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11/12/2001
-
13h17
da Folha Online
O juiz que examina a proposta de acordo da Microsoft nos processos privados mostrou-se preocupado com o possível favorecimento da gigante de software em detrimento da concorrente Apple Computer.
J. Frederick Motz pareceu compartilhar das preocupações levantadas pela Apple de que o acordo poderia inundar escolas com computadores pessoais que utilizariam o sistema operacional Windows e outros softs da Microsoft.
"Se há uma inclinação estrutural na solução, por melhor que seja a intenção, é algo que tem que ser preocupante", disse Motz.
A Microsoft e a maioria dos promotores da ação judicial são a favor do acordo, que obriga a companhia a gastar mais de US$ 1 bilhão para instalar computadores e software em escolas pobres nos Estados Unidos, como forma de punição pelo abuso de seu monopólio.
Os críticos também afirmam que o acerto ajuda a Microsoft a ampliar sua presença no mercado de escolas, onde a Apple tem sido tradicionalmente forte. Motz perguntou à Microsoft por que a empresa simplesmente não distribui o dinheiro e deixa que as escolas gastem-no com o software que preferirem.
Mas o vice-conselheiro-geral da Microsoft, Tom Burt, respondeu que a Microsoft pode ajudar mais escolas com o acordo proposto, distribuindo mais software a um custo menor do que se as mesmas instituições comprassem os programas no mercado aberto.
Mesmo assim, advogados da Califórnia consideram que a doação de US$ 1 bilhão da Microsoft não chegariam nem perto dos US$ 45,9 bilhões que a empresa deve aos seus clientes por ter adotado política abusiva de preços com o Windows e o Office.
com agências internacionais
Veja a cronologia do processo contra a Microsoft
Juiz teme que acordo com Microsoft possa desfavorecer Apple
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O juiz que examina a proposta de acordo da Microsoft nos processos privados mostrou-se preocupado com o possível favorecimento da gigante de software em detrimento da concorrente Apple Computer.
J. Frederick Motz pareceu compartilhar das preocupações levantadas pela Apple de que o acordo poderia inundar escolas com computadores pessoais que utilizariam o sistema operacional Windows e outros softs da Microsoft.
"Se há uma inclinação estrutural na solução, por melhor que seja a intenção, é algo que tem que ser preocupante", disse Motz.
A Microsoft e a maioria dos promotores da ação judicial são a favor do acordo, que obriga a companhia a gastar mais de US$ 1 bilhão para instalar computadores e software em escolas pobres nos Estados Unidos, como forma de punição pelo abuso de seu monopólio.
Os críticos também afirmam que o acerto ajuda a Microsoft a ampliar sua presença no mercado de escolas, onde a Apple tem sido tradicionalmente forte. Motz perguntou à Microsoft por que a empresa simplesmente não distribui o dinheiro e deixa que as escolas gastem-no com o software que preferirem.
Mas o vice-conselheiro-geral da Microsoft, Tom Burt, respondeu que a Microsoft pode ajudar mais escolas com o acordo proposto, distribuindo mais software a um custo menor do que se as mesmas instituições comprassem os programas no mercado aberto.
Mesmo assim, advogados da Califórnia consideram que a doação de US$ 1 bilhão da Microsoft não chegariam nem perto dos US$ 45,9 bilhões que a empresa deve aos seus clientes por ter adotado política abusiva de preços com o Windows e o Office.
com agências internacionais
Veja a cronologia do processo contra a Microsoft
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