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Caso Jean Charles

Justiça britânica julga Scotland Yard (Polícia Metropolitana de Londres) pela morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, aos 27 anos, em 2005, no metrô de Londres. Episódio aconteceu logo após ataques frustrados ao metrô de Londres.
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Comentários dos leitores
Lisandra Borges (4) 10/12/2009 14h50
Lisandra Borges (4) 10/12/2009 14h50
tive q ler o comentário da tal "ellen" ... mas que mente tacanha e revoltada, heim?! senti vergonha alheira por "habitar" o mesmo mundo que essa senhora!
primeiro: o cara era ilegal... e aí acabou!!!
sem opinião
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Lisandra Borges (4) 10/12/2009 14h44
Lisandra Borges (4) 10/12/2009 14h44
ahhhhhh para tudo!!! sinceramente tem horas que não dá pra acreditar nas coisas que leio... monumento? fala sério!!! sem opinião
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Como disse a Ellen, agora somos ilegais. Tudo muito conveniente, entretanto nossas riquezas naturais são extremamente legais para os interesses ingleses, sempre foram.
A Inglaterra cometeu um papelão tão ridículo que fica difícil argumentar. O caso de Jean Charles é uma grande vergonha para uma das polícias com o maior ego do mundo, a britânica. É, ego misturado com racismo não vence o terrorismo internacional.
Compreendo o cansaço do pai de Jean com isso tudo,
certamente ele agora quer ser deixado em paz.
O que fica é a vergonha para os ingleses.
Enquanto em filmes hollywoodianos o James Bond salva o mundo, na vida real Mister Blair e seu sucessor Brown afundam tudo.
Onde está a "eficiência britânica"? Seus "valores civilizados"? 7 tiros na cabeça? Pelas costas? Sobre a "civilidade" britânica os indianos tem muito a dizer, assim como a família de Jean Charles.

P.S: Sobre as questões coloniais levantadas pela Ellen, quem tiver interesse leia "Holocaustos Coloniais" de Mike Davis.
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Luciano Filgueiras (85) 23/11/2009 23h29
Luciano Filgueiras (85) 23/11/2009 23h29
Vir fazer questão de parabenizar o leitora Ellen; em poucas palavras ela consegue interpretar e retratar lucidamente o triste fim desta civilização: "ilegal é pobre"... sem opinião
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Leyanie Neves (21) 23/11/2009 20h56
Leyanie Neves (21) 23/11/2009 20h56
O brasileiro em geral é muito engraçado. Lendo alguns comentários, fica ainda mais reforçada a idéia que como convivemos com muitas infrações em todos os sentidos, nossas leis são criadas e aprovadas pelos maiores infratores, estamos acostumados a não levar a sério a nossa palavra que ficou sem honra. Já estive em Londres, passei pela alfândega e, percebi que ao me indagarem sobre o motivo de estar lá a minha palavra era lei e acatada.
Se sofremos preconceitos na Europa em geral é porque alguns de nossos compatriotas agiram ilicitamente e premeditadamente.
Não vejo em Jean Charles nenhum coitadinho e tampouco mocinho em que o vilão é a Scotland Yard, que estava fazendo justamente o seu papel que naquele país é levado a sério: segurança pública.
Lembremo-nos que dois dias antes houve um atentado à bomba naquela mesma estação. Ele não andou mais rápido e, sim correu como um fora da lei que é o que ele era.
Com este Governo atual do Sr Luiz Inácio, estamos vivendo uma maior distorção de valores e de leis.
Na minha opinião a Polícia Inglesa agiu como deveria ter agido. Agora se cabe indenização que seja feita da foirma devida e não usar este motivo para extorquir.
