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13/02/2002
-
12h38
da Folha Online
Bill Gates, fundador e arquiteto de software da Microsoft, deve testemunhar nas próximas audiências do caso antitruste. Ele e outros executivos do alto escalão da empresa tentarão convencer a juíza federal Colleen Kollar-Kotelly a rejeitar sanções mais rígidas contra a fabricante do sistema operacional Windows.
Os advogados da Microsoft indicaram Gates, ao lado de Steve Ballmer, diretor executivo da empresa, e outros dez outros altos executivos como possíveis testemunhas nas audiências sobre as sanções, que começarão em 11 de março.
Gates e os outros executivos querem fazer com que Kollar-Kotelly não imponha sanções além das já decididas no acordo firmado em novembro com o Departamento de Justiça e nove dos Estados envolvidos no caso.
Em particular, eles tentarão evitar a imposição de medidas severas propostas pelos outros nove Estados envolvidos, que se recusaram a assinar o acordo e continuam seu processo.
Gates dirá à juíza que as sanções adicionais prejudicarão a colaboração na indústria da computação e, portanto, representarão um malefício para as empresas e consumidores, disse o porta-voz da Microsoft Jim Desler, no domingo.
Gates não testemunhou pessoalmente durante o julgamento, e alguns analistas jurídicos disseram que essa decisão pesou contra a defesa da Microsoft. Na ocasião, o Departamento de Justiça mostrou ao tribunal trechos de um depoimento gravado em vídeo de Gates, no qual ele parecia evasivo.
A Microsoft cedeu listas de testemunhas às promotorias dos nove Estados que não assinaram o acordo na noite de sexta-feira, de acordo com Desler. A lista inclui representantes de vários setores de tecnologia, como a fabricante de computadores Compaq, a fabricante de processadores AMD (Advanced Micro Devices) e a varejista Best Buy, além de representantes dos setores de telecomunicações e televisão a cabo.
com Reuters
Veja a cronologia do processo contra a Microsoft
Bill Gates vai testemunhar em audiências da Microsoft
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Bill Gates, fundador e arquiteto de software da Microsoft, deve testemunhar nas próximas audiências do caso antitruste. Ele e outros executivos do alto escalão da empresa tentarão convencer a juíza federal Colleen Kollar-Kotelly a rejeitar sanções mais rígidas contra a fabricante do sistema operacional Windows.
Os advogados da Microsoft indicaram Gates, ao lado de Steve Ballmer, diretor executivo da empresa, e outros dez outros altos executivos como possíveis testemunhas nas audiências sobre as sanções, que começarão em 11 de março.
Gates e os outros executivos querem fazer com que Kollar-Kotelly não imponha sanções além das já decididas no acordo firmado em novembro com o Departamento de Justiça e nove dos Estados envolvidos no caso.
Em particular, eles tentarão evitar a imposição de medidas severas propostas pelos outros nove Estados envolvidos, que se recusaram a assinar o acordo e continuam seu processo.
Gates dirá à juíza que as sanções adicionais prejudicarão a colaboração na indústria da computação e, portanto, representarão um malefício para as empresas e consumidores, disse o porta-voz da Microsoft Jim Desler, no domingo.
Gates não testemunhou pessoalmente durante o julgamento, e alguns analistas jurídicos disseram que essa decisão pesou contra a defesa da Microsoft. Na ocasião, o Departamento de Justiça mostrou ao tribunal trechos de um depoimento gravado em vídeo de Gates, no qual ele parecia evasivo.
A Microsoft cedeu listas de testemunhas às promotorias dos nove Estados que não assinaram o acordo na noite de sexta-feira, de acordo com Desler. A lista inclui representantes de vários setores de tecnologia, como a fabricante de computadores Compaq, a fabricante de processadores AMD (Advanced Micro Devices) e a varejista Best Buy, além de representantes dos setores de telecomunicações e televisão a cabo.
com Reuters
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