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05/03/2002
-
13h49
da Folha Online
Os nove Estados que ainda processam a Microsoft nos EUA modificaram hoje sua proposta de punição à empresa, considerada por Steve Ballmer como a "destruição" do Windows e também criticada pela indústria de informática por sua severidade.
Em vez de criar diversas versões do sistema operacional, cada uma com certa quantidade de recursos, bastaria desenvolver um Windows enxuto, uma versão que não contenha navegador, programas de mídia ou mensageiros.
"A modificação deixa clara nossa intenção e esvazia a retórica apocalíptica da Microsoft a respeito de nossas propostas", disse Richard Blumenthal, procurador-geral de Connecticut.
Steve Ballmer, diretor executivo da Microsoft, afirmou à imprensa com tom realmente apocalíptico que a sanção causaria a perda de bilhões de dólares para a companhia, que teria sua marca drasticamente desvalorizada.
"Não saberemos lidar com essa proposta se ela for em frente. Acho que teríamos de desistir do Windows", afirmou o executivo.
Em novembro de 2001, a Microsoft chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA para encerrar o processo. A empresa seria mais flexível com seus fornecedores, para que eles também pudessem adotar software de concorrentes. Mas nove dos 18 Estados que participavam do processo original se opuseram à proposta.
com agências internacionais
Veja a cronologia do processo contra a Microsoft
Estados modificam proposta, mas ainda querem Windows enxuto
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Os nove Estados que ainda processam a Microsoft nos EUA modificaram hoje sua proposta de punição à empresa, considerada por Steve Ballmer como a "destruição" do Windows e também criticada pela indústria de informática por sua severidade.
Em vez de criar diversas versões do sistema operacional, cada uma com certa quantidade de recursos, bastaria desenvolver um Windows enxuto, uma versão que não contenha navegador, programas de mídia ou mensageiros.
"A modificação deixa clara nossa intenção e esvazia a retórica apocalíptica da Microsoft a respeito de nossas propostas", disse Richard Blumenthal, procurador-geral de Connecticut.
Steve Ballmer, diretor executivo da Microsoft, afirmou à imprensa com tom realmente apocalíptico que a sanção causaria a perda de bilhões de dólares para a companhia, que teria sua marca drasticamente desvalorizada.
"Não saberemos lidar com essa proposta se ela for em frente. Acho que teríamos de desistir do Windows", afirmou o executivo.
Em novembro de 2001, a Microsoft chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA para encerrar o processo. A empresa seria mais flexível com seus fornecedores, para que eles também pudessem adotar software de concorrentes. Mas nove dos 18 Estados que participavam do processo original se opuseram à proposta.
com agências internacionais
Veja a cronologia do processo contra a Microsoft
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