itadinho
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Adei Louzada de Moura (51) 23/11/2009 20h10
Adei Louzada de Moura (51) 23/11/2009 20h10
A proposito da morte do brasileiro Jean Charles em Londres, um leitor diz que "o que fez a polícia disparar foi a tensão, o medo, a dúvida". Pode ser, mas, confesso, quando o fato aconteceu ocorreu-me que, diante das lamentáveis ameaças terroristas, fora adotada um estratégia inconfessável, a de matar um imigrante não anglo-saxão, dentre os milhares existentes em Londres, objetivando inibir potenciais atividades terroristas que poderiam ser perpretadas por pessoas de origem estrangeira. Esta hipótese pode corresponder à verdade, ou não. Enfim, como não somos oniscientes, permanecerá para sempre a dúvida acerca das circunstancias reais que motivaram os disparos da policia londrina. sem opinião
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Jean Charles: que ironia no destino desse rapaz. Um brasileiro, com um nome estrangeiro, morto por engano, no país de seu nome. Como explicar isso? Uma difícil explicação para um destino tão trágico, apenas uma consideração, que nada disso foi em vão e seu sacrifício mudou radicalmente certas posições naquele país. A exposição ao mundo do fiasco da infalibilidade de uma polícia, tida até então, como eficientíssima. E o tabu se quebrou, convidando as pessoas à reflexão maior, com relação à criminalização do estado, que existe para defender a vida e não para dizimá-la. O erro se torna mais grosseiro e cruel, à medida que se verifica a especialidade da força e sua propalada eficiência. Tanto aqui, como lá, assassinam inocentes. Lá, felizmente não conseguiram jogar debaixo do tapete. Estão pagando por isso. E aqui, como tem ficado? Você sabe como! 3 opiniões
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João Marino Delize (269) 23/11/2009 18h34
João Marino Delize (269) 23/11/2009 18h34
Acho que valor nenhum paga uma injustiça. O que a família poderia receber deveria ser o saláio do filho ou mais ou menos RS 5.000,00 por mês, durante aproximadamente uns 15 ou 20 anos. Acho que não se deve remir-se de culpa com indenizações. sem opinião
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Papai Sabetudo (38) 23/11/2009 18h19
Papai Sabetudo (38) 23/11/2009 18h19
Resposta à Ellen (223):
Se você não considera ilegal entrar de forma camuflada, sem documentos, sem passaporte, no país alheio, então você é uma anarquista. Você é também, com certeza, uma das milhares de pessoas que tentam pular a fronteira para ali viver de forma clandestina.
Dessa forma, nem aqui no Brasil é legal se viver aqui. Experimente dar uma volta pela madrugada em qualquer capital brasileira e depare-se com um policial que você estará em maus lençóis. Você ainda não se deu conta - para ver o quanto você é irresponsável - que não se pode dar uma passada sem a permissão do Estado, que controla até os nossos pensamentos. Vá para o centro de uma praça, comece a esculhambar qualquer autoridade e ligeirinho você se verá cercada de policiais. Se tiver filho, deixe-o, por alguns momentos sozinho em casa, e, assim que chegar a notícia aos ouvidos dos agentes do Estado que você estará em dificuldades, podendo até perder a custódia da sua criança. Citei esses exemplos apenas para que você tivesse uma idéia de que o Estado a tudo controla. Em alguns países a sua participação é tão sutil que nem percebemos. Também quando nos comportamos como ditam as normas, as coisas se tornam mais fáceis. Há, no entanto, países mais rigorosos no seu controle sobre a população que podem tornar a vida ali um inferno.
Há pessoas que ainda vivem no século passado. Imaginam o Brasil como um paisinho qualquer que vive cheio de problemas, que é verdade apenas a metade.
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Alcides Emanuelli (1962) 23/11/2009 15h55
Alcides Emanuelli (1962) 23/11/2009 15h55
Tentar negar que não existem fronteiras, que não são direitos as Nações terem froteiras e negar a propria organinzação das sociedades.
Se tem preconceitos, se existem resistência e proteção de mercados desses Países, é um direito do povo que é o dono supremo de seu País, sua Patria e quem quiser visitar, entrar, tem que respeitar as leis desses Países.
Inventem de irem para Cuba clandestinamente ou para o Iran, Iraque, e outros mundos que todos são protetores de suas Nações.
Temos que respeitar esses direitos e fazer valer os mesmo, somos donos do Brasil e no Brasil, quem vem aqui tem que respeitar nossas leis.
As grandes cidades estão cheias de bolivianos, tem muito Paraguaio, Argentino no Brasil trabalhando aqui como os Brasileiros estão na Europa e nos Estados Unidos.
