados em ter tudo superatualizado farão a migração." "Todos os analistas estão sugerindo que o usuário migre para o Vista quando for trocar sua máquina", afirmou.
O PC ideal para rodar o Vista, que foi lançado nesta semana, precisa ser equipado com processador de 1 GHz, 1Gb de memória, uma placa de vídeo com 128 Mbytes e 15 Gbytes de espaço em disco. A outra opção é ter uma máquina classificada de "Windows Vista Capable": 512 Mbytes de memória, processador de 800 MHz e placa de vídeo compatível. Neste caso, não há tanta pirotecnia.
Entretenimento e Segurança
Tamanha exigência de hardware não é por acaso. O Vista pede muito do PC, mas oferece "o centro de entretenimento da sua casa", segundo Ramalho. "A versão foi desenvolvida para rodar diversos aplicativos pesados, como tocador de música, filmes, editores de imagem, tudo ao mesmo tempo e com performance adequada", lembrou o colunista.
Folha Imagem |
Rodolfo Lucena e José Ramalho falaram nesta quinta-feira sobre o Windows Vista |
Outro tópico abordado pela dupla de jornalistas está entre a diversão dos compradores e a segurança das corporações: direitos autorais. Lucena analisa que a Microsoft está na linha divisória entre a proteção dos direitos dos donos do conteúdo e a restrição da ação do usuário, o que está causando manifestações de quem defende o software livre.
"A sociedade toda e também as empresas têm de se questionar se a criação de tantos controles não pode redundar em mais prejuízos do que benefícios", questionou o editor do caderno Informática.
Sobre a segurança do novo sistema operacional em si, ambos jornalistas foram céticos. "Se o pessoal da Microsoft é bom para aumentar o nivel de segurança, os crackers são igualmente competentes", resumiu Ramalho.
Futuro
Chegando ao fim do bate-papo, houve questionamentos sobre o que vem após o Vista. O fim dos "grandes" sistemas operacionais? Apenas produtos em código aberto? Os jornalistas arriscaram.
"Ele será 'o grande' até que a Microsoft lance um sucessor ou que outra empresa consiga apresentar um produto tão bom e com tanto apelo de marketing que ganhe o público mundial", disse Lucena.
Já para José Ramalho, "é pouco provável que Bill Gates abra o código do sistema operacional, tornando-o gratuito. Mas nunca se sabe, as vezes, você dá com uma mão e toma com a outra", ressaltou Ramalho.
Saiba mais
Rodolfo Lucena é jornalista desde 1975 e está na Folha há 16 anos. Coordena, junto com sua equipe, o blog Circuito Integrado, extensão da cobertura dos mundos da tecnologia e da internet publicada semanalmente no caderno Informática do jornal.
Desde novembro do ano passado, assina o blog + corrida, sobre o esporte. Publicou em 1976 o livro de contos "Abertura 1812" (ed.Movimento) e, no ano passado, "Maratonando, Desafios e Descobertas nos Cinco Continentes" (ed. Record), de reportagens sobre suas aventuras em maratonas pelo mundo. É co-fundador da equipe Nossa Turma e primeiro integrante do grupo MarathonManiacs na América Latina.
José Antonio Ramalho é escritor, jornalista, fotógrafo e colunista do caderno Informática da Folha. Publica semanalmente a coluna "Canal Aberto" na Folha Online. Ramalho publicou 102 livros sobre tecnologia, mitologia grega e fotografia, traduzidos para o inglês, espanhol, polonês, indonésio e chinês. Ganhou dois prêmios de jornalismo técnico.
Os bate-papos com jornalistas da Folha são abertos ao público em geral, mesmo para quem não é assinante da Folha ou do UOL. Para participar, basta estar conectado à internet e acessar o site da Folha Online, no www.folha.com.br.
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