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29/09/2006
-
14h06
da Folha Online
O atirador que invadiu uma escola em Bailey, no Colorado, na última quarta-feira (27), fez um grupo de alunas reféns, matou uma delas e, em seguida, se suicidou, supostamente possuía uma lista com nomes de estudantes, informou a polícia nesta sexta-feira.
Duane Morrison, 53, invadiu a escola armado, entrou em uma das salas de aula e fez um grupo de seis alunas reféns. Quatro delas foram liberadas algum tempo depois, mas duas foram mantidas em cativeiro por ao menos três horas.
Quando a polícia decidiu invadir a escola, Morrison matou uma das alunas --uma adolescente de 16 anos-- e cometeu suicídio pouco antes que a polícia entrasse no prédio. Segundo a polícia, todas as seis alunas foram molestadas e ao menos duas delas sofreram abusos sexuais.
Segundo o delegado Fred Wegener, do Condado de Jefferson, antes de invadir a sala de aula, o atirador se aproximou de um estudante da escola com uma lista de nomes de alunas, perguntando por elas. Não ficou claro se o nome da adolescente morta constava na lista.
De acordo com a polícia, Morrison também deixou um bilhete de suicídio para a família antes de invadir a escola. O conteúdo do bilhete não foi imediatamente divulgado.
Imagens do circuito interno de segurança mostram Morrison sentado em seu carro no estacionamento da escola por cerca de 20 minutos, e, em seguida, se misturando aos alunos no momento do intervalo. As imagens foram capturadas cerca de 35 minutos antes do ataque.
Invasão
Segundo a polícia, Morrison --que era de Denver mas atualmente vivia dentro de seu próprio carro-- entrou na escola com duas pistolas e uma mochila e afirmou possuir uma bomba.
Em seguida, ele invadiu a sala de aula e fez as seis alunas reféns. Após liberar quatro das garotas, ele deixou de manter contato com a polícia e disse que "algo aconteceria" às 16h.
Meia hora antes do prazo, uma equipe de polícia utilizou explosivos para abrir um buraco na sala de aula. Em seguida, policiais arrombaram a porta e entraram na sala.
Morrison atirou contra os policiais, matou a adolescente e se matou em seguida. Durante vários disparos de policiais atingiram Morrison, segundo um porta-voz da polícia.
As aulas foram canceladas nas escolas de Bailey até o final da semana, enquanto a comunidade tenta se recuperar da tragédia.
O episódio lembra a morte de 13 alunos na cidade vizinha de Columbine, em 1999, após um ataque realizado por dois estudantes armados, que se mataram em seguida.
Mensagem
A adolescente assassinada acabara de ganhar um celular do pai por seu aniversário de 16 anos. Durante o ataque, a família enviou uma mensagem de texto para a garota: "Como você está?". Em seguida, a adolescente enviou uma resposta: "Amo vocês".
Uma estudante conta que estava na sala de aula quando o atirador invadiu o local e mandou que os estudantes ficassem em pé de frente para a lousa.
"Fiquei arrepiada e rezava para que fosse uma brincadeira", disse a estudante. Em seguida, o homem pediu para que alguns alunos saíssem.
A adolescente diz ter ouvido um barulho similar ao de um tiro depois de sair da sala de aula.
"Ele era um pervertido. Não sei qual era sua motivação, mas certamente não era boa", disse.
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O atirador que invadiu uma escola em Bailey, no Colorado, na última quarta-feira (27), fez um grupo de alunas reféns, matou uma delas e, em seguida, se suicidou, supostamente possuía uma lista com nomes de estudantes, informou a polícia nesta sexta-feira.
Duane Morrison, 53, invadiu a escola armado, entrou em uma das salas de aula e fez um grupo de seis alunas reféns. Quatro delas foram liberadas algum tempo depois, mas duas foram mantidas em cativeiro por ao menos três horas.
Quando a polícia decidiu invadir a escola, Morrison matou uma das alunas --uma adolescente de 16 anos-- e cometeu suicídio pouco antes que a polícia entrasse no prédio. Segundo a polícia, todas as seis alunas foram molestadas e ao menos duas delas sofreram abusos sexuais.
AP |
Duane Morrison, que invadiu escola e se matou após entrada da polícia |
De acordo com a polícia, Morrison também deixou um bilhete de suicídio para a família antes de invadir a escola. O conteúdo do bilhete não foi imediatamente divulgado.
Imagens do circuito interno de segurança mostram Morrison sentado em seu carro no estacionamento da escola por cerca de 20 minutos, e, em seguida, se misturando aos alunos no momento do intervalo. As imagens foram capturadas cerca de 35 minutos antes do ataque.
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Segundo a polícia, Morrison --que era de Denver mas atualmente vivia dentro de seu próprio carro-- entrou na escola com duas pistolas e uma mochila e afirmou possuir uma bomba.
Em seguida, ele invadiu a sala de aula e fez as seis alunas reféns. Após liberar quatro das garotas, ele deixou de manter contato com a polícia e disse que "algo aconteceria" às 16h.
Meia hora antes do prazo, uma equipe de polícia utilizou explosivos para abrir um buraco na sala de aula. Em seguida, policiais arrombaram a porta e entraram na sala.
Morrison atirou contra os policiais, matou a adolescente e se matou em seguida. Durante vários disparos de policiais atingiram Morrison, segundo um porta-voz da polícia.
As aulas foram canceladas nas escolas de Bailey até o final da semana, enquanto a comunidade tenta se recuperar da tragédia.
O episódio lembra a morte de 13 alunos na cidade vizinha de Columbine, em 1999, após um ataque realizado por dois estudantes armados, que se mataram em seguida.
Mensagem
A adolescente assassinada acabara de ganhar um celular do pai por seu aniversário de 16 anos. Durante o ataque, a família enviou uma mensagem de texto para a garota: "Como você está?". Em seguida, a adolescente enviou uma resposta: "Amo vocês".
Uma estudante conta que estava na sala de aula quando o atirador invadiu o local e mandou que os estudantes ficassem em pé de frente para a lousa.
"Fiquei arrepiada e rezava para que fosse uma brincadeira", disse a estudante. Em seguida, o homem pediu para que alguns alunos saíssem.
A adolescente diz ter ouvido um barulho similar ao de um tiro depois de sair da sala de aula.
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