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29/09/2006
-
20h02
da Folha Online
O secretário do Exterior Mexicano, Luis Ernesto Derbez, disse, nesta sexta-feira, que seu governo tentará persuadir o presidente americano, George W. Bush, a não assinar o projeto de construção de um muro de 1.200 quilômetros ao longo da fronteira dos EUA com o México, cujo objetivo é impedir a travessia de imigrantes ilegais.
Em entrevista coletiva, Derbez criticou fortemente a barreira, cujo projeto está sendo votado nesta sexta-feira.
O Congresso Americano abandonou a principal prioridade mexicana: um acordo imigratório que permitisse que mais mexicanos pudessem cruzar a fronteira a trabalhar legalmente nos Estados Unidos.
Bush propôs um programa de trabalho temporário que daria uma prazo de três anos de permanência àqueles que já tivessem trabalho no país.
Ao invés disso, parlamentares focaram em um aumento na segurança da fronteira. O Congresso americano está acelerando o processo de construção de uma cerca dupla de cerca de 1.200 quilômetros na fronteira sul dos EUA.
O anúncio enfureceu o México, que avalia o caso como um processo de militarização da fronteira.
Derbez disse que se o Congresso aprovar aquilo que chamou de muro, o México enviará uma carta condenando fortemente a medida. Indagado por um repórter se o governo tentaria "dissuadir" Bush da decisão, respondeu: "Sem dúvida."
"Trabalharemos para que o presidente Bush e seu governo entendam as razões pelas quais o governo mexicano acha que isto não é a coisa certa a se fazer, pois esse gesto não reflete a amizade entre as nações latino-americanas, caribenhas e os Estados Unidos."
O secretário acrescentou que os migrantes mexicanos "não são terroristas", mas estão apenas procurando oportunidades de trabalho.
O presidente eleito Felipe Calderon, que substituiu Vincent Fox em 1º de dezembro, também se manifestou contra a medida.
Estima-se que haja 11 milhões de mexicanos nos Estados Unidos, dos quais cerca de metade são ilegais. No ano passado, imigrantes mexicanos nos EUA enviaram a seu país natal mais de US$ 20 bilhões, dando ao México sua segunda maior fonte de receita, depois do petróleo.
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México enviará carta de condenação caso EUA aprovem muro fronteiriço
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O secretário do Exterior Mexicano, Luis Ernesto Derbez, disse, nesta sexta-feira, que seu governo tentará persuadir o presidente americano, George W. Bush, a não assinar o projeto de construção de um muro de 1.200 quilômetros ao longo da fronteira dos EUA com o México, cujo objetivo é impedir a travessia de imigrantes ilegais.
Em entrevista coletiva, Derbez criticou fortemente a barreira, cujo projeto está sendo votado nesta sexta-feira.
O Congresso Americano abandonou a principal prioridade mexicana: um acordo imigratório que permitisse que mais mexicanos pudessem cruzar a fronteira a trabalhar legalmente nos Estados Unidos.
Bush propôs um programa de trabalho temporário que daria uma prazo de três anos de permanência àqueles que já tivessem trabalho no país.
Ao invés disso, parlamentares focaram em um aumento na segurança da fronteira. O Congresso americano está acelerando o processo de construção de uma cerca dupla de cerca de 1.200 quilômetros na fronteira sul dos EUA.
O anúncio enfureceu o México, que avalia o caso como um processo de militarização da fronteira.
Derbez disse que se o Congresso aprovar aquilo que chamou de muro, o México enviará uma carta condenando fortemente a medida. Indagado por um repórter se o governo tentaria "dissuadir" Bush da decisão, respondeu: "Sem dúvida."
"Trabalharemos para que o presidente Bush e seu governo entendam as razões pelas quais o governo mexicano acha que isto não é a coisa certa a se fazer, pois esse gesto não reflete a amizade entre as nações latino-americanas, caribenhas e os Estados Unidos."
O secretário acrescentou que os migrantes mexicanos "não são terroristas", mas estão apenas procurando oportunidades de trabalho.
O presidente eleito Felipe Calderon, que substituiu Vincent Fox em 1º de dezembro, também se manifestou contra a medida.
Estima-se que haja 11 milhões de mexicanos nos Estados Unidos, dos quais cerca de metade são ilegais. No ano passado, imigrantes mexicanos nos EUA enviaram a seu país natal mais de US$ 20 bilhões, dando ao México sua segunda maior fonte de receita, depois do petróleo.
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