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China se esquiva da resposta sobre bloqueio do YouTube
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da France Presse, em Pequim
As autoridades chinesas se esquivaram, na quarta-feira (25), e silenciaram quanto à resposta sobre o bloqueio do site de vídeos YouTube, inacessível desde segunda-feira na China, segundo informou a empresa de internet norte-americana Google.
"No momento, não temos informações a conceder", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
Greg Baker/AP |
Jovens chineses acessam web em Pequim; país se esquiva da resposta sobre bloqueio |
Um porta-voz do Google, Scott Rubin, disse que o YouTube estava bloqueado desde segunda-feira na China.
"Trabalhamos o mais rápido possível para restabelecer o acesso", disse Rubin.
A impossibilidade de se ter acesso ao YouTube ocorre no momento em que o governo de Pequim questiona a autenticidade de um vídeo exibindo, supostamente, a polícia chinesa agredindo um manifestante tibetano até a morte.
A agência de notícias oficial Nova China citou uma fonte não identificada do governo chinês acusando os seguidores do Dalai Lama de estarem por trás do vídeo para "enganar a comunidade internacional."
Há um ano, o acesso ao YouTube também foi interrompido após a divulgação de um vídeo sobre os protestos de Lhasa, capital do Tibete.
Nos últimos dias foram divulgadas gravações de tropas chinesas aparentemente agredindo tibetanos durante os distúrbios do ano passado.
Os vídeos foram postados por um grupo tibetano no exílio, e não é possível confirmar por meio de fontes independentes nem a data, nem a fonte, nem o local da gravação.
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