Agora respeitamos as leis deles e eles quem está aqui tem que respeitar as nossas leis e assim caminha a humanidade, sendo que nem sempre é assim.
O caso do brasileiro morto por engano na Inglaterra, não importa se estava legal ou ilegal, foi uma fatalidade um azar do rapaz e da policia que se enganou quanto a sua identidade e o matou.
Se a familia dele está de acordo com todos com a indenização e tudo já passou, vamos virar a pagina tambem, se a familia aceita o proposto pela policia Inglesa, quem somos nós para julgar, e não podemos tambem julgar a policia de Londres.
Mais uma pagina que podemos virar e continuar, com irregularidades, mas com respeito a soberania da terra onde estamos vivendo.
sem opinião
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Danilo B. (1) 23/07/2009 14h34
Danilo B. (1) 23/07/2009 14h34
Morei 1 ano em Londres, perto do memorial de Jean Charles (que a alma dele descanse em paz). Apesar de ter ido a Londres, com visto válido e ter deixado a cidade ao término do mesmo, convivi com os chamados "ilegais" ,e estes andam na rua com medo, assustados, pois sabem que isso por lá e crime. Tal medo reflete o comportamento suspeito, largamente mencionado em outros comentários.
Este fator é muito sério para um país que vive sob a sombra do terrorismo, e a Rainha (lê-se aqui o Estado) sempre lutará contra qualquer ameaça. Acho que isso resume bem o caso Jean, claro que não o classifico como ameaça, mas provavelmente o que fez a polícia disparar foi a tensão, o medo, a dúvida. Como todos os ilegais, Jean deveria andar rápido, com certo medo de ser parado e questionado sobre seu passaporte com visto. Este é o caso de centenas de brasileiros na Europa.
Concordo que a polícia britânica deveria tê-lo abordado primeiro e não atirado, violência gera a mesma. Mas também não acho válido brasileiros, feito carpideiras em velório, clamarem por Justiça. Se queremos morar fora, devemos ir legais, devemos jogar na cara deles que obedecemos à lei deles e por isso podemos exigir direitos também, que não somos pobres, foras da lei, primitivos que querem apenas migalhas de pão do banquete real. Se queremos exigir, temos que ter argumentos.
Obs: tanto em sp quanto em londres, nunca sofri nenhum tipo de violência. Posso dizer então que ,ambas as cidades, são seguras.
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Tiago Fernandes (37) 23/07/2009 13h21
Tiago Fernandes (37) 23/07/2009 13h21
Ellen,
Parabéns pelo seu comentário!
Muito bom mesmo.
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Cristiano Santos (80) 23/07/2009 11h57
Cristiano Santos (80) 23/07/2009 11h57
Senhorita Ellen,
maravilhosa suas consideracoes!!
Parabens Mesmo!!
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Renato Dias Baptista (13) 23/07/2009 11h49
Renato Dias Baptista (13) 23/07/2009 11h49
Claro, foi uma grande falha da polícia inglesa. Mas o Brasil não é o melhor exemplo. Também devemos discutir e solucionar as falhas da polícia brasileira e, especialmente, das gigantescas falhas da polícia carioca. O Rio de Janeiro é uma bela cidade que sangra. sem opinião
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josi paz (3) 23/07/2009 11h20
josi paz (3) 23/07/2009 11h20
valeu, morrissey. sem opinião
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Fabrício Carvalho (2) 23/07/2009 11h15
Fabrício Carvalho (2) 23/07/2009 11h15
1º - Se os países de terceiro mundo fossem governados com princípios básicos de justiça social, não teríamos que exportar ilegalmente força de trabalho para que os "desenvolvidos" ofereçam salários e condições de trabalho não oferecidas por aqui.
2º - Não foi falado nada no Brasil sobre a adolescente inglesa Kara que foi sumariamente esquartejada por um brasileiro. Será que a vida dela vale menos que a do Jean Charles por ela não ser de nosso país? Ela não merece um memorial?
