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13/09/2006
-
19h24
da France Presse, em Dubai
da Folha Online
O chefe do grupo terrorista libanês Hizbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que o movimento xiita continua presente no sul do Líbano, um mês depois do fim do conflito com Israel, numa entrevista difundida nesta quarta-feira pela rede de TV árabe Al Jazira.
"A resistência está presente ao sul do rio Litani e em todo o sul do Líbano", declarou Nasrallah na segunda parte da entrevista à emissora. A primeira parte foi transmitida nesta terça-feira.
"Lamentamos que os responsáveis israelenses contem mentiras a seu povo, afirmando que expulsaram o Hizbollah do sul do Líbano e que não o permitiram voltar", acrescentou o chefe do grupo.
Nasrallah disse ainda que seus militantes "estão presentes" na fronteira com Israel. "Ninguém pode nos impedir em nossa terra, de defender nossa terra, nossa honra e nossa pátria".
O Exército libanês iniciou há algumas semanas o envio de 15 mil homens para o sul do país a fim de retomar o controle desta região, conforme a resolução 1.701 do Conselho de Segurança da ONU, que determinou o cessar-fogo entre Israel e o Hizbollah no dia 14 de agosto.
Os soldados libaneses serão apoiados pelos 15 mil militares da Unifil (Força Interina da ONU no Líbano), que deverão se deslocar para o sul do país.
No primeiro trecho da entrevista divulgada ontem, o líder xiita afirmou que a libertação dos dois soldados israelenses seqüestrados somente ocorrerá se Israel soltar Samir al Qantar, um libanês mantido prisioneiro pelo Estado israelense desde 1979.
Nasrallah afirmou que espera a visita de um mediador da ONU ao Líbano na próxima semana para tentar garantir um acordo sobre a troca dos militares seqüestrados em julho.
Ao ser questionado sobre as prioridades futuras do Hizbollah, Nasrallah disse estar "muito preocupado" com os conflitos envolvendo palestinos. "Nossa principal preocupação é esta: nossos irmãos palestinos", afirmou.
O líder pediu aos governos árabes que prestem ajuda política e financeira aos palestinos em sua luta contra a ocupação israelense.
"Nenhum estado árabe do golfo Pérsico usou o petróleo como arma para ajudar os palestinos", acusou Nasrallah.
Ele também advertiu para o perigo que representa o projeto dos EUA para o Oriente Médio e disse que o plano americano "tem como objetivo dividir a região sobre bases étnico-religiosas".
No entanto, Nasrallah afirmou que "nem antes, nem depois do conflito [com Israel] teve ao menos 1% de preocupação de que um conflito sectário pudesse explodir no Líbano".
O dirigente do grupo libanês criticou o primeiro-ministro do Líbano, Fouad Siniora, por ter recebido o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair.
Segundo Nasrallah, Siniora teve uma "conduta desumana" ao receber o primeiro-ministro britânico, "que cedeu os aeroportos de seu país para que Israel transportasse aviões e mísseis utilizados para matar mulheres e crianças libanesas".
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Nasrallah afirma que Hizbollah continua presente no sul do Líbano
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da Folha Online
O chefe do grupo terrorista libanês Hizbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que o movimento xiita continua presente no sul do Líbano, um mês depois do fim do conflito com Israel, numa entrevista difundida nesta quarta-feira pela rede de TV árabe Al Jazira.
"A resistência está presente ao sul do rio Litani e em todo o sul do Líbano", declarou Nasrallah na segunda parte da entrevista à emissora. A primeira parte foi transmitida nesta terça-feira.
"Lamentamos que os responsáveis israelenses contem mentiras a seu povo, afirmando que expulsaram o Hizbollah do sul do Líbano e que não o permitiram voltar", acrescentou o chefe do grupo.
Nasrallah disse ainda que seus militantes "estão presentes" na fronteira com Israel. "Ninguém pode nos impedir em nossa terra, de defender nossa terra, nossa honra e nossa pátria".
O Exército libanês iniciou há algumas semanas o envio de 15 mil homens para o sul do país a fim de retomar o controle desta região, conforme a resolução 1.701 do Conselho de Segurança da ONU, que determinou o cessar-fogo entre Israel e o Hizbollah no dia 14 de agosto.
Os soldados libaneses serão apoiados pelos 15 mil militares da Unifil (Força Interina da ONU no Líbano), que deverão se deslocar para o sul do país.
No primeiro trecho da entrevista divulgada ontem, o líder xiita afirmou que a libertação dos dois soldados israelenses seqüestrados somente ocorrerá se Israel soltar Samir al Qantar, um libanês mantido prisioneiro pelo Estado israelense desde 1979.
Nasrallah afirmou que espera a visita de um mediador da ONU ao Líbano na próxima semana para tentar garantir um acordo sobre a troca dos militares seqüestrados em julho.
Ao ser questionado sobre as prioridades futuras do Hizbollah, Nasrallah disse estar "muito preocupado" com os conflitos envolvendo palestinos. "Nossa principal preocupação é esta: nossos irmãos palestinos", afirmou.
O líder pediu aos governos árabes que prestem ajuda política e financeira aos palestinos em sua luta contra a ocupação israelense.
"Nenhum estado árabe do golfo Pérsico usou o petróleo como arma para ajudar os palestinos", acusou Nasrallah.
Ele também advertiu para o perigo que representa o projeto dos EUA para o Oriente Médio e disse que o plano americano "tem como objetivo dividir a região sobre bases étnico-religiosas".
No entanto, Nasrallah afirmou que "nem antes, nem depois do conflito [com Israel] teve ao menos 1% de preocupação de que um conflito sectário pudesse explodir no Líbano".
O dirigente do grupo libanês criticou o primeiro-ministro do Líbano, Fouad Siniora, por ter recebido o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair.
Segundo Nasrallah, Siniora teve uma "conduta desumana" ao receber o primeiro-ministro britânico, "que cedeu os aeroportos de seu país para que Israel transportasse aviões e mísseis utilizados para matar mulheres e crianças libanesas".
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