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18/04/2002
-
14h09
da Reuters, em Washington (EUA)
Um economista que testemunhou a favor da Microsoft no caso antitruste admitiu que toda sua pesquisa sobre a indústria de software publicada desde 1998 foi financiada pela companhia.
Kevin Murphy, da Universidade de Chicago, testemunhou na terça-feira (16) e afirmou que as sanções pretendidas por nove Estados norte-americanos contra a Microsoft são ilegais, na medida em que não existem provas de que os atos da empresa realmente afetaram as concorrentes.
Para questionar a credibilidade do depoimento de Murphy, o advogado Steve Kuney, que representa os nove Estados que mantém o processo contra a Microsoft, citou uma das pesquisas patrocinadas pela empresa, na qual o economista conclui que injetar competição em um mercado monopolizado poderia levar a uma alta dos preços.
Contexto
Em novembro de 2001, a Microsoft chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA para encerrar o processo. A empresa seria mais flexível com clientes e fornecedores, para que eles também pudessem adotar software de concorrentes.
Mas nove dos 18 Estados que participavam do processo original se opuseram à proposta por acreditar que as medidas seriam ineficazes. São eles Califórnia, Massachusetts, Connecticut, Iowa, Flórida, Kansas, Minnesota, West Virginia e Utah
A proposta dos nove Estados é que a Microsoft venda uma versão mais barata e enxuta do Windows, permitindo que os fabricantes retirem os softwares que desejarem, como o Internet Explorer e os programas de multimídia.
A missão da Justiça agora é avaliar se o acordo é realmente de interesse público. Para tanto, a juíza Colleen Kollar-Kotelly ouviu desde março testemunhas dos nove Estados dissidentes. Até o mês que vem, ela ouvirá as da Microsoft.
Veja a cronologia do caso antitruste Microsoft
Testemunha do caso antitruste foi financiada pela Microsoft
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Um economista que testemunhou a favor da Microsoft no caso antitruste admitiu que toda sua pesquisa sobre a indústria de software publicada desde 1998 foi financiada pela companhia.
Kevin Murphy, da Universidade de Chicago, testemunhou na terça-feira (16) e afirmou que as sanções pretendidas por nove Estados norte-americanos contra a Microsoft são ilegais, na medida em que não existem provas de que os atos da empresa realmente afetaram as concorrentes.
Para questionar a credibilidade do depoimento de Murphy, o advogado Steve Kuney, que representa os nove Estados que mantém o processo contra a Microsoft, citou uma das pesquisas patrocinadas pela empresa, na qual o economista conclui que injetar competição em um mercado monopolizado poderia levar a uma alta dos preços.
Contexto
Em novembro de 2001, a Microsoft chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA para encerrar o processo. A empresa seria mais flexível com clientes e fornecedores, para que eles também pudessem adotar software de concorrentes.
Mas nove dos 18 Estados que participavam do processo original se opuseram à proposta por acreditar que as medidas seriam ineficazes. São eles Califórnia, Massachusetts, Connecticut, Iowa, Flórida, Kansas, Minnesota, West Virginia e Utah
A proposta dos nove Estados é que a Microsoft venda uma versão mais barata e enxuta do Windows, permitindo que os fabricantes retirem os softwares que desejarem, como o Internet Explorer e os programas de multimídia.
A missão da Justiça agora é avaliar se o acordo é realmente de interesse público. Para tanto, a juíza Colleen Kollar-Kotelly ouviu desde março testemunhas dos nove Estados dissidentes. Até o mês que vem, ela ouvirá as da Microsoft.
Veja a cronologia do caso antitruste Microsoft
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