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20/12/2001
-
19h40
da Folha Online
A decisão da Justiça sobre a proposta da Microsoft em oferecer US$ 1 bilhão para escolas nos Estados Unidos foi adiada para o próximo mês. Se o acordo for aprovado, a empresa de Bill Gates vai se livrar de dezenas de processos privados.
O juiz distrital J. Frederick Motz, que examina o caso, vai decidir após 10 de janeiro se endossa o acordo. Ele havia dito que tomaria uma decisão em meados de dezembro, mas acabou adiando sua avaliação para dar mais tempo à Microsoft, que tenta negociar a aceitação do acordo pelos advogados contrários à proposta.
Os advogados da Califórnia rejeitaram a proposta e pediram ao juiz Motz para deixar o Estado fora do acordo. Eles dizem que poderiam obter um reembolso direto aos consumidores que teriam sido prejudicados pelas práticas comerciais abusivas da Microsoft.
Os processos particulares acusam a Microsoft de política abusiva de preços. Em compensação, a Microsoft ofereceu desembolsar US$ 1 bilhão em hardware e software para 12,5 mil escolas de regiões pobres do país e encerrar o processo.
Muitos críticos consideram o acordo como uma forma de consolidar ainda mais o monopólio e a penetração dos produtos Microsoft no mercado. A Microsoft, por outro lado, considera o acordo um jeito inteligente de solucionar os processos privados.
Steve Ballmer, diretor executivo da Microsoft, nega que o acordo tem o objetivo de ampliar a participação de mercado da Microsoft nas escolas. Segundo ele, o dinheiro oferecido pela Microsoft poderia ser usado para a compra de softwares de companhias rivais.
Helen Soule, secretária de tecnologia do Estado do Mississipi, acredita que, se estruturado corretamente, o plano da Microsoft pode ter bons efeitos para os estudantes norte-americanos.
"As escolas do país já têm planos de ampliação de tecnologia faz tempo", disse. "Seria bem melhor pôr esses planos em prática com fundos da Microsoft que receber produtos que não precisam necessariamente."
com agências internacionais
Veja a cronologia do processo contra a Microsoft
Juiz adia decisão sobre processos privados contra a Microsoft
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A decisão da Justiça sobre a proposta da Microsoft em oferecer US$ 1 bilhão para escolas nos Estados Unidos foi adiada para o próximo mês. Se o acordo for aprovado, a empresa de Bill Gates vai se livrar de dezenas de processos privados.
O juiz distrital J. Frederick Motz, que examina o caso, vai decidir após 10 de janeiro se endossa o acordo. Ele havia dito que tomaria uma decisão em meados de dezembro, mas acabou adiando sua avaliação para dar mais tempo à Microsoft, que tenta negociar a aceitação do acordo pelos advogados contrários à proposta.
Os advogados da Califórnia rejeitaram a proposta e pediram ao juiz Motz para deixar o Estado fora do acordo. Eles dizem que poderiam obter um reembolso direto aos consumidores que teriam sido prejudicados pelas práticas comerciais abusivas da Microsoft.
Os processos particulares acusam a Microsoft de política abusiva de preços. Em compensação, a Microsoft ofereceu desembolsar US$ 1 bilhão em hardware e software para 12,5 mil escolas de regiões pobres do país e encerrar o processo.
Muitos críticos consideram o acordo como uma forma de consolidar ainda mais o monopólio e a penetração dos produtos Microsoft no mercado. A Microsoft, por outro lado, considera o acordo um jeito inteligente de solucionar os processos privados.
Steve Ballmer, diretor executivo da Microsoft, nega que o acordo tem o objetivo de ampliar a participação de mercado da Microsoft nas escolas. Segundo ele, o dinheiro oferecido pela Microsoft poderia ser usado para a compra de softwares de companhias rivais.
Helen Soule, secretária de tecnologia do Estado do Mississipi, acredita que, se estruturado corretamente, o plano da Microsoft pode ter bons efeitos para os estudantes norte-americanos.
"As escolas do país já têm planos de ampliação de tecnologia faz tempo", disse. "Seria bem melhor pôr esses planos em prática com fundos da Microsoft que receber produtos que não precisam necessariamente."
com agências internacionais
Veja a cronologia do processo contra a Microsoft
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