Publicidade
Publicidade
28/02/2002
-
10h28
da Folha Online
A Microsoft pediu ontem à noite à Justiça dos Estados Unidos que recuse sanções mais severas. Segundo a empresa, os nove Estados que mantêm o processo antitruste querem "passar por cima" da decisão tomada em acordo com o Departamento de Justiça em novembro do ano passado.
"Sob princípios constitucionais, os Estados que não aceitaram o acordo estão limitados a procurar reparações para os problemas locais de cada um causados pela conduta da Microsoft", diz documento entregue pelos advogados da empresa à Justiça.
A manobra legal ocorre duas semanas antes de audiência dos nove Estados com a juíza distrital Colleen Kollar-Kotelly, a quem apresentarão propostas de punição para a Microsoft.
O pedido da empresa de Bill Gates é uma desesperada tentativa de evitar que a proposta dos nove Estados restantes —criar uma versão enxuta do Windows, sem navegadores ou programas acessórios, que permita a adoção de softs de concorrentes— seja aprovada pela Justiça.
Em novembro de 2001, depois de livrar-se da divisão da empresa, a Microsoft chegou a um acordo "light" com o Departamento de Justiça dos EUA e concordou em dar mais liberdade aos fabricantes de computadores para adotar software de concorrentes.
Nove dos 18 Estados que processavam a companhia assinaram o acordo —o que, na prática, significa a retirada do processo. Outros nove, no entanto, não concordaram e pediram à Justiça, na pessoa da juíza Kollar-Kotelly, que impusesse à Microsoft sanções mais severas.
com agências internacionais
Veja a cronologia do processo contra a Microsoft
Microsoft pede que Justiça negue "sanções severas"
Publicidade
A Microsoft pediu ontem à noite à Justiça dos Estados Unidos que recuse sanções mais severas. Segundo a empresa, os nove Estados que mantêm o processo antitruste querem "passar por cima" da decisão tomada em acordo com o Departamento de Justiça em novembro do ano passado.
"Sob princípios constitucionais, os Estados que não aceitaram o acordo estão limitados a procurar reparações para os problemas locais de cada um causados pela conduta da Microsoft", diz documento entregue pelos advogados da empresa à Justiça.
A manobra legal ocorre duas semanas antes de audiência dos nove Estados com a juíza distrital Colleen Kollar-Kotelly, a quem apresentarão propostas de punição para a Microsoft.
O pedido da empresa de Bill Gates é uma desesperada tentativa de evitar que a proposta dos nove Estados restantes —criar uma versão enxuta do Windows, sem navegadores ou programas acessórios, que permita a adoção de softs de concorrentes— seja aprovada pela Justiça.
Em novembro de 2001, depois de livrar-se da divisão da empresa, a Microsoft chegou a um acordo "light" com o Departamento de Justiça dos EUA e concordou em dar mais liberdade aos fabricantes de computadores para adotar software de concorrentes.
Nove dos 18 Estados que processavam a companhia assinaram o acordo —o que, na prática, significa a retirada do processo. Outros nove, no entanto, não concordaram e pediram à Justiça, na pessoa da juíza Kollar-Kotelly, que impusesse à Microsoft sanções mais severas.
com agências internacionais
Veja a cronologia do processo contra a Microsoft
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Novo acelerador de partículas brasileiro deve ficar pronto até 2018
- Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias
- Maratona hacker da ONU premia app que conecta médico a pacientes do SUS
- Confira lista de feeds do site da Folha
- Facebook e Google colaboram para combater notícias falsas na França
+ Comentadas