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Time Warner vai se separar da America Online em 9 de dezembro
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YINKA ADEGOKE
da Reuters, em Nova York
O conglomerado de mídia Time Warner anunciou no final da segunda-feira (16) que vai promover a cisão de sua divisão America Online em 9 de dezembro, após nove tumultuados anos de uma das mais desastrosas fusões empresariais da história.
Pessoas e instituições que tiverem ações da Time Warner em 27 de novembro receberão uma ação da America Online como dividendo para cada 11 ações ordinárias da Time Warner que controlem.
Com base no preço de fechamento de US$ 32,35 das ações da Time Warner e em seu total de US$ 1,17 bilhão de ações em circulação, a conversão confere um valor de mercado para a America Online de cerca de US$ 3,44 bilhões.
Quando o plano de fusão entre a America Online e a Time Warner foi anunciado, em janeiro de 2000, o grupo de internet estava avaliado em US$ 163 bilhões.
A combinação entre as duas empresas supostamente prenunciaria o futuro da distribuição de conteúdo via internet, mas os benefícios prometidos jamais se materializaram, e os executivos da Time Warner gradualmente retomaram o controle do negócio.
A Time Warner, que controla marcas de mídia como CNN, HBO e Warner Bros, anunciou em maio que planejava a cisão da America Online porque seu foco será cada vez mais o conteúdo. No ano passado, o grupo promoveu a separação de sua operadora de cabo, a Time Warner Cable.
Em março, a Time Warner indicou Tim Armstrong, antigo executivo de vendas do Google, como novo presidente-executivo da America Online, a fim de preparar a empresa para a vida como companhia independente.
Armstrong dedicará as próximas semanas a divulgar a cisão junto aos acionistas da Time Warner e acionistas de Wall Street, falando sobre as perspectivas da America Online na publicidade on-line, conteúdo de Internet e comunicações, os setores nos quais ele vê o futuro da empresa.
"Essa é uma oportunidade para que Tim prove ser um excelente vendedor", disse Colin Gillis, analista da Brigantine Advisors. "Ele precisa vender aos investidores a ideia de que a America Online será capaz de se recuperar e de ser relevante."
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