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18/04/2007 - 09h05

Ciberartistas usam software livre para geração e distribuição de obras

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JULIANO BARRETO
Enviado especial da Folha de S.Paulo a Porto Alegre

Vocais de uma cantora africana são colados por cima de um antigo samba e cobertos por música eletrônica.

Enquanto rola o som, um telão mostra imagens seguindo o ritmo da composição. A costura desse retalho foi feita por várias mãos, e a internet serviu como fonte, ferramenta de produção e destino da música.

No lugar de uma casa de shows, a apresentação dos VJs criadores dessa obra foi feita em um estande no oitavo Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre, na semana passada (www.fisl.org.br).

É um sinal de que programadores, músicos e políticos já notaram que a rede conecta muito mais do que computadores. A produção de conteúdo em comunidade e com regime de divulgação livre foi um dos temas mais discutidos no fórum.

Tradicionalmente destinado à divulgação do conhecimento técnico, o FISL demonstrou que a idéia de divulgar os códigos de programas de computador sem restrições pode ser perfeitamente adaptada à música, ao cinema, aos videogames e a quaisquer outros produtos culturais.

No final das contas, seguir tal filosofia ajuda tanto um software quanto um curta-metragem a custar muito menos para seus produtores e, ao mesmo tempo, alcançar um público maior.

A indústria do entretenimento já reconhece o poder da mídia colaborativa. Navegando pelo ciberespaço do conteúdo livre, todo e qualquer internauta pode entrar na festa, sem pagar.

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