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03/03/2007
-
14h15
JULIANO BARRETO
da Folha de S.Paulo
Usar um PC com Linux ainda soa como um obstáculo para muitos usuários, mas esse preconceito caminha para o fim. O sistema de código livre possui versões cada vez mais simples de serem operadas.
Até a instalação, etapa mais complicada para os iniciantes, não é mais obrigatória. Várias distribuições Linux funcionam com base em um CD ou em um pendrive. O Mandriva Flash, testado pela Folha, é um exemplo do segundo caso.
Para usá-lo, basta conectar o pendrive e reiniciar o micro. Depois de criar uma conta, o usuário já tem um sistema Linux totalmente funcional.
Mas nem tudo são flores. Muitas máquinas não são capazes de carregar o sistema direto do drive USB, e as falhas no reconhecimento de hardware não são raras. Mesmo assim, a possibilidade de ter todo o seu desktop em um drive menor do que um isqueiro é um apelo e tanto para quem usa diferentes máquinas com freqüência.
Compatibilidade
Para que o Mandriva Flash seja reconhecido e carregado, é preciso alterar as configurações de inicialização do micro. É preciso mudar a lista de prioridade dos dispositivos, colocando o pendrive antes do disco rígido. A tarefa é fácil, mas não é para todos.
Máquinas com placas antigas não têm essa opção e, nos testes, micros com mais de um par de entradas USB não reconheceram o sistema. Superada essa etapa, resta definir qual o idioma será utilizado e a senha de administrador (root).
Feito isso, o sistema carrega normalmente, como se estivesse no disco rígido: mais de 1 Gbyte pode armazenar novos programas, as suas preferências de configuração e os seus documentos.
Fashion
Embora tenha a aparência parecida com a do Windows clássico, o Mandriva adotou novidades gráficas que deixam o sistema mais próximo do Vista e do Mac OS X.
Batizado de Drak3D, o conjunto de interface mostra animações quando as janelas são movidas. Ao arrastar um programa com o mouse, ele se retorce como se fosse de elástico. Minimizar janelas e trocar de desktop são outras tarefas que são mostradas com animações.
O desempenho do micro não é sacrificado por esse carnaval gráfico, mas quem usa placa de vídeo da Nvidia pode encontrar problemas de compatibilidade.
Custo/benefício
O Mandriva Flash vem em um pendrive de 2 Gbytes, oferece um mês de suporte técnico (apenas pela internet), garantia de 90 dias e custa R$ 269 (www.mandrivastore.com.br), um valor semelhante ao de chaveiros que vêm sem nenhum conteúdo.
Você pode baixar gratuitamente a versão para desktop do Mandriva (www.mandriva.com/en/download/free) e tentar usá-la em um outro pendrive qualquer. Em sites como o DistroWatch (www.distrowatch.com), existem links para encontrar versões do Linux que funcionam em CDs e em pendrives e que podem ocupar ainda menos espaço.
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da Folha de S.Paulo
Usar um PC com Linux ainda soa como um obstáculo para muitos usuários, mas esse preconceito caminha para o fim. O sistema de código livre possui versões cada vez mais simples de serem operadas.
Até a instalação, etapa mais complicada para os iniciantes, não é mais obrigatória. Várias distribuições Linux funcionam com base em um CD ou em um pendrive. O Mandriva Flash, testado pela Folha, é um exemplo do segundo caso.
Para usá-lo, basta conectar o pendrive e reiniciar o micro. Depois de criar uma conta, o usuário já tem um sistema Linux totalmente funcional.
Mas nem tudo são flores. Muitas máquinas não são capazes de carregar o sistema direto do drive USB, e as falhas no reconhecimento de hardware não são raras. Mesmo assim, a possibilidade de ter todo o seu desktop em um drive menor do que um isqueiro é um apelo e tanto para quem usa diferentes máquinas com freqüência.
Compatibilidade
Para que o Mandriva Flash seja reconhecido e carregado, é preciso alterar as configurações de inicialização do micro. É preciso mudar a lista de prioridade dos dispositivos, colocando o pendrive antes do disco rígido. A tarefa é fácil, mas não é para todos.
Máquinas com placas antigas não têm essa opção e, nos testes, micros com mais de um par de entradas USB não reconheceram o sistema. Superada essa etapa, resta definir qual o idioma será utilizado e a senha de administrador (root).
Feito isso, o sistema carrega normalmente, como se estivesse no disco rígido: mais de 1 Gbyte pode armazenar novos programas, as suas preferências de configuração e os seus documentos.
Fashion
Embora tenha a aparência parecida com a do Windows clássico, o Mandriva adotou novidades gráficas que deixam o sistema mais próximo do Vista e do Mac OS X.
Batizado de Drak3D, o conjunto de interface mostra animações quando as janelas são movidas. Ao arrastar um programa com o mouse, ele se retorce como se fosse de elástico. Minimizar janelas e trocar de desktop são outras tarefas que são mostradas com animações.
O desempenho do micro não é sacrificado por esse carnaval gráfico, mas quem usa placa de vídeo da Nvidia pode encontrar problemas de compatibilidade.
Custo/benefício
O Mandriva Flash vem em um pendrive de 2 Gbytes, oferece um mês de suporte técnico (apenas pela internet), garantia de 90 dias e custa R$ 269 (www.mandrivastore.com.br), um valor semelhante ao de chaveiros que vêm sem nenhum conteúdo.
Você pode baixar gratuitamente a versão para desktop do Mandriva (www.mandriva.com/en/download/free) e tentar usá-la em um outro pendrive qualquer. Em sites como o DistroWatch (www.distrowatch.com), existem links para encontrar versões do Linux que funcionam em CDs e em pendrives e que podem ocupar ainda menos espaço.
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