3º - Não vejo a opinião pública com a mesma veemência cobrar punição para policias brasileiros que matam pessoas honestas por aqui, como exemplo o caso do dia 21/07/09 onde policiais mataram uma mãe com seu filho de um ano no colo, será que a vida dela valia penos por ela ser moradora do Capão Redondo? Será que ela não merece um memorial por viver em condições abaixo da linha de pobresa em seu próprio país e morrer com seu filho no colo que com muito custo mantia?
4º - Vão construir memoriais para os 30 mil jovens que morrerão assassinados no Brasil entre 2006 e 2012? (dados da ONU - Unicef)
5º - Qual punição será dada para os policiais cariocas que mataram a engenheira e jogaram seu carro em uma lagoa ocutando cadáver? Terá memorial para ela?
6º - Terá memorial a criança executada no Rio de Janeiro no ano passado quando policiais fuzilaram o carro com a mãe e o irmão dentro?
ACORDA BRASILEIRO, EXIJA JUSTIÇA EM SEU PAÍS, NÃO SOU INGLÊS, QUERO JUSTIÇA PARA MEU PAÍS E MEU POVO!
2 opiniões
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Deco Salvador (3) 23/07/2009 10h59
Deco Salvador (3) 23/07/2009 10h59
Se o Jean Charles estivesse em situação legal no país, não agiria como terrorista. A situação de ilegalidade dele causou a própria morte. Não culpo os policiais por atirarem num suposto terrorista. Muitas pessoas morrem nos eventos de terror e merecem uma resposta igualmente agressiva da polícia. A quem interessar possa, imigração ilegal no Reino Unido é CRIME. Portanto, Jean era um criminoso e por isso se evadiu da ação policial. 1 opinião
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Ellen . (223) 05/11/2008 17h51
Ellen . (223) 05/11/2008 17h51
Primeiro: Uma pessoa não pode ser "ilegal". Existem atos ilegais, mas uma pessoa por si só não pode ser "ilegal". Não é "ilegal" um ser humano que habita o planeta terra ser "ilegal" por se deslocar de um lugar para outro.
Segundo: só pobre é "ilegal", ou seja, só pobre que é impedido de se entrar nos países do Norte, já que rico, basta ter dinheiro para tal.
Terceiro: Não existia "imigrante ilegal" quando os ingleses INVADIRAM, EXPLORARAM e ROUBARAM de forma criminosa diversos países ao redor do mundo, principalmente a Africa.
Isto é, os ingleses se "desenvolveram" às custas de outros povos, com o ouro africano, mas agora os africanos não podem compartilhar da festa da "globalização". É como se os ingleses dissessem: "nós somos ricos graças às riquezas e à exploração da mão-de-obra de seus antepassados, mas você não pode entrar aqui, não está convidado!"
Ademais, não existe fronteiras quando o assunto é integração econômica. Ou seja, livre circulação de mercadorias pode, mas de pessoas não!
No México, por exemplo, as empresas norte-americanas podem facilmente e "legalmente" se instalarem no país, enriquecendo às custas de baixos salário, ou seja, da exploração do povo mexicano, agora um mexicano não pode entrar nos EUA!!!
Não é crime um mexicano entrar nos EUA, é crime os EUA não deixa-lo entrar, afinal, os EUA roubaram o Texas do México (rico em petróleo) numa guerra massacrante e desigual em 1848!!!!!!
97 opiniões
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A polícia britânica só atirou depois de "confirmar a suspeição". O que quer dizer isto, confirmar que ele era mesmo um suspeito ou confirmar que ele era um terrorista? Não é possível entender a afirmação policial, que parece tentativa de explicar o inexplicável. Se a Scotland Yard age assim, renegando todos os romances e filmes policiais que vimos, como vai agir a polícia dos países sem a riqueza da Inglaterra? Será preciso traduzir Chico Buarque: "You'd better ask for a thief!" 4 opiniões
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Sergio Cajado (1) 23/10/2008 15h23
Sergio Cajado (1) 23/10/2008 15h23
Claro que ficamos triste pela morte do jovem Jean. So que esta historia esta ocupando muito tempo e espaço da midia. Não deveria ser uma novela para desocupados e sim informações com conteúdo prático. E de mais a mais, todo este clamor publico parece mais com vingança do que com Justiça. 14 opiniões
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