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07/02/2002
-
16h32
da Folha Online
Os advogados da Microsoft e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos recomendaram que um tribunal federal faça uma audiência de um dia, no começo de março, para avaliar a proposta de acordo no caso antitruste contra a gigante de software.
Segundo documento enviado à juíza distrital Colleen Kollar-Kotelly, responsável pelo caso, a audiência seria um fórum para apresentar os argumentos para um acordo e "responder qualquer pergunta que o tribunal possa levantar, além de fornecer qualquer informação adicional ou explicação que a corte solicite".
Os advogados e o Departamento de Justiça afirmaram que a juíza não deve permitir que outros interessados participem da audiência.
No documento, a Microsoft e o Departamento de Justiça citam que a maioria dos comentários públicos feitos sobre o acordo foram contrários à proposta.
De acordo com as leis norte-americanas, a juíza tem que determinar se o acordo proposto no caso antitruste é de interesse público.
Comentários 'pornográficos'
Segundo o Departamento de Justiça, só cerca de 10% dos comentários públicos recebidos por e-mail sobre o caso Microsoft foram substanciais. O resto variou entre palavras sem sentido e pornografia. Foram recebidas mais de 30 mil mensagens.
No total, o Departamento recebeu 7.500 mensagens de pessoas favoráveis ao acordo fechado com nove Estados norte-americanos que encerrou o processo antitruste. Outras 15 mil mensagens eram contra o acordo. Outros 7.000 comentários foram desclassificados por serem opinativos —eles continham palavras como "eu odeio a Microsoft".
A lei norte-americana determina que o governo deve publicar esses comentários, o que deve custar aos cofres públicos cerca de US$ 4 milhões em mais de 10 mil páginas. Devido ao volume, a Justiça pretende publicar o conteúdo das mensagens em CD-ROM e também na internet.
com agências internacionais
Veja a cronologia do processo contra a Microsoft
Microsoft e governo dos EUA pedem audiência privada em março
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Os advogados da Microsoft e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos recomendaram que um tribunal federal faça uma audiência de um dia, no começo de março, para avaliar a proposta de acordo no caso antitruste contra a gigante de software.
Segundo documento enviado à juíza distrital Colleen Kollar-Kotelly, responsável pelo caso, a audiência seria um fórum para apresentar os argumentos para um acordo e "responder qualquer pergunta que o tribunal possa levantar, além de fornecer qualquer informação adicional ou explicação que a corte solicite".
Os advogados e o Departamento de Justiça afirmaram que a juíza não deve permitir que outros interessados participem da audiência.
No documento, a Microsoft e o Departamento de Justiça citam que a maioria dos comentários públicos feitos sobre o acordo foram contrários à proposta.
De acordo com as leis norte-americanas, a juíza tem que determinar se o acordo proposto no caso antitruste é de interesse público.
Comentários 'pornográficos'
Segundo o Departamento de Justiça, só cerca de 10% dos comentários públicos recebidos por e-mail sobre o caso Microsoft foram substanciais. O resto variou entre palavras sem sentido e pornografia. Foram recebidas mais de 30 mil mensagens.
No total, o Departamento recebeu 7.500 mensagens de pessoas favoráveis ao acordo fechado com nove Estados norte-americanos que encerrou o processo antitruste. Outras 15 mil mensagens eram contra o acordo. Outros 7.000 comentários foram desclassificados por serem opinativos —eles continham palavras como "eu odeio a Microsoft".
A lei norte-americana determina que o governo deve publicar esses comentários, o que deve custar aos cofres públicos cerca de US$ 4 milhões em mais de 10 mil páginas. Devido ao volume, a Justiça pretende publicar o conteúdo das mensagens em CD-ROM e também na internet.
com agências internacionais
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